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CRIPTORQUIDIA - Coggle Diagram
CRIPTORQUIDIA
Definição
É uma ausência completa ou parcial dos testículos intra-abdominais em descer para dentro da bolsa escrotal e está associada com disfunção testicular e um risco aumentado de câncer testicular.
O local mais comum que os testículos possam ficar presos em qualquer lugar ao longo de seu trajeto de descida é o canal inguinal. Normalmente unilateral.
Conceituação
Criptorquidismo: Sugere um testículo oculto, um testículo que não está no escroto e não desce espontaneamente ao escroto aos quatro meses de idade.
Testículo ausente: Pode ser devido agenesia ou atrofia secundária a comprometimento vascular intrauterino. Ex: Torção testicular Pré natal.
Testículos não descidos: Os verdadeiros testículos não descidos param curtos ao longo do caminho normal de descida para o escroto.
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Epidemiologia
Na criptorquidia 60% a 70% são unilaterais. Destes, a maioria ocorre do lado direito.
A maioria dos casos está isolada, sendo a proporção de 6 casos isolados para cada caso associado a síndromes.
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Ela pode ocorrer de 1% até 4% das crianças nascidas a termo e em até 45% nos meninos nascidos prematuramente.
Tratamento
Objetivo: O posicionamento intra-escrotal do testículo com o intuito de minimizar o trauma, reduzir o risco de torção, facilitar a palpação gonadal, garantindo uma melhor observação clínica ao longo prazo, bem como tentar minimizar os riscos de insuficiência testicular e de desenvolvimento neoplásico.
Idade ideal: O tratamento precoce, clínico-hormonal ou cirúrgico, realizado por urologista ou cirurgião pediátrico, não acrescenta nenhum fator de risco adicional. Existem algumas evidências iniciais de que a correção mais precoce possa reduzir o risco de neoplasias nos testículos criptorquídicos
O presente estágio do conhecimento na área sugere que a época ideal para o tratamento hormonal seja entre os 9 e 12 meses, e em sua falha torna-se necessária a correção cirúrgica, que deve ser realizada próximo aos 12 meses de idade.
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Hormonal: o uso de gonadotrofinas ainda é o tratamento hormonal de escolha, especialmente em nosso meio.
hCG: a dose atualmente indicada é de 50UI/Kg/dia, via IM, uma vez por semana, com duração total de 6 semanas
Hormônio hipotalâmico liberador de gonadotrofinas (GnRH) foi introduzcomo um tratamento alternativo, com a vantagem do uso intranasal e de não provocar o hiperestímulo androgênico. Pode provocar certo grau de rinite. O tratamento é realizado com o GnRH nativo, na dose de 200µg, 6 vezes ao dia, durante 6 semanas.
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As principais contra-indicações do tratamento
hormonal são a hérnia inguinal, cisto de cordão, hidrocele e varicocele, devido ao risco de compressão do funículo espermático e isquemia testicular.
A resposta ao tratamento hormonal mostrou-se dependente da idade cronológica e do tipo e lateralidade do criptorquismo.
Cirúrgico
O objetivo do tratamento cirúrgico é corrigir a localização do testículo, posicionando-o dentro da bolsa escrotal. Se durante o procedimento for identificado um testículo que apresente sinais de atrofia e inviabilidade, o mesmo deve ser removido.
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A orquidopexia é um procedimento simples, que consiste na retirada do testículo da região inguinal e implantação do mesmo dentro da bolsa escrotal.
O procedimento requer um pequeno corte, que pode ser feito na região da virilha ou na bolsa escrotal, e apresenta taxa de sucesso próxima de 100%.
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Etiologia
Pode resultar de diversos fatores ambientais durante a gestação e fatores genéticos. Além de fatores anatômicos, como a ausência de musculatura abdominal e também deficiência hormonal.
Causas mais consistentes: prematuridade ao nascimento e baixo peso ao nascimento para idade gestacional.
Pode ser divido em congênito, quando, ao nascimento, não se diagnostica um ou os dois testículos na bolsa testicular.
Adquirido, quando, após o nascimento, os testículos previamente posicionados não são mais observados no escroto.
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Fisiopatologia
A decida dos testiculos ocorre durante a 26º e a 32º semana, através dos canais ignais para dentro do escroto
Está associada
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Atrofia dos duetos paramesonefricos induzida pela substância inibidora mullerina que possibilita o movimento dos testiculos para os anéis ignais profundos
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Os locais mais comuns de retenção dos testiculos são a região abdominal, suprarrenal e inguinal
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Complicações
- Hérnia inguinal.
- Torção testicular.
- Compressão do testículos por traumas na região onde ele está preso.
- Problemas de fertilidade na vida adulta.
- Aumento do risco de câncer do testículo.
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GRUPO 2
Prof: Sofia
ALUNOS: Miriam Dias, Letícia Souza, Thaís Carvalho, Rebeca Hágatta, Ana Mello, Fernanda Soares, Guilherme Freitas e Joyce.