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DISFUNÇÃO ERÉTIL - Coggle Diagram
DISFUNÇÃO ERÉTIL
PROGNÓSTICO
variável
casos mais difíceis para tratamento
diabéticos
pacientes submetidos a prostatectomia radical
PREVENÇÃO
preservar o aporte sanguíneo
controle do peso
atividade física
cessar tabagismo
controle da PA
controle da glicemia
Etiologia
As causas de DE podem ser classificadas como de etiologia psicológica, orgânica ou ainda uma combinação de ambas
As causas psicogênicas mais comuns incluem
ansiedade de desempenho, transtornos psiquiátricos (ansiedade e depressão) e conflitos no relacionamento
Entre os fatores orgânicos, encontram-se causas
vasculares, endócrinas, neurológicas, relacionadas a drogas e a intervenções urológicas.
Fatores de risco
Doenças neurológicas
Doenças vasculares:
Doenças hormonais:
Medicamentos
Distúrbios psicológicos:
Tabagismo
Álcool
FISIOPATOLOGIA
Etiologia vascular
Doença traumática arterial, a aterosclerose e
a hipertensão arterial sistêmica (HAS)
principais causas de DE vasculogênica
A HAS pode estar diretamente relacionada à diminuição da
quantidade de óxido nítrico (NO)
Essencial para a ereção peniana
A HAS também causa interferência hemodinâmica
provocada pela utilização de
medicamentos anti-hipertensivos
Etiologia endócrina
DM
resultante de suas complicações
Doenças vasculares
Hipertensão arterial Sistêmica
Obesidade
Neuropatia
artérias penianas são de pequeno calibre
obstrução de seu lúmen
pode ocorrer antes da angina pectoris
DE um marcador precoce para problemas mais graves
exposição prolongada à glicose
glicação não-enzimática de proteínas plasmáticas e das
membranas celulares
depositar na camada
subendotelial
grande liberação de radicais livres que reagem com o NO gerando um potente oxidante (peroxinitrito)
de maneira direta,
inativar o NO endotelial impedindo a vasodilatação
endotélio-dependente
SM
mais suscetíveis a desenvolverem DE
o principal aspecto
da síndrome presente em homens com DE é a HAS
disfunção dos hormônios sexuais
A testosterona e seu metabólito (5
α-di-hidrotestosterona)
estimulam a expressão do gene
NOS (óxido nítrico sintetase)
aumenta os níveis de
NO no tecido erétil do corpo
cavernoso
importante vasodilatador
obesidade visceral está associada a aumentos nos
níveis de peptídeo C, glicose e insulina
desempenhando um efeito negativo sobre os níveis de testosterona
Etiologia neurológica
doença de Parkinson
Relacionado ao déficit de dopamina
a regulação central da ereção é dependente
da estimulação dopaminérgica
NIvel de testosterona diminuído nesses pacientes
demências
doenças
desmielinizantes
lesões medulares em níveis que afetam
a ereção e/ou a ejaculação
estímulo
sensitivo
para a ereção
conduzido pelo nervo pudendo
até o centro reflexo da medula
contém o sistema
nervoso autônomo parassimpático
leva à vasodilatação das artérias penianas
maior fluxo de sangue para os corpos cavernosos
estímulo
psicogênico
gerado no sistema nervoso centra
através de estímulos visuais, táteis e fantasias sexuais
Para um melhor desempenho da ereção, esses dois estímulos agem em conjunto
lesão medular acima do cone medular sem afetar a cauda equina, não há ereção psicogênica
persistindo a reflexa
Já com uma lesão no
cone medular ou na cauda equina
não haverá a ereção
reflexa
podendo persistir a psicogênica
Etiologia relacionada as drogas
Álcool
doses pequenas inicialmente
promovem um aumento da ereção e do desejo sexual devido ao seu efeito vasodilatador
grandes
quantidades
podem causar sedação,
diminuir a libido e causar uma disfunção sexual transitória
alcoolismo crônico
disfunção hepática
decréscimo dos níveis de testosterona e um aumento dos níveis de estrogênio
Também pode apresentar polineuropatia alcoolica
Afeta diretamente a inervação peniana
tabagismo
prevalência de DE duas
vezes maior quando comparados a não-fumantes
alterações morfológicas do endotélio e ao estresse oxidativo
produzido sobre as células
uso prolongado da nicotina
também induz uma diminuição crônica da síntese e da disponibilidade de óxido nítrico (NO)
Etiologia relacionada à intervenção urológica
principal causa de DE
em pacientes com câncer de próstata
prostatectomia
reduz a função sexual em até 60% dos pacientes
submetidos a cirurgia dentro de 2 anos e chegar a níveis de 80% em 8 anos
Se relaciona também a outros fatores como
psicológicos
Idade
DEFINIÇÃO
A disfunção erétil (DE) é a “incapacidade recorrente de obter e manter uma ereção que permita atividade sexual satisfatória”
A DE não constitui uma doença, mas sim, uma manifestação sintomatológica de patologias isoladas ou associada
EPIDEMIOLOGIA
A DE é a mais comum disfunção sexual que acomete homens após os 40 anos – estima-se que mais de 100 milhões de homens no mundo tenham algum grau de DE.
O estudo de maior relevância epidemiológica sobre o assunto, devido a sua rigorosa metodologia, foi o Massachusetts Male Aging Study (MMAS), entre 1987 e 19891.
Utilizou-se uma amostra aleatória de 1290 homens, de 40 a 70 anos, em 11 cidades randomizadas do estado de Massachusetts, EUA.
Os resultados apontaram uma prevalência global de DE de 52%, sendo que 17% foram classificados como de grau leve, 25% de grau moderado e 10% de grau severo
12,4 casos/1000 homens aos 40 anos, 29,8 casos/1000 homens aos 50 anos de idade e 46,4/1000 homens aos 60 anos.
Embora seja evidente o aumento dos casos com a idade, a DE não é uma consequência inevitável do envelhecimento
Tratamento
Segunda linha: autoinjeção intra cavernosa
A prostaglandina E1 tem sido bastante eficaz, alcançando sucesso em 79% dos casos
O efeito colateral mais importante da PGE1 é dor no local da sua aplicação
Terceira linha: implante de prótese peniana.
próteses penianas infláveis
constituídas por mecanismos hidráulicos contidos por silicone
Primeira linha: inibidores da PDE5 (tratamento oral) e/ou psicoterapia;
Inibidores da PDE5
são vasodilatadores, agem impedindo que essa enzima, presente no corpo
cavernoso, transforme o GMP cíclico em GMP, mantendo o estado da ereção
São indicados na terapia
oral sob demanda em homens portadores de DE de causa orgânica, psicogênica e mista
Sildenafila,Tadalafila,Vardenafila,Iodenafila
Psicoterapia
tratamento da disfunção erétil psicogênica
Diagnóstico
Nível de testosterona
Avaliação clínica
Triagem para depressão
CLASSIFICAÇÃO
Índice Internacional de Função Erétil (IIEF)
Normal = 26-30
Leve = 22-25
Leve a moderada = 17-21
Grave = 1-10
Moderada = 11-16
Composto por 15 questões, agrupadas em cinco domínios: função erétil, orgasmo, desejo sexual, satisfação sexual e satisfação geral
Após apresentação da queixa, o médico deve investigar o histórico sexual do paciente e de sua(seu) parceira(o) (preferências sexuais, ansiedade quanto ao desempenho sexual, repertório sexual, atração pela(o) parceira(o), conflito no relacionamento, entre outros)
Quociente Sexual Masculino (QSM)
composto por 10 questões que abrangem os seguintes domínios da função sexual: desejo, autoconfiança sexual e autoestima, qualidades da ereção e do controle da ejaculação, capacidade de atingir o orgasmo, satisfação geral do indivíduo e de sua parceira com as preliminares e o intercurso.
10 questões, respondidas em uma escala que varia de 0 a 5, o valor é multiplicado por 2 gerando um índice que varia de 0 a 100
Resultados entre 82-100 indicam bom a excelente desempenho/satisfação sexual, 62-80, regular a bom, 42-60 desfavorável a regular, 22-40, ruim a desfavorável, 0-20, nulo a ruim
QUADRO CLÍNICO
Atrofia ou ausência testicular
Doença vascular periférica
Incapacidade de obter e manter a ereção
Ansiedade
Redução do tamanho e rigidez peniana