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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO, Grupo 4: Paula Romana, Cleuma Pontes, Isadora…
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÃO
Pode ser definida como a presença de um microrganismo patogênico na urina e, consequentemente, nas estruturas que compõem o aparece no aparelho urinário – uretra, bexiga, rim ou na próstata.
Esta infecção ocorre tanto indivíduos hospitalizados, quanto naqueles que estão na comunidade representando o 2º sítio mais comum de infecção na população em geral e importante causa de internação hospitalar.
CLASSIFICAÇÃO
ALTA:
(pielonefrite): Giordano positivo, dor lombar, febre.
RECORRENTE:
3 vezes ao ano ou 2 episódios em 6 meses.
ASSOCIADA A CATETER:
Presença de sonda vesical ou uso nas últimas 48h.
COMPLICADA:
Anomalias urológicas ou comorbidades.
BAIXA:
(cistite): disúria, polaciúria, dor suprapúbica, hematúria.
Podem ser classificadas quanto: ao sítio anatômico, a provável origem do patógeno, a presença ou não de complicação, a presença ou não de cateter a presença ou não de sintomas e a recorrência do quadro.
EPIDEMIOLOGIA
Segundo sítio mais comum de infecção na população em geral e importante causa de internação hospitalar.
Mais comum em mulheres devido a menor extensão da uretra feminina e sua proximidade com o ânus o que favorece a ascensão de patógenos pelo aparelho urinário, sobretudo, naquelas com vida sexual ativa, de modo que na vida adulta as mulheres têm 50 vezes mais chance de adquirir ITU do que os homens sendo 30% sintomáticas ao longo da vida.
A incidência de ITU varia de acordo com com idade e sexo e aumenta nos homens acima de 50 anos, relacionada a doenças prostáticas.
No primeiro ano de vida, ocorre mais em meninos com incidência de 3,7%, ficando as meninas com 2%.
Em neonatos febris esses dados ficam ainda mais marcantes com meninas com 5% de incidência e meninos com 20,3%. Essa estatística muda conforme a criança cresce.
Meninas pré-púberes têm incidência de 3% enquanto meninos ficam com 1%. Estima-se que cerca de 30% das crianças que apresentam um quadro de infecção urinária evolua com recidiva após 6 a 12 meses do primeiro episódio.
ETIOLOGIA
-Escherichia Coli(80%)
-Klebsiella sp
-Enterobacter sp
-Proteus mirabilus
-Enterococus fecalis
-Staphypococcus saprophyticus
Adquiridas na comunidade
Nosocomiais
Predominam as Enterobacter
-Acinetobacter spp
-Klebisella pneumoniae
-Proteusmirabilus
Vírus
Herpes Simples
Fungos
Candida
Protozoarios
-Tricomaníase
-equistossomose
-filaríase
FATORES DE RISCO
Anomalias congênitas do trato urinário.
Obstrução por hipertrofia prostática
Devido ao uso recente de um diafragma com espermicida, as relações sexuais frequentes e uma história de ITU constituem fatores de risco independentes para a cistite aguda.
Em mulheres saudáveis na pósmenopausa, a atividade sexual, o diabetes melito e a incontinência constituem fatores de risco para ITU.
Uso prolongado de insulina, função vesical deficiente, a obstrução do fluxo urinário e a micção incompleta
Em mulheres sadias jovens, os fatores independentemente associados à pielonefrite incluem relações sexuais frequentes, novo parceiro sexual, ITU nos 12 meses precedentes, história materna de ITU, diabetes e incontinência.
Em mulheres brancas na pré-menopausa, as relações sexuais frequentes, o uso de espermicida, um novo parceiro sexual, uma primeira ITU antes dos 15 anos de idade e uma história materna de ITU são fatores de risco para ITU recorrente.
Em mulheres na pós-menopausa, os principais fatores de risco para ITU recorrente incluem história de ITU na pré-menopausa e fatores anatômicos que afetam o esvaziamento da bexiga, como cistocele, incontinência urinária e urina residual.
Falta de circuncisão no homem, visto que a Escherichia coli tem mais tendência a colonizar a glande e o prepúcio e a migrar subsequentemente para o trato urinário.
FISIOPATOLOGIA
Geralmente as infecções ocorre ascendentemente
Onde a uretra é contaminada e posteriomente a infecção sobre para a bexiga, ureteres e rins,
A infeção pode ocorrer de 4 formas
Pelo sangue (Cândida e Mycobacterium)
A partir da circulação linfática
Extensão direta de outros órgãos
A partir de infecção externa
Não necessariamente quando uma pessoa entrar em contato com uma bactéria ela irá desenvolver uma ITU
O corpo possui algumas barreiras naturais, como:
Fluxo de urina constante e o pH
Secreção de substâncias que são antibacterianas
Osmolaridade baixa demais da urina
Elevada concentração de ureia
Alto conteúdo ácido orgânico
QUADRO CLÍNICO
Principais queixais
Disúria
Desconforto Abdominal
ITU alta
Desenvolvimento de febre alta e queda do estado geral
Tríade Clássica
Febre alta, calafrios e dor lombar
Os pacientes apresentam sintomas inespecíficos
Cefaleia
Náuseas
Vômitos
Diarreia
A dor, que resulta da distensão da cápsula renal,
pode irradiar para o abdome e dificultar o diagnóstico.
ITU baixa
Cistite Aguda
Disúria (dor à micção)
Polaciúria (aumento da frequência urinária)
Em alguns casos, dor suprapúbica
O sinal de Giordano é a dor à percussão da região
lombar (ângulo costovertebral),
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico laboratorial
constatação de bacteriúria
urocultura
amostra de urina
teste do nitrito
antibiograma
Diagnóstico por imagem
Deve ser indicado na fase aguda apenas em casos selecionados onde há suspeita de processos obstrutivos ureterais
ultra-sonografia
urografia excretora,
uretrocistografia miccional
tomografia computadorizada
estudos de cintilografia renal
ressonância magnética
Diagnóstico diferencial
A diferenciação entre cistite e pielonefrite é clínica
infecção urinária baixa (cistite) são: síndrome uretral, agentes irritantes uretrais e vulvovaginites, estas últimas associadas ou não a uretrites.
infecções urinárias altas (pielonefrites), os diagnósticos diferenciais são dor lombar de causa osteomuscular, psoíte, cólica renal, abscesso peri-renal, entre outras.
pneumonia de base, litíase renal, apendicite e colecistite aguda.
TRATAMENTO
Antibióticos
Ocasionalmente, cirurgia (p. ex., para drenar abscessos, corrigir anomalias estruturais de base ou aliviar a obstrução)
A escolha do antibiótico deve basear-se na história de alergia e adesão do paciente, padrões locais de resistência (se conhecidos), disponibilidade e custos dos antibióticos e tolerância do paciente e provedor para o risco de falha do tratamento. A propensão para induzir resistência a antibióticos também deve ser considerada
Correção cirúrgica é normalmente necessária para uropatia obstrutiva, anormalidades anatômicas e lesões neurológicas do trato urinário como a compressão da coluna
Grupo 4: Paula Romana, Cleuma Pontes, Isadora melo, Diorge Carneiro