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PNEUMOTÓRAX, Grupo 2: Thiago Botelho, Paulo Henrique, Sophia Back, Matheus…
PNEUMOTÓRAX
EPIDEMIOLOGIA
A incidência de pneumotórax espontâneo primário (PEP) é de cerca de 14 a 22 casos em homens e 2 a 7 casos em mulheres a cada 100 mil habitantes por ano.
. Homens mais altos e magros, com idade entre 20 e 40 anos são os mais acometidos. Quase sempre é unilateral, um pouco mais frequente a direita.
A incidência do pneumotórax espontâneo secundário é semelhante a do primário, sendo mais frequente em pacientes acima dos 60 anos de idade.
FISIOPATOLOGIA
1º- O equilíbrio do gradiente de pressão na pleura é rompido a partir de uma comunicação entre o meio externo e a cavidade pleural. Isso pode ser decorrente de uma causa óbvia- ruptura de uma bolha de ar na superfície do pulmão (pneumotórax espontâneo) ou resultado de uma lesão direta ao tórax (pneumotórax traumático)
2º- A penetração do ar na pleura tornará o espaço com pressão positiva, e a partir daí haverá diminuição dos volumes pulmonares, complacência pulmonar e da capacidade de difusão
-Pneumotórax hipertensivo
quando há elevação da pressão intrapleural do pneumotórax para níveis acima da pressão atmosférica, o desvio do mediastino pode causar pinçamento das veias cavas e obstruir o retorno venoso para o coração, diminuindo o débito cardíaco
- Pneumotórax catamenial
: Relacionado ao ciclo menstrual, causa desconhecida. Sugere-se que na menstruação o ar tenha acesso á cavidade peritoneal, e em seguida entra na cavidade pleural por um efeito de diafragma
-Pneumotórax Traumático:
Os casos de pneumotórax traumático podem ser causados por lesões penetrantes ou não penetrantes, geralmente há a necessidade de cirurgia torácica.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor intensa e repentina ao inspirar,
Sensação de falta de ar, Dificildade para respirar,
Pele azulada principalmente nos dedos e lábios,
Aumento dos batimentos cardíacos,
Tosse constante.
DIAGNÓSTICO
anamnese + exame fisico + exame complementar
Na anamnese o paciente vai se queixar de dispneia, dor toracica, tosse
No exame fisico vai depender do tipo de pneumotorax e sua intensidade
PNEUMOTORAX ESPONTANEO PRIMARIO
DIMINUIÇÃO OU ABOLIÇÃO DO MURMURIO
REDUÇÃO DO FREMITO
REDUÇÃO DA EXPANSIBILIDADE PULMONAR
CIANOSE E HIPOTENSÃO
PNEUMOTORAX HIPERTENSIVO
NO EXAME FISICO PODE SER SUSPEITADO PELA AUSENCIA DO MURMURIO E PELO HIPERTIMPANISMO
PNEUMOTORAX ESPONTANEO SECUNDARIO
DIFICIL DIAGNOSTICO CLINICO EM VIRTUDE DE DOENÇAS PRE EXISTENTES
NOS EXAMES COMPLEMENTARES
RAIO X SE MOSTRA BASTANTE EFICIENTE
TOMOGRAFIA
TRATAMENTO
O tratamento é imediato ao diagnóstico e o principal objetivo é eliminar o ar contido no espaço pleural, na tentativa de reestabelecer expansibilidade pulmonar e reduzir a chance de recidiva .
paciente estável com pneumotórax
de pequeno volume (
< 3 cm)
, fora de ventilação mecânica, o tratamento indicado é conservador, com prescrição de analgésicos e repouso.
paciente com pneumotórax volumoso
(
> 3cm)
necessita hospitalização e o tratamento intervencionista é indicado, a partir da drenagem pleural clássica, ou com cateteres tipo pig-tail com à válvula de Heimlich e caso não haja re-expansão após o tratamento intervencionista, pode haver necessidade de drenagem torácica com selo d’água.
pneumotórax instável
o tratamento de eleição é a drenagem torácica, se não for possível realizá-la, pode-se optar pela tentativa de aspiração simples. Se houver identificação de pneumotórax hipertensivo a descompressão deve ser imediata.
pneumotórax secundário
, sempre deve ser feita a drenagem pleural, evitando-se método conservador pelo risco de morte, mesmo que a doença de base esteja controlada o paciente deve ser hospitalizado para acompanhamento de possíveis complicações associadas à mesma.
DEFINIÇÃO
É definido como a presença de ar livre na cavidade pleural e provoca o colapso parcial ou total do pulmão afetado. Pode ser classificado em espontâ neo e adquirido.
ETIOLOGIA
Espontâneo
Primário
Ocorre sem doença pulmonar ou outro fator precipitante aparente
Secundário
Está relacionado à doença pulmonar previamente conhecida
Traumático
Iatrogênico
Ligado a procedimentos médicos
Não Iatrogênico
Relacionado a traumatismo propriamente dito
Fatores de Risco
Há uma correlação familiar genética por transmissão autossômica dominante.
O tabagismo aumenta muito os riscos de apareci mento de pneumotórax espontâneo primário.
Grupo 2: Thiago Botelho, Paulo Henrique, Sophia Back, Matheus Monteiro, Mariana Franco, Barbara Ribeiro, André Caio, André Gizani, Camila Mariano, Silas Monteiro