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APG 26: PNEUMOTÓRAX, APG 26 - Grupo 1 - Frederico
Daniel Rodrigues…
APG 26: PNEUMOTÓRAX
TRATAMENTO
O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores. Podem ser tomadas condutas desde tratamentos mais conservadores, como observação domiciliar ou mais evasivos como a toracotomia com resseção pulmonar e pleurectomia. A conduta varia de acordo com três aspectos: etiologia, magnitude e condições clinicas do paciente.
Pneumotórax espontâneo primário:
- Se o paciente estiver estável e o pneumotórax for pequeno (menor que 3 cm) a conduta é inicialmente conservadora, sendo prescrito analgéticos e repouso relativo, mantido na emergência e reavaliando o caso durante 6 horas, após o paciente é mandado pra casa e volta no outro dia para ser reavaliado.
- Paciente estável e pneumotórax grande (maior que 3 cm) mesmo que estável o paciente deve ser mantido em observação por no mínimo 24 horas e e deve ser realizado algum procedimento que assegure a reexpansão do parênquima pulmonar colapsado, como uma aspiração do pneumotórax ou drenagem torácica
- Paciente instável independente do tamanho do pneumotórax , devem ser tratados da mesma maneira que os pacientes que tem pneumotórax grande com a ressalva que deve ser feito com urgência
Pneumotórax espontâneo primário recidivado Nesse caso as medidas que visam garantir a expansão do pulmão não bastam é necessário o controle das recidivas. O tratamento nesses casos é a videotoracoscopia, onde é feita a ressecção na região de suspeita do vazamento do ar
Pneumotórax espontâneo secundário O tratamento está relacionado com a patologia primária que originou o episódio. Nesse caso trata-se o fator desencadeante e depois o pneumotórax, seguindo o mesmo padrão dos outros tratamentos citados acima.
Pneumotórax adquirido
É secundário a algum procedimento médico evasivo, o tratamento depende do tamanho do pneumotórax , condições clinicas do paciente, doenças associadas e presença ou não de ventilação positiva. Nos pacientes com pressão positiva é obrigatório a drenagem, nos outros fatores citados o tratamento segue o descrito acima.
QUADRO CLÍNICO
Pneumotórax normotenso
- Dor pleurítica (repentina e inesperada);
- Dispneia, taquipneia, tosse seca;
- Diminuição ou ausência do frêmito toracovocal;
- Hipersonoridade ou som timpânico à percussão;
- Diminuição ou ausência do murmúrio vesicular;
- Ressonância vocal diminuída.
Pneumotórax hipertenso
- Turgência venosa cervical e Enfisema
subcutâneo;
- Desvio de Mediastino contralateralmete e pinçamento das veias cavas, reduzindo o retorno venoso.
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico Diferencial
- Pleurite
- Embolia Pulmonar
- Infarto do miocárdio
- Enfisema
- Neurite intercostal
O diagnóstico do pneumotórax se baseia na história clínica, no exame físico e na análise dos exames radiológicos.
Os sintomas clínicos vão depender do volume do pneumotórax, da rapidez da sua instalação e do débito da fístula do pneumotórax
No pneumotórax espontâneo primário, a radiografia simples de tórax confirma a suspeita clínica pela presença de ar (linha de reflexão pleural visceral) na cavidade pleural.
A tomografia computadorizada de tórax pode ser utilizada porque, além da demonstração radiológica do pneumotórax, nos fornece informações precisas a respeito da presença ou não de bolhas apicais subpleurais, blebs, suas dimensões, disposição anatômica e da existência ou não de doença contralateral
Exame Físico:
- Redução do murmúrio vesicular e do frêmito toracovocal;
- Diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do tórax envolvido;
- Percussão do tórax produz um som hiperessonante;
- Sons respiratórios baixos ou inexistentes sobre a área do pneumotórax.
Achados radiológicos
- Hipertransparência com ausência de vasos;
- Melhor visualizados nos ápices;
- Acentuados na respiração;
- Procurar pela linha da pleura visceral;
- Desvio contralateral do mediastino;
- Enfisema subcutâneo;
- Pneumomediastino.
Epidemiologia
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Acomete mais homens magros, altos com idade entre 20 e 40 anos
Quase sempre é unilateral, com maior frequência do lado direito.
Fisiopatologia
Em condições fisiológicas a pleura parietal e visceral possui uma íntima aposição. A pressão presente no espaço intrapleural possui flutuações entre -5mmHg a 8mmHg devido às forças de retração elástica do pulmão em relação a parede torácica
A pressão nesse espaço pleural é negativa em relação a pressão atmosférica. Quando ocorre comunicação entre o meio externo e a cavidade pleural há a quebra desse equilíbrio.
A penetração do ar deixa a pressão na cavidade pleural positiva. A interposição de ar entre as pleuras vai caracterizar o pneumotórax.
Reduz os volumes pulmonares, a complacência pulmonar e a capacidade de difusão. As consequências dependem do tamanho do acometimento, da presença ou não de estado hipertensivo e da condição pulmonar prévia.
Quando há o colapso de 50% ou mais do parênquima pulmonar pode ocorrer a hipoxemia arterial, já que persiste a perfusão de áreas mal ventiladas gerando o efeito shunt (perfusão excede a ventilação).
Pneumotórax hipertensivo é o acúmulo de ar no espaço pleural sob pressão, comprimindo os pulmões e diminuindo o retorno venoso para o coração.
PROFILAXIA
- Decúbito elevado (30 a 45)
- Adequar o nível de sedação diariamente
- Realizar o teste de aspiração espontânea
- Dar preferenia a intubaçao orotraqueal
- Realizar a higiene oral do paciente com antissépticos
Introdução
O pneumotórax é uma urgência médica relativamente comum, que é causada pela entrada de ar dentro da pleura, a membrana que recobre os pulmões.
O pneumotórax pode ocorrer espontaneamente em pessoas saudáveis, mas ele é mais comum após traumas torácicos, em fumantes ou em pessoas com doenças pulmonares.
O pneumotórax hipertensivo é uma forma grave, que pode levar o paciente à morte em poucas horas, se não for prontamente reconhecido e tratado por uma equipe médica.
O QUE É A PLEURA?
Todos nós temos dois pulmões que ficam localizados dentro da caixa torácica e são recobertos por uma fina membrana que se chama pleura.
A pleura é uma espécie de capa que isola os pulmões do resto das estruturas do tórax. Ela é composta por duas camadas, a pleura visceral, que é a camada mais interna, e a pleura parietal, que é a camada externa. Entre as pleuras existe apenas uma mínima lâmina de líquido que serve como lubrificante, impedindo que ambas fiquem aderidas.
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APG 26 - Grupo 1 - Frederico
- Daniel Rodrigues Aguiar
- Munylla Mônica Baratto
- Weslei Rocha
- Maria Eduarda Parreira
- Vitória Zonato
- Isabella Prado
- Ana Júlia Amorim
- Halana Frota
- Luciana Noleto
- Gabriel Gil