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ITU (INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO), GRUPO 3 - Coggle Diagram

- - - - Pode ser classificada em Infecção do Trato Urinário Alto / Baixo a depender do sitio anatômico.
        
        Na Uretra (uretrite), na bexiga (cistite) ou nos rins (pielonefrite), na próstata (prostatite), no epidídimo (epididimite).
- - - - No entanto, é mais comum em mulheres devido a menor extensão da uretra feminina e sua proximidade com o ânus, favorecendo a ascensão de patógenos pelo aparelho urinário, sobretudo, naquelas com vida sexual ativa e gestantes.
        
        Porém, a incidênciade ITU aumenta nos homens acima de 50 anos, relacionada a doenças prostáticas.
        
        Uma parcela relevante da população pode desenvolver o quadro de bacteriúria assintomática
        
        prevalente em grávidas e, no sexo masculino, mais frequente em idosos, cateterismo vesical.
        
        Na vida adulta as mulheres têm 50 vezes mais chance de adquirir ITU do que os homens sendo 30% sintomáticas ao longo da vida
      - idade (adulto e crianças), sexo, doenças associadas, fatores externos (procedimentos invasivos), alterações anatômicas e funcionais dos rins.
    - - Dentre as infecções hospitalares, a infecção do trato urinário (ITU) é a mais comum, sendo a presença de cateter urinário o principal fator de risco
        
        Mais de 85% das ITUs são causadas por bactérias do intestino ou da vagina
- - - - São gram-negativos
  - - - São gram-positivos
  - - - Mais comum em crianças do sexo masculino
- - - - Uso de espermicidas
  - - - Favorece a refluxo vesicoureteral
        
        Esse evento também é comum em crianças melhorando geralmente após os 2 anos
  - - - Podem ser: estenose ureteral, hipertrofia prostática, litíase (cálculos) e tumores
  - - - Isso gera estase urinária e muitas vezes necessidade de cateterização, favorecendo a possibilidade de proliferação e infecção bacteriana
- - - - disúria, polaciúria e dor suprapúbica
      - duração mais longa dos sintomas (> 7 dias)
      - em homens: disúria e corrimento retal
    - - Prostatite bacteriana aguda e crônica
        
        Aumento da prostata e sensibilidade
        
        quente a palpação
        
        Área de flutuação: presença de abcesso
        
        febre alta e calafrios associados
        
        irritação e obstrução urinária
        
        toque retal cuidadoso!
        
        bacteremia e sepse grave
      - Síndrome da Dor Pélvica Crônica
        
        disúria e polacúria
        
        dor perienal, podendo irradiar para região lombar e hipogastro
        
        dor durante ejaculação
    - - Hematúria
      - Em homens: sintomas obstrutivos predominam (dor abdominal)
      - disúria, polaciúria e dor suprapúbica
    - - testículo do lado: aumentado e doloroso
      - a dor melhora com o Sinal Prehn
      - dor e edema no epidídimo e testículo
  - - - nem todos os pacientes com esses sintomas tem pielonefrite
        
        60% dos casos
      - ate 30 desenvolvem sintomas da ITU baixa
        
        (polaciúria, disúria)
      - cefaleia, náuseas, vômitos e diarréria
      - pielonefrite assintomática
        
        idosos, diabéticos,urêmicos ou imunodeprimidos
      - febre alta, calafrios e dor lombar
      - sinal de Giordano: feito após a palpação para evitar falsos positivo, caso a palpação seja dolorosa
      - pode evoluir com sepse
- - - - Sexo feminino: devido a uretra ser mais curta e a genitália próxima ao ânus. Facilitando a ascensão das bactérias. Assim como o hábitos de higiene e sexuais.
        
        Gestantes: modificação da posição da bexiga, aumento da capacidade vesical devido à redução do tônus da bexiga, relaxamento da musculatura da bexiga e ureter, assim como a dilatação deste último e da pelve renal favorecendo o refluxo vesicoureteral.
      - Sexo Masculino > 50 anos: Maior predisposição na presença de prostatite e obstrução ureteral por hipertrofia prostática. Hábitos sexuais.
      - Obstrução do trato urinário: Fatores que interferem no fluxo urinário podem resultar em estase urinária, favorecendo a proliferação bacteriana e distensão vesical (estenose uretral, hipertrofia prostática, litíase e tumores no trato urinário)
      - Bexiga neurogênica: Pacientes com lesão da medula espinhal, esclerose múltipla e diabetes mellitus costumam apresentar ITU devido a disfunção motora da bexiga gerando estase urinária e muitas vezes necessidade de cateterização favorecendo a possibilidade de proliferação e infecção
      - Paciente Imunossuprimidos
    - - A mucosa vesical é rica em mucina, substância que visa dificultar a aderência das bactérias na região.
        
        O patógeno tem a capacidade de romper esta camada de mucina e aderir à camada mucosa ou célula urotelial.
        
        As estruturas bacterianas atuam melhorando sua motilidade (flagelo), induzindo
        a formação de poros na membrana celular (produção hemolisina), conferindo resistência à fagocitose (cápsula), produzindo determinantes antigênicos (antígeno O) e especialmente permitindo a adesão irreversível da bactéria aos componentes da célula epitelial (fímbrias)
    - - urina com pH ácido
      - esvaziamento vesical (efeito de lavagem dos tecidos)
      - Válvula vesicoureteral (barreira antirefluxo)
      - Microbiota vaginal (lactobacilos)
    - - A partir do trato urinário inferior, a bactéria faz ascensão pela uretra, chegando até a bexiga e parênquima renal
      - Via Hematogênica
        
        Acontece através da corrente sanguínea, em casos que o parênquima renal é invadido durante um episódio de bacteremia
- - - - Além disso, a ITU complicada pode ser, com frequência, suspeitada em pacientes que possuem febre sem sinais localizatórios ou sepse de sítio desconhecido.
        
        PRESENÇA OU NÃO DE CATETER - presença de sonda vesical ou uso nas uso nas últimas 48h. Essa complicação sucede em pessoas com uso de cateter no trato urinário ou que tenha feito uso de cateter nos últimos 2 dias. Com isso, o paciente com esse agravamento pode apresentar sintomas tanto do trato urinário alto como baixo, podendo haver obstrução do cateter.
        
        RECORRÊNCIA
        
        ITU não tratada e/ou mal tratada, pode prejudicar gravemente a função renal até o nível da insuficiência renal completa.
        
        Mulheres grávidas com ITU não tratada possuem um risco maior de terem bebês de baixo peso ou prematuros.
- - - - fornece dados que confirmam o diagnóstico
    - - o agente etiológico causador da infecção e trazer subsídio para a conduta terapêutica
    - - Também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA). Ele é um exame que identifica a sensibilidade da bactéria aos antibióticos, possibilitando que o médico indique qual o antibiótico mais aconselhado para agir sobre a infecção do paciente.
- - - - Em geral, apenas três dias são suficientes.
    - - Em homens, o tratamento deve ser feito sempre por 7 dias, no mínimo.
    - - Para tratar de verdade a cistite é preciso eliminar a bactéria, e isso só é possível com antibióticos
    - - Nos casos mais graves, com várias infecções urinárias por ano, pode ser necessário cursos longos (até um ano) de antibióticos.
    - - O cranberry pode ser tomado como suco ou através de pílulas já à venda em algumas farmácias
- - - - Até a correção cirúrgica
    - - duas ou mais ITUs sintomáticas em 6 meses
      - Higiene evitar migração de bactérias do intestino
        
        Polivitaminico subir a imunidade e voltar a produção de H202 por lactobacilos da flora uretras.
  - - - ácido fólico
    - - cocos gram-positivos