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DISFUNÇÃO ERÉTIL, Fisiologia da ereção, Grupo 02
Tutora Ana Mackartney
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DISFUNÇÃO ERÉTIL
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6.Fisiopatologia
A DE é uma condição multifatorial, onde um conjunto de fatores de risco podem atuar para promover DE como um evento final.
Fator vascular:
A aterosclerose pode bloquear parcialmente o fluxo sanguíneo para as pernas (vasculopatia periférica).
As artérias que vão ao pênis também são obstruídas, diminuindo a quantidade do fluxo sanguíneo para o pênis e causando a DE.
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Doença de Peyronie
Formação de um tecido cicatricial que pode se estender ao tecido erétil (corpo cavernoso), causando disfunção erétil.
Fator neurológico:
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Doenças como Alzheimer e doença de Parkinson podem levar à DE pelo efeito direto sobre o mecanismo da ereção ou pela diminuição da libido.
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Fator endócrino:
O diabetes ocasiona DE por conta das lesões neurológicas (polineuropatia) e vasculares (vasculopatia).
No DM, a exposição prolongada à glicose leva à glicação não-enzimática de proteínas plasmáticas e das membranas celulares.
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A obesidade visceral está associada a aumentos nos níveis de peptídeo C, glicose e insulina.
Medicamentos e Drogas:
Anti-hipertensivos do tipo beta-bloqueadores potencializam a atividade alfa1-adrenérgica levando à DE.
Antiandrogênicos usados para fins de castração química (gosserrelina), levam à diminuição acentuada da libido.
O uso prolongado da nicotina também induz uma diminuição crônica da síntese e da disponibilidade de óxido nítrico (NO).
O alcoolismo crônico pode resultar em disfunção hepática, decréscimo dos níveis de testosterona e aumento dos níveis de estrogênio.
Podendo apresentar também casos de polineuropatia alcoólica que afeta diretamente a inervação peniana.
5.Etiologia
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Independentemente do fator etiológico, acredita-se que na disfunção erétil haja um problema básico
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Ereção primeiro efeito
Estímulos visuais, psíquicos ou físicos
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A disfunção erétil (DE), também chamada de impotência sexual, é a dificuldade de manter a ereção peniana, em pelo menos 50% das tentativas, por tempo suficiente para permitir a penetração vaginal e a satisfação sexual.
Pode ser um sinal de doenças crônicas em atividade ou mesmo problemas psicológicos, afetando a qualidade de vida dos pacientes e de suas parceiras.
3.Epidemiologia
A DE é comum em homens com doenças sistêmicas, como hipertensão, doença isquêmica vascular, diabetes mellitus, e sua prevalência aumenta com a idade.
Considerando a estratificação por faixa etária, estudos confirmam disfunção erétil completa em 5% dos homens com 40 anos e em 15% dos homens com mais de 70 anos.
Entre a quinta e a sexta década de vida, a probabilidade de DE completa triplicou, passando de 5,1 para 15%
No Brasil, cerca de 25 milhões de homens com mais de 18 anos sofrem algum grau de DE, e que aproximadamente 11 milhões tenham disfunção moderada ou severa.
A taxa de incidência da disfunção erétil em homens brasileiros foi de 65,6 casos por 1.000 pessoas/ano.
Nos EUA em homens entre 40 e 70 anos, observou-se uma prevalência de 52% com DE. No Brasil nessa mesma faixa etária houve 48,8%.
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8.Diagnóstico
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- PA;
- IMC;
- Circunferência Abdominal (investigando fatores de risco cardiovascular)
- Pênis;
- Toque retal --> investigar um possível CA;
- Testículos --> investigando sinais de hipogonadismo)
- Investigação detalhada dos fatores de risco são fundamentais na investigação diagnóstica.
- Avaliação de aspectos psicossociais, religiosos e conjugais devem sempre ser abordados durante a consulta médica.
Alguns questionários podem ser utilizados, embora não sejam fundamentais.
- O questionário mais utilizado é o IIEF (International Index of Erectile Function) com 15 itens ou IIEF-5 (versão resumida) com 5 itens.
- São úteis para avaliar a função erétil basal, avaliar a resposta ao tratamento utilizado e a elaboração de ensaios clínicos.
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Exames complementares laboratoriais, devem incluir:
- Hemograma completo, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, testosterona total e perfil lipídico.
- Dependendo da presença de fatores de risco específicos e outras comorbidades, exames adicionais podem ser necessários.
- Em casos de reversão: prolactina, exames tireoidianos, podendo demostrar que esse paciente pode ter um adenoma hipofisário.
- Quando há suspeita de risco cardíaco intermediário ou alto, as atividades sexuais devem ser suspensas até que a avaliação adequada seja realizada por um cardiologista.
Exames Complementares
- Como teste de ereção fármaco-induzida (TEFI);
Avalia a qualidade da ereção por meio da injeção intracavernosa de drogas vasoativas — substâncias com efeitos vasculares de resposta rápida e curta.
Avalia o ramo terminal da divisão anterior da artéria ilíaca interna, fornecendo vascularização para a genitália externa
Avalio o tamanho do pênis, o fluxo vascular erétil do paciente.
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- A revascularização peniana em casos selecionados pode ser curativa para pacientes com histórico de trauma pélvico com lesão arterial.
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9. Tratamento
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Fazem parte da terapêutica e da prevenção: mudanças no estilo de vida e tratamentos para obesidade, dislipidemia, cessação do tabagismo e alterações cardiovasculares.
Abordagem farmacológica
Inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5): essa é a primeira linha de tratamento. São contraindicados em pacientes em uso de nitrato e devem ser dados com cautela a pacientes em uso de bloqueadores alfa-adrenérgicos (risco de hipotensão).
Sildenafila: iniciar com 50 mg, cerca de 1 hora antes da relação; se efeitos colaterais não forem tolerados, 25 mg; se não obtiver o efeito com 50 mg, aumentar para 100 mg;
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Tadalafila: iniciar com 10 mg e diminuir para 5 mg ou aumentar para 20 mg, conforme a necessidade; sua ação se inicia em cerca de 30 minutos. Para uso contínuo de tadalafila, a dose recomendada é de 5 mg todos os dias, no mesmo horário;
A escolha da droga deve ser baseada na preferência do paciente, custo da medicação, comodidade posológica, tempo de duração do efeito e perfil de efeitos adversos;
Reposição de testosterona: quando há baixos níveis séricos dos hormônios, sugere-se a procura de um médico especialista.
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Dispositivos a vácuo, drogas penianas autoinjetáveis, alprostadil intrauretral: são todos tratamentos considerados de segunda linha.
Agentes utilizados na terapia de injeção: alprostadil (mais comum), fentolamina e papaverina.
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Psicoterapia: sozinha ou combinada à medicação ajuda nos casos em que há transtorno de humor ou ansiedade associados e quando há um componente situacional.
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Grupo 02
Tutora Ana Mackartney
- Nara Azevedo
- Fernanda Bandeira
- Idelgardes de Morais
- Shara Hozana
- Stefane Oliveira
- Adriane Gontijo
- Pedro Carvalho
- Hérika Mota
- Elza Armondes