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Abdome Agudo, Apendicite, PTS, S: Paciente 15 anos, sexo feminino, vem ao…
Abdome Agudo
Classificação
Perfurativo:
Úlcera perfurada e trauma, DII, corpos estranhos. Quadro clínico: início abrupto, dor súbita de alta intensidade, abdome em tábua (silêncio abdominal + rigidez muscular) , náusea, vômito e febre.
Vascular:
Infarto intestinal e aneurisma de aorta abdominal. Quadro clínico: Dor intensa difusa e desproporcional a intensidade, dor a palpação e sinais de choque.
Obstrutivo:
Bridas e aderências, fecaloma, hérnia de parede abdominal e tumor. Quadro clínico: Dor em cólica (periumbilical); parada do trânsito intestinal (flatos e fezes), distensão abdominal (náuseas e vômitos), períodos de silêncio abdominal + peristalse
Hemorrágico
Gravidez ectópica rota, ruptura de aneurismas, cisto de óvario hemorrágico. Quadro clínico: Dor súbita com sinais de choque hipovolêmico, instabilidade hemodinâmica, palidez, sudorese, taquicardia
Inflamatório:
Colecistite aguda, apendicite aguda, pancreatite aguda, diverticulite e DIP. Quadro clínico: Dor progressiva, febre, náusea, distensão abdominal
Tipos de dor:
Dor visceral: propagada pelo o estímulo as fibras C - vísceras intraabdominais. Fibras não mielinizadas - condução lenta. Dor vaga e mal localizada.
Dor parietal: Inervada por estímulos as fibras A- mielinizadas- rápida condução. Dor mais intensa e localizada
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Síndrome dolorosa abdominal aguda que requer tratamento imediato clínico ou cirúrgico. Tem início súbito ou evolução progressiva que necessita de diagnótico e conduta imediato.
Apendicite
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Evolução típica: dor visceral em epigástrio ou periumbilical que migra para dor parietal localizada em fossa illíaca direita
Tratamento:
- Laparoscopia (diagnóstico e terapêutico) por vídeo
- Depende muito do quadro do paciente para se fazer a escolha cirúrgica de tratamento
Sinais e sintomas: mal estar (astenia), dispepsia, diarreia, alteração do hábito intestinal, anorexia, febre baixa, náuseas e vômitos
Escala de Alvarado:
- dor que migra para FID
- anorexia
- náuseas e vômitos
- dor a palpação em FID
- descompressão brusca dolorosa em FID
- febre
- leucocitose
Todos pontuam 1; exceto leucocitose e descompressão brusca que pontuam 2Escore:
< 3 - risco baixo de apendicite
7 - apendicite em 93% dos homens e 78% das mulheres
Exames laboratoriais:
- B-hCG em mulheres na idade fértil;
- Urinálise: Urina 1 (OBS: mulheres tem mais infecção que o homem)
- Hematúria ou piúria podem estar presentes na apendicite (próximo à bexiga ou ureter)
- Hemograma completo (desvio a esquerda)
- Leucocitose >10000 baixo valor preditivo quando isolado, sensibilidade de 76% e especialidade 52%.
- Proteína C reativa (depois de 12 horas): sensibilidade e especificidade baixa.
- Leucocitose, desvio à esquerda
- PCR
2 ou mais exames alterados: Maior risco;
3 critérios normais: Baixo risco
Exames de imagem:
- Padrão-ouro: TC
- USG
- Rx não é muito bom, mas pode ser feito
- RNM é mais usado em gestantes
- A depender da situação, pode ser outro exame o escolhido
PTS
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MOV = monitor, oxigênio e veia
- S: Paciente 15 anos, sexo feminino, vem ao PS com queixa de dor abdominal em região periumbilical. Teve início do quadro leve com progresso para dor incapacitante. Refere febre não termômetrada e fez o uso de análgesicos mas sem sucesso. Relata também a presença de tontura.
- O: Ao exame físico sinal de Blumbeg.
- A: apendicite? Gravidez ectópica
- P: Solicitar USG (AAI e patologias ginecólogicas), Hemograma completo, Urina tipo 1 , Beta HCG, Raio X AP deitado e em pé + torax PA
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Diferenciar o AAI e o AAH (gravidez ectópica);
Estudar o exames solicitados na rotina de abdome agudo;
Dor abdominal em adulto e crianças.
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