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Sistemas Simbólicos, Cultura Religiosa - Coggle Diagram
Sistemas Simbólicos
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Símbolo
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O símbolo transignifica
Um elemento do mundo fenomênico (Uma coisa; Uma pessoa; Um acontecimento) que foi transignificado, isto é, significa algo além do seu próprio sentido primário.
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O duplo sentido
Primeiro Sentido
Cada coisa tem sua própria identidade, sua própria função e é parte de uma estrutura global dentro do universo. Todos os seres animados ou inanimados têm suas próprias leis biológicas ou físicas. São o que simplesmente são. Tem seu próprio sentido. Ex.: o sol regula as estações do ano, a rotação da terra, determina a sequência do dia e da noite
Segundo Sentido
Trata-se de uma experiencia humana e singular de cada ser humano. Um mesmo fenômeno físico cotidiano por ser observador por duas pessoas diferentes e enquanto uma vê beleza, transformação, criação em movimento, a outra, nada vê.
O ser humano vê esse primeiro sentido de acordo com sua experiencia fenomênica dando as coisas do cotidiano um segundo sentido.
Exemplo
Um pôr do sol, cuja realidade é astronômica e cotidiana, passa a ter um sentido duplo e secundário que atribui ao pôr do sol um teor simbólico de emoção, beleza, nostalgia etc.
Da analogia ao símbolo
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Tudo pode ser transfigurado, mas isso não supões que de fato o seja, é preciso haver uma vivência do sagrado em relação com o tal elemento mundano.
Vive-se e capta-se analogicamente nas coisas do mundo que por algum motivo são elevadas ao plano simbólico.
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Etimologia
Duas coisas separadas, mas que se complementam
Costume grego: ao se fazer um contrato, um objeto de cerâmica era quebrado e cada pessoa levava um dos pedaços. Unir posteriormente as partes destruídas significava o reconhecimento de uma amizade que se manteve intacta, desde que as metades se unissem efetivamente
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Vai em uma só direção, para dentro/ para além/ rumo aquilo que só pode expressar-se por ele. Uma trans-significação.
Alegoria
Remete a um sentindo que, na realidade, “abre” o horizonte do primeiro sentido.
Para entender a alegoria, é preciso ter conhecimento prévio do segundo sentindo.
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Signo
É intuitivo. Não porque prevê, mas porque se vê por meio dele mesmo.
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No âmbito da experiencia religiosa, o não-conhecido em si, como é o mistério, é captado, experimentado, intuído, no claro-escuro do símbolo.
Para ser signo, deve ser signo de algo conhecido.
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Se assemelha a alegoria quando se supõe “que se conhece” o segundo sentido, que também se apresenta “traduzido”.
É um fenômeno muito frequente, porém não lhe damos muito atenção.
Assinala uma equação de conteúdos, ou uma relação de causa e efeito. Tudo o que é “efeito” pode ser, em algum momento, signo da causa.
A conexão precisa ser explicada, ou no mínimo experimentada.
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