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ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO - Coggle Diagram

- - - - Fator de melhora: vômito
  - - - TAX = 38º
      - Pulso = 105 bpm
      - PA = 140/80mmHg
      - FR = 24mpm
    - - Distendido, presença de marca cirúrgica bem cicatrizada em linha média. Abdome sensível, sem massas e peritonite.
        Sons intestinais: hipostilos, com surtos ocasionais de alta tonalidade. Não foram identificadas hérnias.
    - - O exame retal nao revela massas e não há fezes na ampola retal.
- - - - de localização central/periumbilical
    - - uma vez que o conteúdo colônico é esvaziado normalmente nas fases iniciais
    - - pode sugerir comprometimento vascular
    - - gradualmente podem desaparecer devido a fadiga da musculatura lisa
      - chamada peristalse de luta
        
        apresentando aumento do timbre
        
        conhecido caracteristicamente como som metálico a ausculta
  - - - associada à distensão abdominal
    - - comprometimento vascular com isquemia
      - necrose
      - perfuração
    - - ocorre principalmente em pacientes com válvula ileoecal competente (75%)
        
        gerando obstrução em “alça fechada”,
      - habitualmente na presença de tumores obstrutivos de cólon esquerdo ou sigmoide
    - - sinais de desidratação ou choque hipovolêmico
      - se presença de sensibilidade/reatividade à palpação abdominal
        
        pode sugerir peritonite secundária ao estrangulamento de alças
      - presença de massas abdominais
        
        sugere processo inflamatório ou neoplásico
- - - - Constipação persistente inexplicada e distensão abdominal
      - Considerando os processos malignos, perda de peso, anorexia, e dor abdominal são os sintomas mais frequentemente citados
      - A gravidade da dor depende do local e tamanho da lesão, se a obstrução presente é parcial ou completa ou ainda, se ocorreu perfuração
    - - Sem tratamento, pode evoluir para óbito por perfuração do cólon e sepse abdominal grave
      - É mais comum em mulheres jovens e pode ser causado por aderências de cirurgias prévias, má rotação com falha da fixação ileocecal e lesões obstrutivas do cólon
      - A tomografia computadorizada é o método diagnóstico preferencial e pode demonstrar complicações como isquemia e perfuração.
        
        A imagem tomográfica patognomônica é o “sinal do giro”, composto por círculos espiralados e concêntricos formados pela torção do mesocólon
    - - A intussuscepção é a telescopagem de uma porção do intestino (intussusceptum) dentro de um segmento adjacente (intussuscipiens)
      - O diagnóstico é feito por ultrassonografia. O tratamento é com enema aéreo ou cirurgia se o enema não for bem-sucedido ou se houver perfuração
    - - causada pela impactação de cálculos biliares no trato gastrointestinal, sendo este evento secundário à formação de uma fístula biliodigestiva
      - O quadro clínico é insidioso e, muitas vezes, não há sinais específicos de doença biliar, o que dificulta o diagnóstico
    - - Corpos estranhos podem ficar presos em diversas partes do trato digestivo como esôfago (a ocorrência mais comum), estômago, intestino e reto
      - A maioria dos corpos estranhos é expelida sem tratamento, mas alguns precisam ser removidos por endoscopia, por cirurgia ou manualmente
    - - A formação das aderências começa no momento em que ocorre a descontinuidade da integridade peritoneal e é iniciada a resposta endócrino-metabólica a nível celular para reparo do defeito causado na superfície do peritônio
      - As re-operações por aderências são extremamente difíceis com alto potencial de morbidade por lesão iatrogênica de alças intestinais.
- - - - A conduta conservadora pode ser indicada em casos de bolo de áscaris, invaginação intestinal, volvo ou torção de sigmoide, fecaloma e aderências
      - Em detalhar:
        
        Descompressão: sonda nasogástrica sob aspiração inserida para descomprimir o intestino proximal
        
        Reposição hidroeletrolítica: administrar fluidos intravenosos para repor perdas e para manutenção de aporte contínuo até que seja retomada a ingestão oral. Podem ser usadas soluções Ringer, Hartmann ou salina a 0,9% (com 20mmol/L de potássio nos dois últimos).
        
        Monitorar débito urinário: por meio de sonda urinária de longa permanência.
        
        Antibioticoterapia: iniciada antes da abordagem cirúrgica em pacientes com estrangulamento e/ou perfuração.
      - Tratamento Cirúrgico: indicado em situações com causa subjacente que necessita de tratamento, como tumor ou hérnias diante de falha no tratamento conservador ou quando houver sinais de irritação peritoneal.
        
        O procedimento de escolha depende da causa da obstrução, de comprometimento vascular e da condição clínica do paciente
        
        Se não houver histórico de aderências deve-se realizar laparotomia exploradora de forma precoce.
        
        A condição clínica do paciente deve ser melhorada antes do procedimento cirúrgico para reduzir a morbimortalidade associada ao quadro obstrutivo.
        
        Em caso de estrangulamento, após liberação de aderências, deve-se avaliar a viabilidade da alça acometida, analisando integralidade da camada serosa, coloração rósea, peristaltismo visível, pulsação de vasos mesentéricos.
        
        Em casos de inviabilidade de alça deve-se proceder à ressecção do segmento com anastomose primária ou confecção de estoma, dependendo da condição do paciente.
        
        Em obstruções colônicas o primeiro passo é descomprimir.
        
        Se houver lesão de cólon direito deve-se fazer hemicolectomia direita seguida de ileotransversoanastomose.
        
        Em situações com contaminação grosseira e peritonite é ideal realizar estoma temporário, e evitar anastomose primária.
        
        Em obstruções do cólon esquerdo, sigmoide e reto pode-se realizar colostomia derivativa, à Hartmann ou ressecção com anastomose primária e irrigação de cólon.
      - Tratamento Conservador: - Volvo de sigmoide através de descompressão por retossigmoidoscopia
        
        Intussepção intestinal pode ser corrigida com uso de enema opaco quando o contraste supera o fator obstrutivo
        
        Em caso de síndrome de Olgivie pode ser usada colonoscopia.
        
        Com distúrbios de motilidade deve-se prosseguir à reposição hidroeletrolítica, à colocação de sonda nasogástrica e tratamento de causa subjacente.
  - - - É variável e depende de alguns fatores: sítio e tempo da obstrução, presença ou não de complicações, grau de contaminação e status clínico do paciente.
      - Obstrução intestinal alta: dor abdominal em cólica, distensão abdominal, parada de eliminação de fezes e gases, ruídos hidroaéreos aumentados, dor constante, de início súbito e com aumento de intensidade, íleo paralítico, náuseas e vômitos, dilatação dos segmentos intestinais que pode levar a comprometimento vascular com isquemia, necrose e perfuração,