Diferentemente do Realismo, a corrente do Idealismo é subjetiva e, portanto, define que o sujeito será responsável pela criação do conhecimento. Dentro de teorias idealistas, é defendido que não existe realidade fora da consciência humana, então, a realidade seria uma representação e as coisas não existem por si mesmas. Portanto, entende-se que o indivíduo, com base em suas experiências com o objeto, existente somente em sua consciência, constrói em sua mente uma cópia imperfeita do que lhe é apresentado. Ainda, os realistas identificam dois tipos de objetos: aqueles que são sentimentos e concepções (os da consciência, denominado de psicológico) e aqueles que são provenientes da lógica e da matemática e também necessitam serem construídas na mente humana que já existem fora (chamado de lógico). Em ambos, os objetos são provenientes da interpretação do sujeito.
Cena de Matrix: (1h 03min até 1h 05min) Durante esse momento do filme, Cypher está no meio de uma refeição e elogia o sabor da carne que come, e reflete que o paladar, assim como todas as outras sensações percebidas no Matrix, não são reais, mas sim estímulos enviados, no mundo real, ao cérebro da pessoa tendo o intuito de fazer com que o indivíduo seja levado a acreditar que os acontecimentos vivenciados no Matrix são reais. A partir desta cena, é possível relacioná-la ao Idealismo, uma vez que é comprovado que a mente do sujeito é responsável pela criação do conhecimento e pela moldagem da realidade na qual o mesmo vive.