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PARTE 2 - Coggle Diagram
PARTE 2
Objetivo:
Estudar a herança da resistência da variedade Ouro Negro à ferrugem e à antracnose, bem como verificar a ocorrência de ligação gênica entre estas características.
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População segregante:
A partir de plantas RC3F1 heterozigotas quanto à resistência à ferrugem e a antracnose, foram obtidas 231 sementes RC3F2.
Método de inoculação:
As folhas primárias, com aproximadamente ⅔ do seu desenvolvimento completo, 10 dias após
semeadura, foram inoculadas com uma mistura de uredosporos coletados em diferentes regiões de
Minas Gerais.
Análise estatística:
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Teste do X²
Os números observados de plantas
resistentes e suscetíveis foram comparados com os teóricos esperados.
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Resultados obtidos:
Os dados demonstram que existe uma probabilidade muito baixa (0,015) de que os desvios da razão fenotípica esperada (9:3:3:1) serem devidos ao acaso.
Indicando assim que os genes de resistência à ferrugem e à antracnose presentes no Ouro Negro não segregam independentemente, ou seja, eles
estão localizados no mesmo grupo de ligação.
Distância estimada:
A distância genética entre esses genes é de 12,3 cM, com base na frequência de recombinação estimada pelo programa MAPMAKER.EXP 3.0.
Conclusão:
A resistência do Feijão Ouro Negro tanto a raça de Uromyces appendiculatus como a raça 89 de
Colletotrichum lindemuthianum é monogênica dominante.
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Indicando assim que os genes de resistência à ferrugem e à antracnose presentes no Ouro Negro não segregam independentemente.
Pode-se deduzir, à luz da teoria gene-a-gene, que provavelmente existem nesta variedade blocos de genes de resistência à ferrugem e à antracnose.