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PNEUMOTÓRAX - Coggle Diagram
PNEUMOTÓRAX
CAUSAS
- Bolhas/Enfisema
- Pneumocistose
- Fibrose cística
- Tuberculose
- Abscesso pulmonar
- Trauma
- Síndrome de Marfan
- Síndrome de Ehlers-Danlos
- Deficiência de alfa-1-antitripsina
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DIAGNÓSTICO
- De acordo com a história e com o exame físico
- Utiliza-se métodos de imagem para confirmação
- É feita a oximetria de pulso e gasometria no paciente para determinar o efeito sobre os níveis de O2 no sangue
- Pneumotórax espontâneo: ocorre com o paciente em repouso
Exame físico
- Redução do murmúrio vesicular e do frêmito toracovocal;
- Diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do tórax envolvido
- Percussão do tórax produz um som hiperessonante
- Sons respiratórios baixos ou inexistentes sobre a área do pneumotórax
Exames de Imagem
- Radiografia simples do tórax (PA e perfil): confirma através da presença de faixa de ar entre a parede torácica e o diafragma e a pleura visceral
- A TC de tórax pode ser utilizada em situações especiais quando se precisa de uma avaliação mais cuidadosa da cavidade pleural (casos de enfisema subcutâneo, pacientes na UTI)
Achados radiológicos
- Hipertransparência com ausência de vasos
- Melhor visualizados nos ápices
- Acentuados na respiração
- Procurar pela linha da pleura visceral
- Desvio contralateral do mediastino
- Enfisema subcutâneo
- Pneumomediastino
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Pneumotórax hipertensivo
- Ansiedade, agitação, confusão mental, rebaixamento do nível de consciência;
- FC acima de 120 bpm, extremidades frias com tempo de reenchimento capilar prolongado;
- Turgência jugular e hipotensão;
Pneumotórax traumático
- Dor torácica pleurítica, dispneia, taquipneia e taquicardia;
- Murmúrio vesicular diminuído e o hemitórax comprometido pode ser hipertimpânico à percussão;
- Enfisema subcutâneo provocando crepitação ou estertor à palpação;
FISIOPATOLOGIA
O Pneumotórax pode ter um início traumático, espontâneo ou hipertensivo, é uma doença caracterizada pela entrada de ar ou gás na cavidade pleural
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As consequências dessa doença dependem do tamanho do acometimento e da presença ou não de estado hipertensivo ou condição pulmonar prévia.
O Pneumotórax hipertensivo ocorre quando os níveis tensionais no interior da cavidade se elevam acima da pressão atmosférica (desencadeado provavelmente por um mecanismo valvular unidirecional)
E com isso ocorre:
- Desvio do mediastino para o lado contralateral;
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- Pinçamento das veias cavas com obstrução do retorno venoso ao coração
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TRATAMENTO
Se o pneumotórax for pequeno (cerca e 2 ou 3 cm) e o paciente estiver clinicamente estável, o tratamento pode ser apenas expectante. Basta manter o paciente em observação que o pneumotórax costuma regredir sozinho.
Se um pneumotórax espontâneo primário for grande o bastante para provocar dificuldade respiratória, o ar pode ser removido (aspirado) com uma grande seringa acoplada a um cateter de plástico inserido no tórax. O cateter pode ser removido ou selado e depois deixado no local por algum tempo para que todo ar que se acumular novamente possa ser retirado
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