O reformismo em curso parece indicar que vivemos tempos difíceis, de restauração de uma ordem conservadora que interfere em todos os segmentos da vida e com forte impacto sobre as políticas públicas. Aumento do desemprego, da precarização do trabalho, a quebra do pacto solidário da previdência social, a desmontagem ou sucateamento das políticas de proteção e inclusão social, a desregulamentação de leis que visam a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável, o rearmamento da sociedade, entre outras reformas conservadoras em curso, são indicativas das dificuldades para a implementação do SUS e de políticas como a PNPS, mas também para garantir a democracia, a justiça social e a cidadania. Trata-se, de ir além e enfrentar a predominância do individualismo vigente, empoderar a sociedade para que possa se mobilizar e exigir do Estado a promoção dos pactos indispensáveis para a implementação da PNPS. Em ultima análise, é evidente que ações como essas são necessárias para o pleno funcionamento e inserção da PNPS pautada na Portaria Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014.