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DRGE - Coggle Diagram

- - - - Ação direta do material refluído sobre a via aérea como por reflexo vagal causado pela irritação mucosa.
      - Esofágicas: dor retroesternal não cardíaca e pelo globus faríngeo , complicações esofágicas (esofagite, estenose esofágica e esôfago de Barrett).
      - Extra-esofágicas: sinais e sintomas orais (desgaste de esmalte dentário, halitose e aftas), sintomas otorrinolaringológicos (rouquidão, sinusite crónica, laringite posterior) e pulmonares (tosse crônica, asma, pneumonias de repetição).
  - - - Avaliação detalhada da história clinica (tipo e características dos sintomas - intensidade e frequência, fatores associados, desencadeantes e de melhora, a evolução ao longo do tempo e o impacto na qualidade de vida do paciente. Questionar sobre os sintomas de alarme.
      - Diagnóstico presuntivo de DRGE: sintomas típicos (pirose/regurgitação) presentes mais do que 2X/semana, por 4-8 semanas.
      - Tratamento empírico: inibidor de bomba de prótons (IBP), dose de 20mg/dia, 4-8 semanas. Resposta clínica ao teste terapêutico confirma o diagnóstico de DRGE.
      - pHmetria: para confirmar o diagnóstico de DRGE em pacientes com quadro clínico atípico e ausência de alterações sugestivas na EDA, e também para acompanhar a eficácia do tratamento. Dura 24h e é padrão-ouro para " para identificação do refluxo ácido.
      - Falha na melhora dos sintomas com terapia com IBP geralmente não é indicadora de cirurgia antirrefluxo, mas sim uma indicação de que se devem procurar outras doenças
      - Pedir exames complementares: (1) DRGE com sintomas de alarme; (2) DRGE crônico (> 5 anos) que favorece surgimento do esôfago de Barrett e (3) suspeita de DRGE com sintomas atípicos (dor torácica, sintomas orofaríngeos, laríngeos ou das vias aéreas).
      - EDA
        
        Avaliação macroscópica da mucosa esofágica e biópsia.
        
        Para orientação da terapêutica adequada e do prognóstico do paciente. diagnóstico diferencial com outras doenças pépticas e não pépticas, como a esofagite eosinofílica (EoE), a esofagite fúngica, a úlcera duodenal, a gastrite por H. pylori, a gastroenteropatia eosinofílica, as malformações e neoplasias.
        
        Para pacientes com suspeita de DRGE que não apresentam resposta satisfatória após início do tratamento, para aqueles com fatores de risco para esôfago de Barrett e para os pacientes com os sinais de alarme para presença de malignidade.
        
        Pacientes com história de DRGE há mais de 5 anos e mais de 2 dos seguintes fatores de risco apresentam risco elevado de desenvolver esôfago de Barrett, apresentando indicação para realização de EDA: Idade acima dos 50 anos; Sexo masculino; Caucasianos; Obesidade; Hérnia de hiato; Refluxo noturno; História familiar de adenocarcinoma esofágico ou de esôfago de Barrett; História de tabagismo.
        
        Classificação
        
        Los Angeles
        
        A: 1 ou mais erosões menores do que 5 mm.
        
        B: 1 ou mais erosões maiores do que 5 mm, mas que não se juntam a outras.
        
        C: Erosões que se unem, envolvendo menos do que 75% do órgão.
        
        D: Erosões que estão em pelo menos 75% da circunferência do esôfago.
      - Manometria: avalia a motilidade do esôfago (peristalse esofágica e o tônus do EEI), para realizar o diagnóstico diferencial com doenças motoras do esôfago. Indicada nos pacientes com quadro sugestivo de dismotilidade (principais sintomas são a disfagia e a odinofagia), e nos pacientes com suspeita de DRGE com quadro clínico atípico, que não respondem à supressão ácida e sem alterações na EDA.
    - - EED: radiografia baritada com contraste duplo não está mais indicada de rotina para o diagnóstico de DRGE (baixa sensibilidade). Avalia apenas o RGE pós-prandial imediato, sem a capacidade de quantificar os episódios de refluxo. Serve apenas para avaliação anatômica do trato digestório alto, devendo ser solicitado com esse objetivo, em pacientes selecionados. Uso restrito para: estenoses, HH, na avaliação pré- e pós-operatória de fundoplicatura, na disfagia, vômitos biliosos ou suspeita de volvo, obstrução.
      - Cintilografia gastroesofagica: avalia apenas o RGE pós-prandial imediato. Vantagens: identificar o RGE mesmo após dieta com pH neutro, avaliar o esvaziamento gástrico e detectar a aspiração pulmonar.
- - - - Possuem ação quase imediata após a ingestão.
      - Hidróxido de magnésio e de alumínio, além de suas combinações, carbonato de cálcio e o bicarbonato de sódio.
      - Recomendados apenas como sintomáticos, para sintomas esporádicos ou diminuição da acidez noturna.
      - Boas opções para promover a melhora dos sintomas, porém não são medicações eficazes na cicatrização de mucosa ou na prevenção de complicações
      - Combinação antiácido-alginato: DRGE leve ou complementar o tratamento nos casos com ulcerações e sangramento recente.