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Criptorquidia - Coggle Diagram
Criptorquidia
Complicações
Subfertilidade
Alterações progressivas
Diminuição dos túbulos seminífros e fibrose testicular
Malignização testicular
Degeneração das células germinativas e displasia intrínseca
Principalmente seminomas
Torção testicular
Hérnia inguinal
REVISÃO
HIPOTÁLAMO
GnRH
LH
CEL. LEYDIG
TESTOSTERONA
DIFERENCIAÇÃO DOS DUCTOS MESENÉFRICOS EM DE WOFF
DHT
FORMAÇÃO DOS ÓRGÃO GENITAIS MASCULINOS
FSH
CEL DE SERTOLI
LIBERAÇÃO DE MIF
INIBE DESENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS INTERNOS FEMININOS
DESCIDA EM ESTÁGIOS
TRANSABDOMINAL
5-28º SEMANA
INGUINOESCROTAL
35º SEMANA
INTERAÇÃO DE FATORES HORMONAIS E MECÂNICOS (28º SEMANA)
AÇÃO DOS ANDROGENIOS
TESTOSTERONA CAUSA AUMENTO DO GUBERNÁCULO
DISTENDE O CANAL IGUINAL E A BOLSA ESCROTAL
MIGRAÇÃO DO GUBERNÁCULO
ALGUMAS PATOLOGIAS RELACIONADAS
DEFEITOS DA PAREDE ABDOMINAL
GASTROQUISE
ONFALOCELE
LESÕES DE ESPINHA BÍFIDA
DEFINIÇÃO
Criptorquidia
Testículo fora da bolsa escrotal, mas situado em seu trajeto de descida embriológico
Intra-abdominal (25%) ou no canal inguinal (75%)
Ectopia Testicular
Testículo se apresenta fora do trajeto normal de descida
Bolsa inguinal, no períneo, na base do pênis e, inclusive, na bolsa escrotal contralateral
Testículo retrátil
Testículo já descido que, por hipercontratibilidade do músculo cremaster, retrai intermitentemente, permanecendo eventualmente fora da bolsa
Bolsa escrotal e o testículo são morfologicamente normais
Tratamento
O tratamento para testículos criptorquídicos é quase sempre cirúrgico.
A terapia hormonal foi testada antes da cirurgia, mas esta não se provou ser uma forma eficaz de estimular a descida dos testículos retidos.
O objetivo do tratamento cirúrgico é corrigir a localização do testículo, posicionando-o dentro da bolsa escrotal.
Se durante o procedimento for identificado um testículo que apresente sinais de atrofia e inviabilidade, o mesmo deve ser removido.
A cirurgia para reposicionamento do testículo chama-se orquidopexia. Ela deve ser considerada em todas as crianças que ainda apresentem criptorquidia após os 6 meses de idade.
Recomenda-se que a orquidopexia seja realizada antes dos dois anos, pois os resultados são melhores quando a cirurgia é feita precocemente, principalmente em relação à fertilidade futura da criança. Por este motivo, a maioria das cirurgias hoje em dia é feita antes da criança completar o seu primeiro ano de vida.
Quando a criptorquidia só é identificada mais tarde, o recomendado é a realização da orquidopexia dentro de um prazo de 6 meses.
A orquidopexia é um procedimento simples, que consiste na retirada do testículo da região inguinal e implantação do mesmo dentro da bolsa escrotal. O procedimento requer um pequeno corte, que pode ser feito na região da virilha ou na bolsa escrotal, e apresenta taxa de sucesso próxima de 100%.
DIAGNÓSTICO
É uma anormalidade de diagnóstico clínico
Após o diagnóstico de criptorquidia, se faz necessária a localização do testículo.
Inibição do reflexo cremastérico
Palpação, de forma a deslizar a mão sobre o ligamento inguinal, desde a espinha ilíaca ântero-superior até a entrada do escroto.
''Ressalto'' testicular, permitindo a localização gonadal.
QUADRO CLINICO
Incluem um escroto ou hemiscroto vazio e hipoplásico ou mal rugoso
EPIDEMIOLOGIA
O criptorquidismo representa uma das anomalias genitais mais comuns nos meninos, ocorrendo em média de 3% dos nascimentos a termo
Nos prematuros, essa incidência aumenta, podendo chegar a 70% nos bebês com peso menor que 1.500 g. Durante o primeiro ano, essa incidência diminui e estabiliza- se em 1%, até a vida adulta
A maioria dos casos de testículos que descem no primeiro ano de vida acontece nos primeiros 3 meses. Após 12 meses de vida com testículo fora da bolsa, 2/3 são unilaterais, com prevalência de 2:1 no lado direito. O testículo é impalpável em 20% dos casos e, destes, 20% são ausentes na exploração cirúrgica
DIAGNOSTICO COMPLEMENTAR
Exames subsidiários
Imagem
Ultra-sonografia (US)
Mais útil na pesquisa do testiculo inguinal
Auxilia em crianças obesas onde o palmatória pode ser mais difícil
a US ocupa o primeiro lugar, entre os métodos de imagem, para demonstrar o testículo criptorquídico ou ectópico pélvico.
tomografia computadorizada (TC)
é uma técnica relati- vamente mais sensível na pesquisa do testículo intra-abdominal
É um exame mais caro e tem o risco da radiação ionizante, sendo relativamente pouco utilizado
ressonância magnética (RM)
A RM tem melhor resolução de contraste para partes moles, quando comparada à TC, é um método multiplanar e não utiliza radiações ionizantes.
Tem também boa acurácia no estudo do testículo inguinal, mas baixa acurácia na identificação segura do testículo intra- abdominal
É um exame ainda mais caro que a TC.
Na criança, a necessidade de anes- tesia para esses exames limita ainda mais sua utilização.
Avaliação Cromossômica
Indicada no caso de testículo impalpável bilateral, particularmente na associação com hipospádia (probabilidade de estado intersexual: 15% a 50%).
Se o cariótipo masculino for confirmado, deve-se realizar avaliação endócrina para excluir anorquia.
Avaliação Hormonal – Alternativas
Dosagem de FSH basal
se aumentado,
sugere anorquia
Dosagem de testosterona (teste de estímu-
lo) pré e pós-administração de HCG
Resposta negativa não exclui presença de testículos displásicos (falso negativo)
Dosagem de MIS (substância inibidora das estruturas müllerianas)
Positividade sugere a presença de testiculos
Dosagem de inibina B
positividade sugere presença de testículo
Fisiopatologia
A criptorquidia costuma ser provocada por uma insuficiência no mecanismo de descida dos testículos, originada por várias circunstâncias.
Na denominada criptorquidia propriamente dita, um dos testículos fica preso num tracto do gubernaculum testis, nomeadamente na sua porção abdominal, na zona inguinal ou na raiz do escroto.
No testículo ectópico, menos habitual, um dos dois testículos é desviado ao longo da sua descida do gubernaculum testis, normalmente devido a uma alteração na estrutura deste canal.
Ainda que, nestes casos, o testículo desviado se encontre na virilha, no momento do nascimento, por vezes, pode ser deslocado para outras zonas, como a base do pénis, as coxas ou a área compreendida entre o ânus e o escroto.