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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU), Grupo 4 Prof: Ana Ana Clara Marinho …

- - - - HILO RENAL
        
        seio renal
        
        pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos
    - - filtração do sangue e a formação da urina
      - contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo
        
        Manutenção da osmolaridade do sangue
        
        Regulação do volume sanguíneo
        
        Regulação da pressão arterial
        
        Regulação do pH do sangue;
        
        Liberação de hormônios;
        
        Regulação do nível de glicose no sangue;
        
        Excreção de resíduos e substâncias estranhas.
    - - córtex renal
      - medula renal
        
        marrom-avermelhada profunda
        
        Pirâmides Renais
      - NÉFRONS
        
        unidades funcionais dos rins
        
        ductos
        
        Cálices Renais Menor e Maior
        
        Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, até a bexiga urinária.
        
        Corpúsculo Renal:
        
        Cápsula Glomerular (de Bowman)
        
        Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular
        
        Túbulo Renal:
        
        Túbulo contorcido proximal;
        
        Alça do Néfron (de Henle);
        
        Túbulo contorcido distal;
        
        Túbulo coletor.
  - - - penetrando em seguida na cavidade pélvica,
        
        abrindo-se no óstio do ureter no assoalho da bexiga
    - - abdominal
      - pélvica
    - - transportam a urina dos rins para a bexiga.
        
        em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
  - - - Nos homens: diretamente anterior ao reto.
      - Nas mulheres: frente da vagina e abaixo do útero.
    - - limitado por três vértices:
        
        pontos de entrada dos dois ureteres
        
        ponto de saída da uretra
    - - Se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento.
    - - Controle voluntário permitindo a resistência à necessidade de urinar.
    - - Menor nas mulheres
    - - reservatório temporário para o armazenamento da urina.
  - - - conduz a urina da bexiga para o meio externo
    - - uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor
      - Mede cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina
        
        Prostática
        
        Membranácea
        
        Esponjosa
      - Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis.
    - - uretra é curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário
        
        dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina
      - óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores.
        
        na frente da abertura vaginal dorsalmente à glande do clitóris
- - - - Infecção de trato urinário baixo
        
        Bexiga
        
        CISTITE
        
        sintomas clássico: disúria, polaciúria e dor suprapúbica
        
        INFECÇÃO GERALMENTE SUPERFICIAL DA BEXIGA, CAUSADA NA MAIOR PARTE DAS VEZES POR ENTEROBACTÉRIAS
        
        Próstata
        
        PROSTATITE
        
        Epidídimo
        
        EPIDIDIMITE
        
        Uretra
        
        URETRITE
      - Infeção de trato urinário alto (PARÊNQUIMA RENAL)
        
        PIELONEFRITE
        
         Dor lombar, Giordano +, febre, náuseas e vômitos
    - - ITU comunitária
      - ITU hospitalar
    - - com repercussões sistêmicas que está associada a algumas condições pré-existentes do indivíduo que podem resultar em maior dificuldade no tratamento
    - - ocorre pelo menos 3 vezes ao ano ou quando ocorre 2 episódios nos últimos 6 meses.
    - - ocorre em pessoas em uso de cateterismo do trato urinário ou que tenha feito uso de cateter nas últimas 48h
- - - - Nitrofurantoína
        
        100 mg 6/6h por 5-7 dias;
      - Quinolonas
        
        Ciprofloxacino, ofloxacino, levofloxacino, moxifloxacino ou norfloxacino --> por 3 dias;
        
        Obs.: deve-se reservar as quinolonas de maior espectro como a ciprofloxacina para uso em caso de impossibilidade de uso das outras drogas para não induzir resistência
      - Sulfonamidas
        
        Associação de sulfametoxazol+trimetoprim 400/80 mg 12/12h por 3 dias;
        
        Obs.:
        
        Quando se trata de primeiro episódio de ITU, adquirida fora de ambiente hospitalar, a prescrição de SMZTMP deve ser considerada em primeira instância, pois é barata e bem tolerada
      - Betalactâmicos
        
        Amoxicilina ou cefalexina por 5-7 dias
      - Fosfomicina trometamol (Monuril®)
        
        3 g em dose única
    - - As drogas mais seguras são
        os betalactâmicos, a nitrofurantoína e a fosfomicina
      - Cistite complicada ou recorrente*
        
        Deve ser tratada por 5 a 14 dias, dependendo da gravidade do caso
  - - - Regimes orais
        
        Levofloxacino 500 a 750 mg 1x/dia
        
        Ciprofloxacino 500 mg 2x/dia ou Xr 1000 mg 1x/dia
      - Regimes parenterais
        (injeções)
        
        Levofloxacino 750 mg 1x/dia
        
        Ceftriaxone 1 g 1x/dia
        
        Aztreonam 1 g a cada 8-12 horas
        
        Ciprofloxacino 400 mg 2x/dia
      - A terapia parenteral deve ser prontamente instituída e assim que o paciente estiver afebril por 24 horas, já pode receber antibioticoterapia oral
    - - Regimes parenterais
        
        Ticarcilina-clavulanato 3,1 g 6/6h
        
        Cefepime 1 g 12/12h
        
        Piperacilina-tazobactam 3,375 g 6/6h
        
        Meropenem 1 g 8/8h
        
        Imipenem 500 mg 6/6h
    - - Crianças
        
        A melhor escolha nessa situação seriam as cefalosporinas de terceira geração ou os aminoglicosídeos
      - Deve-se dar preferência para as cefalosporinas de terceira geração e para as penicilinas
- - - - Cistite e uretrite raramente alteram esses dois exames
      - Pielonefrite e prostatite aguda constantemente o alteram
    - - Análise de piúria
        
        Faz parte do diagnóstico, mas não deve ser valorizado de maneira isolada
        
        *Várias outras condições podem induzir a presença de leucócitos na urina
    - - Somente os Gram-negativos entéricos (exceto Pseudomonas aeruginosa) possuem a enzima nitrato-redutase, que transformam o nitrato urinário em nitrito
        
        A sensibilidade desse exame é baixa pois não detecta a presença de fungos ou germes Gram-positivos, somente bactérias, mas a especificidade pode chegar a 90%.
    - - Microscópica e, eventualmente microscópica, pode estar presente na cistite
  - - - ITU BAIXA (Cistite; Uretrite, por exemplo)
        
        Em mulheres jovens, hígidas, com "cistite" esporádica não complicada, o diagnóstico é clínico (disúria + polaciúria)
        
        Caso a conduta empírica não resolva os sintomas da paciente, devemos indicar uma urinocultura
        
        A bactéria é inesperadamente resistente ao antibiótico empregado
        
        A “cistite” não se deve à infecção da bexiga, mas sim à uretrite – apesar de ambas se caracterizarem pela pronta resposta à terapia, são causadas por germes diferentes
        
        Em homens, é necessário, além do quadro clínico, a urinocultura quantitativa
        
        Interpretação do resultado em ITU baixa
        
        ≥ 10^2 UFC/ml = cistite.
        
        < 10^2 UFC/ml = uretrite.
      - ITU ALTA (pielonefrite)
        
        Quadro clínico sugestivo (febre + dor lombar + calafrios)
        
        Urinocultura ≥ 10^4 UFC/ml.
        
        +
        
        Duas amostras de hemocultura também devem ser colhidas, havendo positividade em 33% dos casos nos adultos e em 60% dos idosos.
    - - Palpação e punho-percussão do ângulo costovertebral
        
        Sinal de Giordano positivo indica afecção renal e pode estar relacionada a Pielonefrite
  - - - Método seguro, sem efeitos colaterais, que pode ser realizado na fase aguda da doença
        
        Possibilita avaliar rim e bexiga e identificar a presença de hidronefrose, litíase, abscesso renal entre outras condições
    - - Este método é invasivo, mas relativamente seguro
        
        Deve ser feito após esterilização da urina, já que a própria infecção pode causar RVU transitório. É o único método que quantifica o grau de refluxo.
      - Permite avaliar o refluxo vesicoureteral
- - - - Dor abdominal em faixa localizada na região da bexiga ou na suprapúbica
      - Disúria → dor em queimação ao urinar
      - Frequência, que em casos agudos pode exigir micção a cada 15 a 20 minutos
  - - - Febre alta, calafrios e dor lombar
- - - - A contaminação chega ao parênquima da bexiga
        
        E ascende ao parêquima renal pelo ureter.
      - Existe uma via secundária chamada de via hematogênica, onde a contaminação dos orgãos internos mais elevados são infectados via circulação sanguínea e não pela acensão.
  - - - Seguido da Proteus mirallis.
    - - Chamydia trachomatis
      - Ureaplasma urealyticum
      - Neisseria gonorreae
      - Acinetobacter ssp
        
        Diabético/vaginites
      - Fungos
    - - Pseudomonas sp
      - Eterococcus sp.
      - Staphylococus aureus
- - - - devido às dejecções frequentes e à prematuridade do sistema imunitário
- - - - Sexo feminino pela posicionamento anatômico da uretra e proximidade do anus.
      - Uso de espermicidas que acabam alterando o pH do introito vaginal permitindo a popularização de bactérias patogênicas oportunistas
      - Gestantes
        
        Reposicionamento da bexiga
        
        Aumento da capacidade vesical
        
        Diminuição do tônus da musculatura da bexiga
      - Sexo masculino
        
        Protatite
        
        Hipertrofia prostatica benigna
        
        Realização de intercurso anal
      - Obstruções do trato urinário que favorecem o acúmulo, retorno ou diminuição do esvaziamento
        
        Litiase
        
        estenose uretral
        
        tumores
      - Bexiga neurogênica
        
        Lesão medular
        
        esclerose multipla
        
        Diabetes Melitus
      - Pacientes acamados, e/ou cateterizados,
    - - A virulência dos agentes é importante
        
        Capacidade de produzir adesão nos diferentes tecidos através da atuacão das fimbrias
        
        Capacidade de neutralizar a proteção da camada de mucina da parede das celulas
        
        Capacidade de produzir proteínas antigênicas (antg. O na superfície) para enganar o sistema macrofágico e linfocitário.
        
        A presença dos flagelos permite motilidade e fuga dos PMN
        
        Formação de poros na membrana celular na qual se adesivaram pela ação de hemolisinas
        
        A presença das cápsulas que confere resistência ao fagocitose pelos macrófagos
- - - - infecção hematógena – corrente sanguínea
      - infecção ascendente – trato urinário inferior
        
        Da uretra para a bexiga: cateterização uretral ou outra instrumentação.
        
        Comuns nas mulheres por ter uma uretra curta como uma ausência de propriedades bacterianas.
        
        Aderência bacteriana: moléculas adesivas (adesinas) nas fímbrias P (pili) das bactérias, interagindo com receptores na superfície das células uroepiteliais.
        
        Rompe a camada de musica da mucosa vesical e adere à camada.
        
        Melhora: a motilidade (flagelo), resistência à fagocitose (cápsula).
        
        Adesão irreversível da bactéria aos componentes da célula epitelial.
        
        Obstrução do trato urinário e a estase da urina
        
        com uma obstrução do fluxo, resultará em um esvaziamento incompleto e volume residual de urina aumentado
        
        por isso que na infecção do trato urinário é frequente com pacientes com obstrução do trato urinário inferior.
        
        organismos introduzidos na bexiga são eliminados pelo fluxo contínuo do esvaziamento e pelos mecanismos antibacterianos
        
        Colonização da uretra distal e do intróito pelo coliforme bacteriano.
        
        Refluxo vesicoureteral
        
        a incompetência da válvula vesicoureteral que permite que as bactérias subam para o ureter até a pelve renal
        
        orifício vesicoureteral incompetente permite o refluxo de urina da bexiga para os ureteres
        
        Refluxo intrarrenal
        
        o refluxo vesicoureteral proporcional que a urina da bexiga infectada seja propelida para a pelve renal e profundamente para o parênquima renal por meio de ductos abertos nas pontas das papilas
        
        mais comuns nos polos superior e inferior do rim, onde as papilas tendem a ter pontas achatadas ou côncavas do que o tipo de ponta convexa presente nas zonas do meio do rim.
- - - - • Renina
      - • Vitamina D (calcitriol)
      - • Eritropoietina
  - - - Síndrome Nefrótica
      - Síndrome Nefrítica
    - - Deve se manter constante
        
        quem controla?
        
        contração/dilatação das arteríolas aferente e eferente
        
        Aparelho justaglomerular
        
        células especializadas na arteríola aferente
        
        mácula densa na alça de Henle
        
        como medir?
        
        • Dosagem de creatinina
  - - - Absorve 65% do filtrado
        
        sódio, glicose, fosfato, ácido úrico, proteínas
    - - Descente
        
        absorção de água
      - ascendente
        
        absorção de Na
    - - FILTRAÇÃO
    - - Regulação do cálcio: ação do paratormônio
    - - ALDOSTERONA
        
        Absorver água e sódio e excretar potássio
      - ADH
        
        ANTIDIURÉTICO
- - - - A urinocultura novamente positiva para o mesmo agente após o tratamento
    - - Urinocultura positiva para um microorganismo diferente do primeiro, após o término do tratamento
    - - A urinocultura permanece positiva durante o tratamento
  - - - Intrarrenal e perinefréticos
        
        Ambos são mais comuns nos diabéticos e quando há obstrução urinária associada.
        
        São, à semelhança da obstrução, causas de refratariedade da pielonefrite 48-72h após o início da antibioticoterapia, mesmo se o antibiótico for eficaz contra o germe em questão
    - - É uma entidade rara, ocorrendo geralmente em diabéticos. Caracteriza-se pelo início súbito de uma pielonefrite grave, que evolui para sepse
        
        Há extensa necrose com formação de gás na loja renal, o que pode ser percebido nos exames de imagem, incluindo a radiografia simples de abdome
    - - Pielonefrite, quando associada à obstrução do trato urinário, é dita “complicada” porque a perda completa do parênquima renal (como formação de abscesso) pode se desenvolver em questão de poucos dias
        
        Nefrolitíase é a principal causa de obstrução, podendo evoluir com hidronefrose
    - - Certos grupos de pacientes têm chance aumentada de evoluir com esta complicação (diabéticos, ITU com obstrução urinária, falcêmicos, usuários crônicos de AINE)
        
        O quadro clínico típico caracteriza- se por hematúria macroscópica e obstrução ureteral pela própria papila necrótica
    - - No hospital, a ITU é uma importante fonte de bacteremia por Gram-negativos, quando a urinocultura e a hemocultura são positivas para o mesmo germe.
        
        Lactentes, idosos, imunodeprimidos e diabéticos possuem maior risco
    - - A pielonefrite bacteriana de repetição, mesmo que oligossintomática, pode ocorrer em crianças e adultos, levando ao processo de atrofia progressiva do parênquima renal conhecido como pielonefrite crônica.
        
        A relação corticomedular vai sendo perdida, e o tamanho renal se reduz com o tempo