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CRIPTORQUIDIA, Grupo 4
Prof: Ana
Ana Clara Marinho
Barbara Sales
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CRIPTORQUIDIA
FISIOPATOLOGIA
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Morfologia
A criptorquidia é unilateral na maioria dos casos, sendo bilateral em 25% dos pacientes
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Ocorre um aumento concomitante no estroma intersticial. Uma vez que as células de Leydig são poupadas, elas parecem proeminentes.
Como seria esperado com a atrofia tubular progressiva, o testículo criptorquídico tem
tamanho pequeno e consistência firme como resultado de alterações fibróticas
Alterações histológicas similares podem também ser vistas no testículo contralateral (descido) em homens com criptorquidia unilateral sugerindo
que o criptorquidismo é um marcador de algum defeito intrínseco no desenvolvimento ou função testicular.
DIAGNÓSTICO
Anamnese
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Houve exposição ou uso de hormonas, por parte da mãe, durante a gravidez?
Há história familiar de criptorquidia, anomalias congénitas, puberdade precoce
ou consanguinidade?
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Exame físico
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Um testículo não palpável unilateralmente,
associado a uma hipertrofia do contralateral principalmente durante a puberdade pode sugerir ausência de testículo ou atrofia.
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DEFINIÇÃO
É uma anomalia congênita, que consiste basicamente em haver pelo menos um testículo fora (não está presente) na bolsa escrotal, pondendo estar presente em qualquer outra localização do caminho percorrido deste a formação e descida do órgão genital do retroperitônio até a bolsa escrotal.
Pode ocorrer unilateral, ou bilateral.
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FATORES DE RISCO
Qualquer fator que interfira com a normal migração do testículo até à sua bolsa anatómica, seja ele ambiental, hormonal, hereditário, anatómico ou social, pode ser a causa de criptorquidia.
Dois dos principais factores que parecem ter demonstrada influência é o peso à nascença e a prematuridade.
Num estudo americano, Gertrud et al (1993) [7], podemos observar que a prevalência de crianças com criptorquidia num grupo de baixo peso (<2500g) era de 19.83%, em comparação com 2.22% nas crianças com peso normal (>2500g).
Ao mesmo tempo, crianças prematuras (<37 semanas) apresentavam prevalência de criptorquidia a rondar os 17%, bastante superior ao observado em crianças nascidas após a 37 semana de vida (2.08%).
Outros factores maternos que parecem estar associados são: uso de técnicas de reprodução assistida, complicações durante a gravidez (mãe ou pai fumadores, pré-eclâmpsia, exposição a organoclorados, diabetes materna) e complicações durante o parto.
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ETIOLOGIA
Embora seja uma malformação com uma incidência bastante alta, a etiologia e os marcadores moleculares de futura infertilidade e malignidade ainda não se encontram totalmente esclarecidos
Quando aliada a outras malformações, como as hipospádias, a criptorquidia tem uma taxa mais elevada de associação a anormalidades cromossómicas (12 a 25%) do que quando ocorre isoladamente (3 a 4%).
A criptorquidia é uma conhecida manifestação de anormalidades cromossómicas, sendo um componente comum de mais de 50 síndromes de múltiplas anomalias congénitas
TRATAMENTO
CIRURGICO
ORQUIDOPEXIA
ABERTA
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Realizada principalmente quando testículo é palpável no canal inguinal ou
na região supraescrotal,
O testículo, então, é isolado, desligadodo gubernáculo
remanescente e mobilizado juntamente com o funículo espermático, em direção à bolsa escrotal onde será fixado
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É feito quando há persistência da criptorquidia após os 6 meses de idade,
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TRATAMENTO COM hCG
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Sendo assim, na maioria dos casos, não é aconselhado uma vez que apresenta uma taxa de sucesso marginal, adia o tratamento definitivo através de cirurgia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Obs.: fora esses dois sinais, não é comum que o paciente com criptorquidia apresente qualquer outro tipo de sintoma.
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Grupo 4
Prof: Ana
Ana Clara Marinho
Barbara Sales
Daniel Avila
Marcio Trevisan
Osmar Filho
Sabryna Coelho
Saray Sallin
Thais Leticia
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