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Parasitoses - Coggle Diagram
Parasitoses
Giardíase
Ciclo monoxenico
Forma ativa - trofozoito
Forma inativa (infecciosa) - cisto
Habitat: Intestino delgado (bastante fosfolipídios)
Ingestão de cisto -> começa desencistamento no estomago e dura ate ID -> reproducao -> encistamento -> saida com bolo fecal.
Epidemio: crianças (ate 12 anos), regiões tropicais, higiene precária e baixo nivel econômico, cosmopolita.
Protozoário - Giardia lamblia
Transmissão: pessoa-pessoa/ pessoa-animal/ alimentos e agua contaminados
Patogenia: trofozoito se fixa na mucosa intestinal gerando barreira mecânica e inflamação -> lesoes celulares -> atrofia vilosidades, hiperplasia criptas, aumento permeabilidade e deficiência enzimática -> síndrome da má absorção
Clinica
Maioria assintomático com resolução espontânea em 2 meses
Sintomáticos (agudo): indivíduos não imunes ou com alta carga parasitaria - Diarreia aquosa com odor fétido, gases, distensão abdominal, cólica, esteatorreia
Crônica: diarreia persistente, crescimento físico e cognitivo comprometido
Diagnostico
Exame de fezes
Fezes formadas - método Faust
Fezes diarreicas - método direto ou coloração com hematoxilina férrica
Amostras podem ser negativas por ate 20 dias e no mínimo 3 amostras
Tratamento
Derivados nitroimidazolicos: Metronidazol, Tinidazol e Secnidazol
Albendazol
Nitazoxanida (Annita)
Teníase
Platelminto - verme adulto - T. solium e T. saginata
Ciclo
Tenia no instestino -> ovos/proglotes saem nas fezes -> contaminacao ambiente -> ingestao boi/porco -> desenvolve cisticerco na musculatura -> humano ingere -> cisticerco no intestino
Frequentemente assintomática, mas pode gerar tontura, astenia, apetite excessivo, vomito, dor, abdominal, constipacao ou diarreia, perda de peso
Quadro clinico menos evidente na T. solium
Diagnostico: Exame de fezes - tamisação de fezes
Tratamento: Niclosamida e o Praziquantel.
Amebíase
Protozoário Ameba
E. histolytica -> porta de entrada é a boca, habitat no homem é o intestino grosso, mas no seu ciclo pode ter o caminho extra intestinal podendo habitar o fígado, pulmão, cérebro, pele e causa Amebíase.
E.coli, Endolimax nana e Iodamoeba butschilli -> porta de entrada é a boca, habitat é intestino grosso e não causam doença, uma vez que não são patogênicas
Patogenia
Hospedeiro x Parasita
Resposta imune, carga parasitaria, clima, hábitos sexuais, microbiota intestinal e reinfecções
Aderencia -> citolise por amebaporos e apoptose -> ulceras e invasão celular
Clinica
Maioria Assintomática
Sintomática
Colite amebiana não-disentérica: só cólica, sem disenteria, 2 a 4 evacuações por dia diarréicas ou não.
Colite amebiana disentérica (agudo): 8-10 ou mais evacuações por dia, diarreia muco sanguinolenta, cólica, febre e desidratação
Colite amebiana fulminante: complicações como perfurações, hemorragia, apendicite, peritonite e ileo paralitico.
Amebíase extra intestinal: abcesso hepático (pode ser drenado para pulmão e abdome), lesões cutâneas, problemas cerebrais
Sangue nas fezes associa-se a ameba e não giárdia.
Diagnóstico por exame de fezes
Exame direto com triagem MIF ou formol-éter (fezes formadas) e Faust (diarreicas).
E. histolytica é semelhante a E. díspar, devendo-se fazer o perfil eletroforético.
Tratamento
Secnidazol, Metronidazol, Tinidazol
Teclozam: somente para formas leves e assintomáticas (atua somente intestino)
Antibióticos podem ser utilizados: tetraciclinas, paramomicina.
Criptosporidiase
Cryptosporidium
Ciclo monoxênico: contaminação pelo oocisto -> forma esporozoita no epitélio -> se multiplica por esquizogonia e libera essas formas -> gametas femininas e masculinos -> se fundem e formam zigotos -> liberação do oocisto que contamina o ambiente
Clinica
Imunocompetentes normalmente são assintomáticos
Sintomáticos: Diarreia, dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, perda de apetite e desidratação.
Diagnóstico
parasitológico - pesquisa de oocistos maduros nas fezes, Método de Kinyoun (contraste de fase).
imunológico - detecção de antígenos em amostras fecais e detecção de anticorpos por ELISA.
Tratamento sintomático, sem tratamento específico - nitazoxanida
Cisticercose
Platelminto - larvas
Ciclo
Ingestão do ovo de T. solium -> formação de cisticerco em varias partes do organismo humano (musculo, coração, SNC e olhos)
Diagnostico
Método imunológico: Elisa, IFI, WB e PCR
Imagem: RX e TC
Tratamento: Praziquantel,e Albendazol com associacao de corticoides e anticonvulsivantes
Himenolepíase
Ciclo monoxenico - ovos ingeridos -> criptas das microvilosidades -> larvas -> adultas -> após 14 dias morrem
Ciclo heteroxenico - pulgas e coleópteros ingerem o ovo, e dentro deles, irá desenvolver a cisticercose. Quando humanos ingerem pulgas e coleópteros desenvolvem o verme adulto.
Hymenolepis nana - Tenia anã
maioria Assintomática, mas com muitos parasitas, pode causar perda de apetite, dor abdominal, diarreia e ataques epileptiformes,
Outras
Ascaridíase - dor abdominal e desconforto abdominal. Importante repetir o tratamento, pois o medicamento só atua no verme adulto. Casos com alta parasitemia não dá o vermífugo, e sim outro medicamento que faz verme desgrudar no intestino e saia ainda vivo.
Tricuríase - lesão epitélio, aumenta peristaltismo, gera cólica, dor abdome. prolapso retal e diarreia
Esquistossomose - quando os ovos tentam passar pelas veias mesentéricas inferiores, atravessam a mucosa, chegando ao intestino, levando a fibrose, dor abdominal e cólica.