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Insuficiência renal crônica/AINES, Alunos Bruno Godoy Alisson Soares…
Insuficiência renal crônica/AINES
Definição
É definida como a diminuição da filtração glomerular (RFG) abaixo de 60ml/min/1,73m2 e a presença de anormalidades na estrutura renal.
Pode se tornar aguda na Necrose cortical aguda e na glomerulonefrite rapidamente progressiva
É dividida em em subsestagios com base no ritmo de filtração glomerular (0,1,2,3a,3b,4,5 )e em relação a proteinúria (A1,A2,A3)
O desenvolvimento da doença em seus estágios finais representam um grande problema pra saúde pública
Fisiopatologia
Insulto
Perda irreversível dos nefrons
Aumento da pressao de fluxo glomerular
Proteinuria
Fibrose renal
AINEs
Inibem
Cicloxigenase 1 e/ou 2
Atuam na síntese de prostaglandina homeostáticas
Baixa perfusão renal total
Vasoconstriçao renal e isquemia medular
Lesao renal aguda
Crônico: Doença renal crônica
Desvio medular do fluxo
Retençao de sodio e agua
Histopatologia
proeminente na medula
espessamento proeminente dos vasos capilares retos (esclerose capilar)
áreas irregulares de necrose tubular
incluem áreas de necrose papilar e calcificação
lesão cortical secundária com glomeruloesclerose segmentar focal
infiltração intersticial e fibrose
Quadro clínico
A progressão da doença é insidiosa.
Porém, o rim mantém a capacidade de regulação da homeostase até fases mais avançadas da doença.
Noctúria
A primeira manifestação pode ser alguma situação emergencial:
Tamponamento pericárdico
Edema agudo de pulmão
Parada cardiorrespiratória
Acidose metábolica
Hipercalemia
Manifestações:
Osteo-articulares
Neurológicas
Cardiovasculares
Pulmonares
Gastrintestinais
Hematológicas
Endócrinas
Dermatológicas
Anormalidades laboratoriais
Elevação dos níveis séricos de uréia e creatinina
Hipercalemia
Hipocalcemia e hiperfosforemia
Acidose metabólica
Anemia
Distúrbios no sódio sérico
Diagnóstico
Principais métodos
Exames de sangue e urina
Exames de sangue e de urina são essenciais. Eles confirmam a diminuição da função renal.
A análise da urina pode detectar muitas anormalidades, que englobam proteínas e as células anormais.
Ultrassonografia
A ultrassonografia é frequentemente realizada para excluir a obstrução e verificar o tamanho dos rins. Rins pequenos e com cicatrizes frequentemente indicam que a perda da função renal é crônica. Fica cada vez mais difícil determinar uma causa exata, à medida que a doença renal alcança um estágio avançado.
Algumas vezes, biópsia
A remoção de uma amostra do tecido do rim para exame (biópsia renal) pode ser o exame mais exato, mas não é recomendável se os resultados de uma ultrassonografia mostrarem que os rins estão pequenos e têm cicatrizes.
Quando a perda da função renal alcança um certo nível na doença renal crônica, os níveis dos químicos no sangue tipicamente se tornam anormais.
Ureia e creatinina, resíduos metabólicos normalmente filtrados pelos rins, estão aumentados.
O sangue fica moderadamente acídico.
É frequente que o potássio no sangue esteja normal ou levemente aumentado, mas ele pode se tornar perigosamente elevado.
O nível de potássio pode tornar-se perigosamente elevado quando a insuficiência renal atinge um estágio avançado ou se as pessoas ingerem grandes quantidades de potássio ou tomam um medicamento para evitar que os rins excretem o potássio.
O cálcio e o calcitriol no sangue diminuem.
Os níveis de fosfato e do hormônio da paratireoide aumentam.
Em geral a hemoglobina está diminuída (o que significa que a pessoa tem certo grau de anemia).
Tratamento
Restrição proteica
A diminuição da função renal pode ser levemente retardada através da restrição da quantidade de proteína ingerida diariamente.
As pessoas precisam consumir carboidratos em quantidade suficiente para compensar a redução da proteína.
É importante que se tenha a supervisão de um nutricionista para ter certeza que o consumo de aminoácidos seja adequado.
Controlando a acidose
Uma acidose leve pode ser controlada aumentando-se a ingestão de frutas e verduras e reduzindo-se a ingestão de proteína animal.
Pode ser necessário tratar uma acidose moderada ou grave usando-se medicamentos redutores de ácido (por exemplo, bicarbonato de sódio e citrato de sódio).
Reduzindo os níveis de triglicerídeos
Os níveis de triglicerídeos e de colesterol podem ser controlados de alguma forma limitando-se o conteúdo de gordura na dieta.
Os medicamentos como estatinas, ezetimiba ou ambos podem ser necessários para reduzir os níveis de triglicerídeos e colesterol.
Restringindo sódio e potássio
A restrição de sal (sódio) é normalmente benéfica, especialmente se a pessoa tiver insuficiência cardíaca.
Pode ser necessário restringir a ingestão de líquido para evitar que a concentração de sódio no sangue fique muito baixa.
evitar os alimentos muito ricos em potássio, como alguns substitutos do sal, e os que contêm um teor de potássio um pouco alto, como as tâmaras, os figos e muitas outras frutas, não devem ser consumidos em excesso.
Um teor elevado de potássio no sangue aumenta o risco de arritmias e paradas cardíacas. Se o nível de potássio ficar alto demais, medicamentos redutores de potássio (por exemplo, sulfonato de poliestireno sódico, patirômero e ciclossilicato de zircônio) podem ajudar, mas uma diálise de emergência pode ser necessária.
Controlando os níveis de fósforo
A restrição ao consumo de alimentos ricos em fósforo, como os produtos lácteos, o fígado, os legumes, as nozes e a maioria dos refrigerantes, diminui a concentração de fosfato no sangue.
Os medicamentos que ligam o fosfato, como o carbonato de cálcio, acetato de cálcio, sevelâmer, lantânio e citrato férrico, ingeridos por via oral, podem também diminuir o nível de fósforo no sangue.
O citrato de sódio deve ser evitado. O citrato de sódio é encontrado em muitos suplementos de cálcio e está em muitos produtos como aditivos alimentícios (algumas vezes chamado de E333).
A vitamina D e substâncias similares são, com frequência, tomadas por via oral para reduzir os altos níveis do hormônio da paratireoide.
Tratamento de complicações
A anemia causada pela doença renal crônica é tratada com
Medicamentos como eritropoetina ou darbepoetina
Transfusões de sangue
A pressão arterial alta é tratada com medicamentos anti-hipertensivos para evitar a deterioração adicional das funções do coração e dos rins.
Tratando a doença renal crônica avançada
Quando os tratamentos para a doença renal crônica não são mais eficazes, as únicas opções são a diálise e o transplante renal. As duas opções diminuem os sintomas e prolongam a vida. Se a pessoa for candidata, o transplante renal pode ser uma excelente opção. No caso de pessoas que optam por não fazer diálise, é importante que se determinem cuidados de fim de vida (um tipo de tratamento paliativo).
Estadiamento da DRC (KDIGO 2013)
Estágios da TFG
(ml/min/1.73 m2)
G1 > 90
Normal
G2 60-89
Diminuição Leve
G3a 45-59
Diminuição Leve a Moderada
G3b 30-44
Diminuição Moderada a Grave
G4 15-29
Diminuição Grave
G5 < 15
Falência Renal
(acrescentar a letra "D" se estiver em diálise)
Estágios da Albuminúria
(mg/dia)
A1 < 30
Normal
A2 30-300
Aumento Moderado
A3 > 300
Aumento Grave
Prognóstico
Em casos de IRA o prognóstico é excelente
Retirada do AINE
Nefropatia tubulointersticial crônica
Risco de desenvolvimento de carcinoma urotelial
Desenvolvimento de nefropatias crônicas
Etiologia
GLOMERULOPATIA DIABÉTICA (30%)
GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS (12%)
NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA (35%)
OUTRAS CAUSAS (20%)
NEFRITES INTERSTICIAIS CRÔNICAS
NECROSE TUBULAR
NEFRITE LÚPICA
NEFROPATIA DO HIV
NEFROPATIA ISQUÊMICA
RINS POLICISTICOS (4%)
AGUDIZAÇÃO
AMINOGLICOSIDEOS, AINES, IECA, CONTRASTE IONIZADO
PIELONEFRITE AGUDA
HIPOVOLEMIA
NEFROPATIA OBSTRUTIVA
Epidemiologia
Tem sido reportado em diferentes contextos associados ao envelhecimento e à transição demográfica da população.
Doenças prevalentes na população com DM e Hipertensão arterial são as principais etiologias da RFG
Prevalência entre 10 e 13% na população adulta no mundo
No Brasil a prevalência ainda é incerta registrnado no ano de 2017 mais de 100 mil pacientes receberam terapia dialitica
taxa de internação hospitalar - 4,6% ao mês
taxa de mortalidade - 1,7% ao ano
Maior predominância no sexo masculino da cor branca
Alunos
Bruno Godoy
Alisson Soares
Antonios Haonat
Johnny Alencar
Paulo Roberto Moreira
Hysslley Mota
Julia Camargo
Lucas de Lima