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CRIPTORQUIDIA - Coggle Diagram
CRIPTORQUIDIA
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TRATAMENTO
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Orquidopexia
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fixa-se o testículo no fundo da bolsa escrotal, entre o músculo dartos e a pele
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Definição
É um termo de origem grega que significa “testículo escondido” (cripto = escondido + orquis = testículo) . A criptorquidia ocorre, portanto, quando um ou ambos os testículos não se encontram na bolsa escrotal no momento do nascimento do bebê.
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Epidemiologia
Dois terços dos testículos descem espontaneamente nos primeiros 4 meses de vida. Assim, cerca de 0,8% dos lactentes exigem tratamento.
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Cerca de 3 a 5% dos bebês nascidos a termo (isto é, após 37 semanas de gestação) apresentam pelo menos um testículo que não completou o seu trajeto de descida.
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Em 90% dos casos, a criptorquia é unilateral. É mais comum que o testículo criptorquídico seja o esquerdo.
Em 80% dos pacientes, o testículo criptorquídico é palpável em algum ponto ao longo do canal inguinal.
Nos casos dos bebês prematuros, a incidência é bem maior, próxima dos 30%.
PROGNÓSTICO
COMPLICAÇÕES
sequelas, sendo as mais comumente associadas são:
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Sob temperaturas elevadas, os testículos sofrem alterações progressivas
primeiramente nas células germinativas, depois em outras estruturas, acarretando diminuição dos túbulos seminíferos e fibrose peritubular
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Essas alterações aumentam nos casos bilaterais e conforme a idade em que for realizada a correção cirúrgica
corrigir o TND durante e primeiro ano de vida, esses danos podem não ser completamente reversíveis com o tratamento cirúrgico, mas há vantagens quando realizado antes dos 2 anos de idade.
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A incidência de torção testicular também parece ser maior nos TND que nos situados na bolsa escrotal.
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EMBRIOLOGIA
Descida transabdominal
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Encurtamento do gubernáculo, diferenciação testicular e desenvolvimento do músculo cremastérico
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Encurtamento do gubernáculo pelo IFG-BP3, produzidos pelas células de Leydig
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Diagnóstico diferencial
Nos casos de testículos impalpáveis bilaterais, deve-se fazer diagnóstico diferencial entre anorquia
dosagem hormonal de testosterona, LH e FSH
Se as dosagens de LH e FSH estiverem muito altas, a anorquia é provável.
estimular com hormônio (gonadotrofina coriônica, na dose de 1.500 mg, intramuscular – IM), 1 vez/dia, em três doses em dias alternados e, no oitavo dia, repetir a dosagem de testosterona
Se a testosterona elevar-se, é sinal de que
deve existir testículo, sendo necessária a abordagem cirúrgica
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Desde o nascimento foi notada alguma alteração em relação aos testículos e se, além disso, foi notada alguma tumoração na região inguinal.
Deve‐se inspecionar a bolsa escrotal, procurando sinais de hipotrofia
Se não houver sinais de hipotrofia na bolsa escrotal vazia, pode ser um caso de testículo retrátil
Devem ser palpadas as regiões inguinal, crural e perineal, na tentativa de palpar um testiculo
Com a criança deitada, tenta palpar o testículo com a mão esquerda entre a espinha ilíaca anterossuperior e o púbis. Se for palpável, é deslocado para a bolsa e mantido nessa posição enquanto a mão direita tenta levá‐lo até o fundo da bolsa
Se com essa manobra o testículo não chegar ao fundo da bolsa ou chegar apenas a sua raiz, é considerado testículo ectópico ou criptorquídico
Se o testículo é levado ao fundo ou à metade da bolsa escrotal, permanecendo nesse local sem retração, trata‐se de um caso de testículo retrátil
Quando não se podem palpar os testículos com essas manobras, é possível que se esteja diante de um testículo intra‐abdominal ou ausente