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Abdome hemorrágico - Coggle Diagram
Abdome hemorrágico
Caso
Mulher, 26 anos
Dor abdominal
Dor intensa (8) e em cólica
Dor entorpecente periumbilical e deslocou para região abdominal inferior esquerda
Duração
Há 6h com piora
Sangramento vaginal sem coágulos
Náuseas
DUM há 2m
Ausência da menstruação sugere gravidez ectópica
Sensibilidade à palpação do abdome
Sem dor a descompressão
Útero aumentado e indolor a palpação
Ausência de massas e sensibilidade nos anexos
Leucocitose
Indicam gravidez ectópica
Beta-hCG aumentado
USTV
Útero vazio, sem massas nos anexos, nem presença de líquidos
Grau de choque
Grau 2
PA: 120x76mmHg
FC: 105bpm
Intervenção
Salpingostomia
Metotrexato
Conduta expectante
Vacinas pós esplenectomia
Qual o risco caso não haja vacinação?
Infecção e sepse
Para prevenção de sepse
Anti-pneumocócica
Anti-meningocócica
Anti-Haemophilus tipo b
Demais imunizações adequada para a idade do paciente
Anamnese
Dor abdominal
início
Irradiação
Duração
Cronologia da dor
Localização
Tipo
Intensidade
Fatores de melhora e piora
História prévia de sangramento abdominal
História ginecológica
História menstrual
Medicamentos em uso
AINES
Anticoagulantes
Agentes antiplaquetários
Sintomas associados
Hematoquezia
Hematêmese
Mudança nos hábitos intestinais
Emagrecimento excessivo
Etiologias
Gravidez ectopica
Causa de abdome hemorrágico em ginecologia
Consiste em uma gravidez extrauterina, fora da cavidade uterina
Na tuba uterina
Maior parte dos casos
Na porção intestinal
Quadro clínico
Sangramento vaginal
Pode ter sintomas decorrentes da perda de sangue, como: sensação de desmaio e perda da consciência
Coloração
Marrom escasso
Hemorragia
Pode ser
Intermitente
Único
Contínuo
Precedido por amenorreia
Dor abdominal
Pode ser persistente ou grave
Na pelve, pode ser difusa ou localizada em um lado
Pode ser contínua, intermitente, aguda, leve ou intensa
Não há um padrão de dor patognomônico para gravidez ectópica
A dor pode acontecer no abdome médio e superior quando há hemorragia intraperitoneal
Assintomática
Surge 6 a 8 semanas após o período menstrual
Desconfortos
sensibilidade nos seios, micção frequente, náusea
Rotura
Dor em todo abdome
Pode ter também dor escapular e ombro
Essa dor piora com o hemoperitôneo
Gera náuseas e vômitos
Dor sincopal e lacinante
Início abrupto de dor intensa
Exame físico
Sinais de hipovolêmia
Palidez cutâneomucosa
Taquicardia
Hipotensão arterial
Choque hipovolêmico
Reação peritoneal
Dor a descompressão brusca
Diminuição dos ruídos hidroaéreos
Dor intensa e difusa a palpação abdominal
Exame ginecológico
Grito de Douglas
Sinal de Proust
Útero aumentado e amolecido
Distensão abdominal
Sensibilidade na parte inferior do abdome
Diagnóstico
É importante que o diagnóstico seja feito de forma precoce para evitar hemorragias e complicações
Suspeitar em mulheres sem evidência de gravidez intrauterina na ultrassonografia transvaginal
+
Massa anexial visível, massa extraovariana não homogênea complexa, uma massa anexial extraovariana contendo um saco gestacional vazio ou sangramento intraperitoneal na USTV
Deve ser caracterizado em hematossalpinge, anel tubário e embrião vivo
BetaHcG elevado anormalmente
Confirmação do diagnóstico
Saco gestacional extrauterino visível com um saco vitelino ou embrião na transvaginal
hCG sérico positivo e nenhum produto da concepção na aspiração uterina
Visualização cirúrgica com confirmação histológica após ressecção de tecido de gravidez ectópica
Exame físico
Não elucidativo na maioria dos casos
Sangramento em dedo de luva
Sensibilidade anexial ipsilateral
Presença de massa anexial
Tratamento
Cirúrgico
Videolaparoscopia
Via preferencial
Menor tempo de internação
Menor custo
Rápida recuperação
Laparotomia
Casos de ruptura tubária e instabilidade hemodidâmica
Salpingectomia
Indicação
Pacientes com prole constituída
Lesão tubária irreparável
Tentativas de salpingostornia com sangrarnento persistente
Redetiva de gravidez ectópica na mesma tuba
Títulos de beta hCG muito elevados
Salpingostomia
Indicação
Quando se pretende preservar fertilidade
Mantém a integridade da tuba e a capacidade reprodutiva
Conduta expectante
Porque muitas evoluem espontaneamente para abortamento tubário e reabsorção, sem que haja sangramento importante ou ruptura da tuba
Critérios
Estabilidade hemodinamica
Declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24 a 48h sem tratamento
beta-hCG < 2.000 mUI/mL
USTV com ausência de embrião vivo
Massa tubária inferior a 5cm
Desejo de engravidar futuramente
Tratamento medicamentoso
Critérios
Estabilidade hemodinâmica
diâmetro da massa anexial ≤ 3,5 cm
Ausência de dor abdominal
Desejo de engravidar posteriormente
Termo de consentimento assinado
Contra-indicações
Gravidez intrauterina
Imunodeficiência
Anemia
Leucopenia
Sensibilidade prévia ao metotrexato
Vigência de doença pulmonar
Disfunção hepática e renal importante
Amamentação
Imagem com bebê com bcf presentes
BetahCG inicial > 5000mUI/mL
declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24
a 48 horas antes do tratamento
Recusa de transfusão sanguínea
Impossibilidade de dar continuidade ao acompanhamento
Metotrexato
50mg/m2; dose única IM
Acompanha com dosagem de beta-hCG no 4º e 7º dia
pacientes com
redução dos títulos >15%
Bom prognóstico
1 more item...
Pacientes com redução < 15%
Segunda dose
1 more item...
1mg/kg nos dias 1,3,5 e 7
Alternando com leucovorina na dose de 0,1mg/kg
Acompanha com dosagem de beta-hCG no dia da aplicação e sempre que for realizada uma nova aplicação de metotrexato
Se cair >15% não precisa nova dose
Insucesso do tratamento se a queda for < 15%
Não se deve administrar mais que 4 doses
Deve ser precedido por exames
Hemograma
TGO e TGP
Creatinina
Tipagem sanguínea ABO-Rh
Cisto hemorrágico
Quadro clínico
dor após relação sexual
massa pélvica
náusea e vômito
dor pélvica
tenesmo
dependendo da quantidade de sangue acumulado em um cisto, pode ser possível certo grau de hipovolemia ou até mesmo choque hemorrágico
Definição
Cistos funcionais, como folicular e corpo lúteo, são os cistos ovarianos mais comuns e rompem-se com mais frequência
Devido à hemorragia pra cavidade folicular em sua formação, o cisto de corpo lúteo apresenta maior chance de rotura e hemorragia, comparativamente aos outros custos funcionais
Diagnóstico
US transvaginal
Unilateral
Cística
Cápsula intacta
"Anel de Fogo”
achado ao Doppler de um cisto de corpo lúteo
a maioria dos cistos são achados incidentais
beta-hCG
hemograma
dosagem da progesterona sérica
indicativo gravidez ectópica rota
uma paciente gestante, nas primeiras semanas, pode apresentar líquido na cavidade ao US associado a uma massa anexial complexa (corpo lúteo). A retirada do cisto pode resultar em abortamento provocado.
Tratamento
sua resolução costuma ser espontânea, podendo ser realizado controle ecográfico programado
caso a paciente apresente sintomas leves
prescrito sintomáticos, analgésicos e anti-inflamtórios, associado ao seguimento ultrassonográfico
laparoscopia
em caso de dúvida diagnostca
pacientes com instabilidade hemodinâmica
pacientes com peritonite
Aneurisma de aorta
Definição
A aneurisma da aorta abdominal (AAA) verdadeira é definida como uma dilatação segmentar de espessura total de um vaso sanguíneo, o qual é pelo menos 50% maior que o seu diâmetro aórtico normal.
Aneurismas pequenos <4,0 cm/ Aneurisma médios entre 4,0 e 5,5 cm/ Grandes aneurismas >5,5 cm/ Aneurismas muito grandes > ou igual a 6,0 cm
Definições para descrever AAA
Aneurisma suprarrenal- envolver as origens de uma ou mais artérias viscerais, mas não se estende ao tórax
Aneurisma pararrenal- As artérias renais surgem da aorta aneurismática, mas aorta no nível da artéria mesentérica superior não é aneurismática
Aneurisma justarrenal- Se origina logo além das origens das artérias renais. Não há segmento de aorta não aneurismática distal às artérias renais, mas aorta no nível das artérias renais não é aneurismática.
Aneurisma infrarrenal- O aneurisma se origina distal às artérias renais. Existe um segmento de aorta não aneurismática que se estende distalmente às origens das artérias renais;
Fatores de risco
Idoso
Sexo masculino
Tabagismo
Raça caucasiana
Aterosclerose
Hipertensão
Histórico familiar de AAA
Outras aneurismas de grandes artérias
Quadro clínico
Assintomático
A maioria dos pacientes. Pode ser tornar aparente em resultados de triagem ou ser descoberto acidentalmente em um exame de rotina
Sintomático, mas não rompido
Dor abdominal, nas costas ou nos flancos, podendo ou não estar associado a ruptura do AAA. Também pode apresentar isquemia de membro (aguda ou crônica), febre, mal-estar.
Sintomático e roto
Dor intensa, hipotensão e massa abdominal pulsátil
Diagnóstico
Exame físico
Palpação abdominal- AAA grande
Exames laboratoriais
Não são rotineiros em pacientes assintomáticos, mas podem ser realizados em pacientes com sintomas sistêmicos
Contagem de leucócitos, hemoculturas, taxa de hemossedimentação
Exame de imagem
AAA assintomático
US abdominal é o exame de escolha
TC é o exame de escolha para AAA sintomático
A artografia por TC com contraste não é necessária, mas pode ser essencial para planejamento de reparo cirúrgico
TC de abdômen e RM podem ser utilizadas para diagnosticar e monitorar AAA assintomático
Tratamento
Tratados de acordo com o seu tamanho e a presença ou ausência de sintomas
Assintomático- avaliados no ambulatório, dependendo do tamanho. Avaliando risco de paciente de ruptura, comparando com o risco esperado de morbidade e mortalidade perioperatória
AAA roto
Paciente hemodinamicamente instável com sinais e sintomas clássicos de ruptura
Deve ser levado para sala de cirurgia para controle da hemorragia, ressuscitação e reparo do aneurisma
Pacientes hemodinamicamente estáveis
As imagens abdominais devem ser feitas com urgência para confirmar a ruptura antes do reparo
Correção cirúrgica aberta ou endovascular
Paciente sintomático não roto
Avaliar risco de ruptura iminente, na ausência de ruptura o paciente deve ser internados para observação e avaliação adicional.
Vigilância do aneurisma- geralmente ultrassom anual, dependendo da característica do aneurisma podendo ser em um intervalo de 6 meses.
Lesão esplênica
Mecanismo de injúria
Trauma devido a acidentes de trânsito (forma mais comum)
Quedas
Atividades relacionadas a esportes
Iatrogenia
Diagnóstico
FAST
Mais usados em pacientes instáveis hemodinamicamente
FAST negativo não exclui injúria esplênica
Achados
Achado de uma borda hipoecoica ao redor do baço, que pode representar líquido subcapsular ou líquido perisplênico intraperitoneal ou líquido na bolsa de Morrison
TC
Hemoperitônio
Hipodensidade que pode indicar áreas de ruptura do parênquima, hematoma intraparênquimal ou hematoma subescapular
Áreas hiperdensas dentro do parênquima esplênico que representam ruptura traumática ou pseudoaneurisma da vasculatura esplênica. O extravasamento ativo de contraste implica sangramento contínuo e a necessidade de intervenção urgente
Escala de lesão esplênica
III
Hematoma: Laceração subscapular > 10% de área de superfície ou em expansão; hematoma maior ou igual a 5 cm de diâmetro ou em expansão
Laceração: > 3 cm de profundidade parenquimatosa ou envolvimento dos vasos trabeculares
IV
Laceração: laceração envolvendo vasos segmentares ou hilares produzindo importante desvascularização (> 25% do baço)
II
Laceração: laceração capsular 1-3 cm de profundidade parenquimatosa, que não envolve os vasos trabeculares
Hematoma: Laceração subscapular 10-50% de área de superfície; intraparenquimatosa < 5 cm de diâmetro
V
Laceração: lesão vascular hilar que desvasculariza o baço
Hematoma: baço completamente destruído
I
Hematoma: Laceração subscapular < 10% de área de superfície
Laceração: laceração capsular < 1 cm de profundidade parenquimatosa
Manejo
Pacientes hemodinamicamente instáveis
Se FAST positivo é necessário exploração abdominal de emergência para determinar a fonte de hemorragia intraperitoneal
Laparotomia exploratória
Esplenectomia
Abordagem laparoscópica
Pacientes hemodinamicamente estáveis
Com lesão esplênica grau I-III sem qualquer evidência de outras lesões intra-abdominais, extravasamento de contraste ativo ou hiperdensidade na TC podem ser inicialmente observados com segurança.
No geral, pacientes que atendem aos critérios de observação, mas que requerem intervenção para tratar lesões extra-abdominais (por exemplo, estabilização de fratura de perna) também podem ser observados com segurança.
Cirurgia é indicada para aqueles pacientes que não podem ser adequadamente observados, aqueles que provavelmente não toleram um episódio de hipotensão e naqueles em que houve falha do manejo cirúrgico.
Embolização esplênica também pode ser usada
Nomes: Eduarda Trajano, Andreza Alves, Lady Jane da Silva, Vitória Viana, Jayanne Benício, Rebeca Mualém, Yarah Lyn, Larissa Andrade, Hayssa Duarte, Karolinne Kassia, Myrella Cunha
Tratamento
Os pacientes admitidos com suspeita de Abdome Agudo devem ter definição diagnóstica em até 6 horas do internamento e tratamento cirúrgico realizado, idealmente, nas primeiras 9 horas após a admissão.
Os pacientes submetidos a investigação para Abdome Agudo que tenham as causas cirúrgicas descartadas, mas que persistam sintomáticos, são encaminhados à enfermaria
a laparoscopia diagnóstica oferece a vantagem de permitir a confirmação ou exclusão do diagnóstico por meio de agressão mínima
estabilização clínica, principalmente hemodinâmica
Classes do choque hemorrágico
II
perda de sangue de 15-30%
Ligeiramente ansioso
100 BPM
PA normal
Pressão de pulso reduzida
FR = 20-30
Urina (mL/h) = 20-30;min
Líquido: cristaloide
III
perda de sangue de 30-40%
Ansioso ou confuso
120 BPM
PA reduzida
Pressão de pulso reduzida
FR = 30-40;min
Urina (mL/h) = 5-15
Líquido: cristaloide + sangue
I
perda de sangue de 0-15%
Pressão de pulso normal
Um pouco ansioso
FR = 14-20;min
< 200 BPM
Urina (mL/h) > 30
PA normal
Líquido: cristaloide
IV
perda de sangue de > 40%
Confuso ou letárgico
140 BPM
PA reduzida
Pressão de pulso reduzida
FR > 35/min
Urina (mL/h) = insignificante
Líquido: cristaloide + sangue
Diagnóstico
Exames laboratoriais
Gerais
Hemograma completo, amilase, beta-HCG, sumário de urina, eletrólitos, função renal
Direcionados pela história
lipase, bilirrubina total e frações, TGO, TGP, FA, GGT, glicemia
Suspeita de abdome agudo vascular- gasometria arterial com lactato
sepse grave/choque séptico: hemocultura e/ou urocultura
De acordo com comorbidades: TAP, TTPA, função hepática
Exames de imagem
Radiografia simples de abdome
USG de abdome total- na maioria dos casos é o diagnóstico
TC de abdome com contraste de USG não esclarecer
Angio-Tc/ angiografia
RNM
Videolaparoscopia
Fatores de risco
antecedente patológico
hipertensão
coagulopatia
aneurisma
doença autoimene
nedoplasia
idade entre 50 e 60 anos
2 vezes mais em homens
Exame físico
Exame físico abdominal
Inspeção
distensão abdominal, abaulamento, cicatrizes, hérnias, equimoses.
Ausculta
Ruídos hidroaéreos ausentes, aumentados
Percussão
distensão gasosa, ascite, peritonite localizada ou difusa
Palpação
localização da dor, massas, visceromegalias, massa pulsátil, Blumberg e sinal de Murphy positivos
Toque retal e toque vaginal/bimanual
Avaliar sinais de comprometimento sistêmico
taquicardia, taquipnéia, hipotensão, comprometimento da consciência
Ver estado geral, icterícia, febre, palidez cutâneo-mucosa, desidratação, pressão arterial, pulso, padrão respiratório, nível de consciência