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Infecções Urinárias, Subgrupo 1/ Prof. ª Andréa Zanon - Coggle Diagram

- - - - Capacidade de adesão bacteriana. Fímbrias : adesão irreversível
    - - E. Coli
      - Klebsiella sp
      - S. saprophyticus
    - - Pseudomonas sp
      - Enterococus
      - S. aureus
  - - - Uretra + curta e próxima ao ânus
      - gestante, modificações anatômicas
    - - litíase
      - tumores
      - estenose uretral
      - hipertrofia prostática
        
        estase urinária
    - - diabetes
      - lesão medular
      - esclerose
      - disfunção motora da bexiga
        
        estase
- - - - O indivíduo costuma apresentar febre com calafrios, mal-estar, disúria e outros sintomas urinários irritativos, além de dor pélvica ou perineal.
    - - Costuma evoluir de forma mais insidiosa, com sintomas irritativos e dor pélvica ou perineal febre baixa.
- - - - ocorre quando os organismos conseguem acesso a ela e colonizam de modo agudo ou crônico as numerosas glândulas periuretrais nas porções bulbar e pendular da uretra masculina e na uretra feminina inteira.
      - Esta inflamação pode ser:
        
        causa química (por exemplo, espermicida usado durante as relações);
        
        causa traumática (cirurgias, corpo estranho).
        
        causa bacteriana (gonococo, clamídia, E. Coli);
        
        causas infecciosas
        
        Uretrites Gonocócicas
        
        são causadas pela Neisseria gonorrheae
        
        A N. gonorroheae primariamente infecta o epitélio colunar.
        
        A ligação ao epitélio mucoso, mediada em parte pelos pilli e pela proteína Opa
        
        1 more item...
        
        Uretrites não Gonocócicas
        
        as não gonocócicas são causadas por diferentes tipos de germes, ex; a Chlamydia trachomatis.
        
        causa viral
        
        podem ser provocadas pelos vírus herpes simples, citomegalovírus e pelo papilomavírus humano (HPV).
  - - - Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga.
        
        Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão.
        
        No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite).
        
        Infecção Urinaria por Escherichia coli
        
        Cerca de 80 a 85% das infecções urinárias são causadas pela bactéria Escherichia coli.
  - - - Mas na síndrome uretral aguda (e não na cistite) culturas de urina rotineiras são negativas ou mostram contagem de colônias abaixo do critério tradicional para o diagnóstico de cistite bacteriana.
        
        Uretrite é uma causa possível porque os organismos causadores incluem Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum, que não são detectados na cultura de urina de rotina.
  - - - O termo não deve ser utilizado para descrever nefropatias tubulointersticiais, a menos que haja infecção documentada.l.
        
        Cerca de 20% das bacteremias adquiridas na comunidade em mulheres decorrem de pielonefrites. A pielonefrite é incomum em homens com trato urinário norma
- - - - O contato do jato urinário com a mucosa deve ser minimizado abrindo-se os lábios em mulheres e retraindo-se a pele do prepúcio em homens não circuncisados
        
        exame positivo para nitrito em amostra de urina fresca (a replicação bacteriana no frasco resulta em amostra não confiável se a amostra não for testada rapidamente) é altamente específico para ITU, mas o exame não é muito sensível. O exame de esterase de leucócitos é muito específico para a presença de > 10 leucócitos/μl e é razoavelmente sensível.
        
        observação: esse exame vem com algumas complicações que dificulta a precisão desse exame como, gravides e tirar o jato medio de urina fora que caso ela tenha tomado um antibiótico ele pode mexer na cultura da urina e dificultar a finalização do exame.
- - - - Antimicrobianos
        
        1° - Fosfomicina
        
        Dose única
        
        Vantagens
        
        menos efeitos colaterais
        
        maior adesão
        
        menor influência na flora vaginal
        
        Também podem ser usados
        
        Citoscopia
        
        Dilatações uretrais
        
        Urodinâmica
        
        2° - Amoxicilina
        
        pacientes sem condição de aderir à 1° opção
  - - - Pode requerer internação hospitalar
      - Antibioticoterapia mais prolongada 7 - 14 dias
        
        ATB EV
        
        Hidratação EV
        
        Possivelmente drenar abscesso
        
        se necesário
        
        sinal de alarme
        
        Beta lactams
        
        inibição da síntese da parede celular bacteriana
        
        Aminoglicosídeo
        
        inibição da síntese proteica dos ribossomos
        
        Quinolonas
        
        há muita resistência bacteriana
        
        Só usar com urocultura positiva com TSA indicando bactéria sensível à quinolona
        
        inibição da DNA - girase da bactéria
        
        resistência pela mutação da girase
        
        Nitrofurantoína
        
        inibição do sistema enzimático de várias bactérias
        
        SMT - TMT
        
        antagonista do metabolismo bacteriano
        
        Vancomicina
        
        inibição da síntese da parede celular bacteriana
      - Sempre avaliar função renal
      - Investigar com exames de imagem do trato urinário
        
        Suspeita de abscesso/coleção
        
        Exame contrastado (TC ou RM)
        
        Se necessário
        
        Drenagem percutânea
        
        Drenagem cirúrgica
        
        Nefrectomia
        
        Pionefrose
      - Situações de alarme
        
        Gravidez
        
        Criança < 2 anos
        
        Diabetes
        
        Idosos
  - - - Obstruções urinárias
        
        Cálculo
        
        Próstata grande
      - Disfunções neurológicas
        
        AVE
        
        Parkinson
      - Doenças metabólicas
        
        DM
      - Instrumentação urológica
      - Gestante
    - - Idosos com disfunção cognitiva
        
        4 A
      - Mulheres jovens saudáveis não-grávidas
        
        4 B
      - Mulheres em pós-menopausa
        
        4 C
      - Pacientes diabéticos
        
        4 D
      - Pacientes com catéter uretral
        
        4 E
      - Pessoas com lesão de medula
        
        4 F
      - Receptores de transplante renal ou órgãos sólidos
        
        4 G
      - Cirurgias não urológicas eletivas
        
        4 H
      - Antes de implante de dispositivo urológico (realizar apenas profilaxia ATB padrão)
        
        4 I
      - Pacientes pediátricos
        
        4 J
  - - - até 6 - 12 meses
- - - - Relapso
      - Reinfecção
      - Persistência