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Disfunção erétil, **Grupo 2, Profª Andréia Zanon - Coggle Diagram
Disfunção erétil
Fisiologia
Uma ereção é um fenômeno fisiológico no qual o pênis se torna firme, ingurgitados e nesse último maior. A ereção é resultante de uma interação complexa de fatores psicológicos, neurais, vasculares e endócrinos e é frequentemente associada à excitação ou atração sexual.
A ereção peniana é um processo neurovascular complexo que envolve três fenômenos: relaxamento do músculo liso do corpo cavernoso, aumento do fluxo arterial peniano e restrição do fluxo venoso de saída.
FASES DA EREÇÃO
Fase 1
Essa fase é caracterizada pelo progressivo relaxamento do músculo liso arterial resultando em um rápido influxo de sangue no corpo cavernoso.
O influxo é contínuo devido ao ciclo cardíaco e leva inicialmente a um enchimento isométrico – fase 1A.
Então, ocorre um progressivo aumento da pressão intracorporal peniana de 11mmHg, valor normal para o estado flácido, para aproximadamente 25mmHg – fase 1B.
Durante a fase 1, há apenas uma leve elongação e um leve enchimento peniano
Fase 2
Conforme o fluxo sanguíneo continua, associa-se com aumento da pressão cavernosa, que passa de 25mmHg para 40mmHg.
O começo dessa fase se apresenta pela progressiva diminuição na velocidade final diastólica, devido ao aumento da pressão intracorporal.
Por fim, a velocidade final diastólica se torna zero quando a pressão intracavernosa se iguala à pressão diastólica.
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Fase 3
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O contínuo influxo de sangue e a progressiva distensão dos espaços sinusoidais comprimem o plexo venoso subtúnico contra a túnica albugínea.
Esse mecanismo, chamado de “mecanismo oclusivo venoso”, impede a saída de sangue através das veias, levando a um aumento da pressão intracavernosa.
Isso leva a uma progressiva redução na duração do influxo sistólico e picos da velocidade sistólica, que se traduzem em ondas mais baixas, mais curtas e em forma de picos no doppler
Fase 4
Essa fase é caracterizada pelo fluxo diastólico reverso que inicialmente se desenvolve no fim da diástole enquanto a pressão intracavernosa se torna maior que a diastólica.
Conforme a pressão intracorporal aumenta, o fluxo reverso se torna totalmente evidente na diástole.
Fase 5
Essa última fase tem como característica a progressiva perda de sinais dos fluxos diastólico e sistólico.
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A primeira metade dessa fase é definida pela perda do fluxo sistólico adiante e do fluxo diastólico reverso.
A perda do fluxo reverso é inicialmente notada durante o fim da diástole, enquanto a velocidade e duração do componente sistólico decrescem continuamente.
A segunda metade é o estágio final do ciclo de fluxo e é caracterizado pela perda dos fluxos diastólico e sistólico e por um aumento da pressão intracavernosa que leva a contração do músculo isquiocavernoso.
Durante essa metade, os corpos cavernoso se tornam espaços funcionalmente inativos, praticamente sem fluxo sanguíneo.
Viagra
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A droga foi patenteada em 1996 pelo laboratório Pfizer destinada ao tratamento da hipertensão pulmonar, condição grave que leva a uma sobrecarga ao coração por aumento da pressão sanguínea nos pulmões.
Os pesquisadores identificaram um "efeito colateral" comum a todos os homens que usavam a medicação, o aumento da frequência e intensidade dos episódios de ereção.
Em 1998, patentearam a droga para o tratamento da disfunção erétil.
A droga age através do aumento da concentração de um vasodilatador produzido pelo organismo, conhecido como óxido nítrico.
A sildenafila impede a diminuição do óxido nítrico no pênis e favorece o início e manutenção da ereção.
O medicamento começa a agir de 15 a 20 minutos após a ingestão e dura por aproximadamente 16 horas. Medicação similar, a tadalafila, tem um tempo maior para o início do efeito, porém seu efeito pode durar até 48h.
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É necessário sempre que haja o estímulo sexual para que a ereção ocorra. A medicação é apenas um facilitador.
No mundo inteiro é umas das medicações mais prescritas. Em 2017, 1,4 milhões de caixas da medicação foram vendidas.
Existem outros medicamentos semelhantes à sildenafila, como a tadalafila (Cialis) e vardenafila. Todos com um mecanismo de ação semelhantes e perfil de efeitos colaterais. A diferença entre os compostos é o tempo para início do efeito e o tempo de permanência da medicação no organismo
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Epidemiologia
Estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentem disfunção erétil, sendo mais comum após os 40 anos
No Brasil quase 50% ocorre com mais de 40 anos, algo entorno de 16 milhões
Fatores de risco
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diabetes pode estar associado à DE porque altera o fluxo de sangue e não há fluxo suficiente para o tecido erétil. Além disso, a queda de testosterona pode impedir uma relação sexual satisfatória.
lesões na medula, Alzheimer e Parkinson
fumar afeta o sistema vascular do corpo e os músculos das paredes das veias e das artérias, alterando a qualidade da circulação sanguínea do corpo.
o uso de remédios para controlar a pressão alta (hipertensão) pode afetar a ereção como efeito colateral.
Etiologia
causas variadas:
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Doenças degenerativas (esclerose múltipla, doença de Parkinson), acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e traumatismos.
- Anatômicos ou estruturais;
pessoas que desde o nascimento ou mesmo por doenças adquiridas tenham alterações na anatomia peniana podem apresentar problemas na ereção e nas relações sexuais.
desequilíbrios hormonais podem ser causa de alterações da libido principalmente a falta de testosterona, o que influencia diretamente na ereção.
Ansiedade, depressão e estresse afetam mais a população adulta-jovem, gerando transtornos de ereção por diminuírem diretamente a libido.
anti-hipertensivos, remédios para depressão, antipsicóticos e uso de drogas como álcool, heroína, cocaína, metadona entre outras.
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Quadro clínico
Sintomas não somente pelo fato de não conseguir manter o pênis ereto, mas por problemas na ejaculação
- Dificuldade para manter a ereção;
- Ereção adequada ➡️ Ejaculação precoce;
- Dormência na região entre e ao redor das nádegas e área genital;
- Cãibras doloridas nos músculos das pernas.
Complicações
A maioria das complicações mais graves estão dependentes da doença de base que levou ao défice da função erétil
HAS, obesidade, diabetes melitus ou dislipidemia
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Diagnóstico
Anamnese
História clínica , fatores de risco associados, estado mental e relação do paciente
História
avaliação da libido, avaliação da função erétil, determinação da rapidez do início da disfunção erétil e avaliação dos fatores de risco e causas da disfunção erétil.
História sexual
desejo sexual ou libido podem ser avaliados com o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF), Inventário de Saúde Sexual para Homens (SHIM, ou IIEF-5), e Escala de Excitação, Interesse e Impulso Sexual (SAID)
O IIEF é composto por 15 questões que abordam: função erétil, função orgástica, desejo sexual, satisfação sexual e satisfação geral
O IIEF-5 classifica a gravidade da DE em cinco categorias: grave (5 a 7), moderada (8 a 11), leve a moderada (12 a 16), leve (17 a 21) e sem DE (22 a 25)
Outros problemas sexuais, como ejaculação precoce (EP) e história de doença de Peyronie
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Definição
É a incapacidade de o homem conseguir obter e manter uma ereção do pênis suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória
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Nem sempre o fato de não conseguir ter uma ereção adequada se traduz em disfunção erétil, porém se isso ocorrer de forma frequente
Prevenção
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Controlar: HAS, diabetes, dislipidemia
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**Grupo 2, Profª Andréia Zanon
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