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TONTURA - Coggle Diagram
TONTURA
VERTIGEM
sensação falsa de movimento, principalmente, com tudo girando
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CAUSA PERIFÉRICA
dura de segundos a minutos: VPPB-episódios rrecorrentes, associado a náuseas/vômitos, agrava com alteração posicional
dura horas a dias: Doença de Ménièri-episódios súbitos e recorrentes; Neurite vestibular aguda-episódio súbito e sustentado, infecção vírica prévia
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CAUSA CENTRAL
enxaqueca vestibular-episódios súbitos e recorrentes, cefaleia tipo enxaqueca, náuseas, vômitos e/ou fono-fotofobia
Doença cerebrovascular/Neoplasia intracraniana-episódio súbito e sustentado, episódios recorrentes em crescendo, déficits neurológicos
vertigem pouco sintomática, nistagmo espontâneo vertical ou variável, nistagmo posicional sem período de latência
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EXAMES COMPLEMENTARES
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avaliação de especialista na presença de alguns fatores de alerta: vertigem incapacitante ou ataxia; tontura persistente por mais de 4 semanas; doenças localizadas no labirinto, com ou sem vertigem
EXAMES DE IMAGEM
RM: com urgência em paciente com vertigem, deve ser solicitada frente a sua associação a um ou mais dos sintomas
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exame neurológico oculomotor; reflexo vestibulocular de cabeceira; teste posicional; avaliação da marcha; exame auditivo
DIAGNÓSTICO
avaliação neurológica, otoscopia, acumetria (lembrar do teste do sussurro, Rinne e Webber com o diapasão), pesquisa de nistagmo, manobras de provas vestibulares, verificação de marcha
anamnese detalhada: tempo de duração do sintoma, fatores desencadeantes, sintomas associados, perda da consciência, uso de medicações, quedas.
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Já a vertigem, sugere deiscência do canal semicircular anterior (raro)
início abrupto dos sintomas sugere etiologia vascular, seja esta central (acidente vascular encefálico em cerebelo) ou periférica (isquemia de labirinto)
TESTE DE EQUILÍBRIO
Babinski-Weil: periférico-desvio para o lado lesado; central-marcha instável (paciente anda para frente (5-6 passos) e volte de costas com olhos fechados-tendência de desvio da marcha para o lado do labirinto lesado)
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Romberg: periférico-desvio para o lado lesado; central-sem lado preferencial (paciente fica de pé com pés juntos e olhos fechados-teste mais quando estabilidade corporal é mantida com olhos abertos, mas não sem a informação visual)
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PROVAS VESTIBULARES
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TESTE DE UNTERBERGER: paciente executa 90 passos, sem deslocar-se
TESTE DE FUKUDA: considerados resultados patológicos se houver deslocamento maior que 1 m e/ou rotação superior a 30°
DIX-HALLPIKE do lado direito para observação do nistagmo induzido pelo posicionamento da cabeça (paciente passa rapidamente da posição sentada à deitada com cabeça pendente na maca (30°) e rodada lateralmente a 45° com a orelha a ser testada voltada para o solo
TESTE DE ROMBERG: é positivo quando a estabilidade corporal pode ser mantida com os olhos abertos, mas não sem a informação visual
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TRATAMENTO
benzodiazepínicos (vertigem mais crônica): eficazes nas vertigens (clonazepam, diazepam)
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anticolinérgicos: diminuem a frequência de descarga nos núcleos vestibulares (glicopirrolato e escopolamina)
direcionado quanto à causa base, seja ela periférica ou central
anti-histamínicos: usados no tratamento das vertigens (cinarizina, flunarizina, dimenidrinato-dramin)
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descartada patologia central como causa da tontura: tem-se tratamento sintomático e tratamento da doença: clonazepam, dimenidrinato ou meclizina.
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EPIDEMIOLOGIA
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ESCLEROSE MÚLTIPLA: a vertigem é o sintoma inicial em cerca de 5% dos pacientes com esclerose múltipla
VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA: é a mais comum de vertigem (17% dos pacientes com vertigem); 40-60 anos (contudo, pode acometer até bebês)
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SÍNDROME DE MÉNIÈRI: comum em adultos, entre 20-60 anos
NEURITE VESTIBULAR AGUDA: 2° tipo mais frequente de vertigem (3-9% dos casos de tontura persistente)
DESEQUILÍBRIO
sem a sensação ilusória de rotação característica da vertigem com origem cerebelar; parkinsoniana ou por lesões de nervos
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PRÉ-SÍNCOPE OU LIPOTÍMIA
por vezes acompanhada de sensação de calor, diaforese, náuseas e borramento visual
apresentando origem cardiovascular (vasovagal, ortostática, arritmias).
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ETIOLOGIA
ou seja, do órgão vestibular na orelha interna até a entrada do nervo vestibular no tronco encefálico
as causas de tontura podem ser fruto de vestibulopatias periféricas, distúrbios decorrentes do sistema vestibular periférico
as tonturas podem apresentar origem estrutural, vascular, infecciosa, tóxica ou idiopática
TONTURA INESPECÍFICA
sintomas não possíveis de categorizar como vertigem, pré-síncope ou desequilíbrio
como por exemplo, hipotensão, hipoglicemia ou fóbica
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VESTIBULAR PERIFÉRICO
ataxia, quedas e rolamentos
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VESTIBULAR CENTRAL
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nistagmo horizontal, rotatório e vertical
ataxia, quedas e rolamentos
QUADRO CLÍNICO
PERIFÉRICO
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nistagmo periférico: menos de 1 min de duração, vertigem frequente
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CENTRAL
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sintomas neurológicos (diplopia, alteração na voz, alterações de sensibilidade e déficit de força
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sendo mais comum, estando relacionados ao canal semicircular posterior
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nistagmo central: mais de 1 min de duração, vertigem mínima ou ausente
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