PÓLIPOS E NEOPLASIAS DO CÓLON
DEFINIÇÃO
MORFOLOGIA
TRATAMENTO
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
Pólipos
Câncer colo-retal
Adenomatosos
Não neoplásicos
Diarreia mucoide profusa
Hematoquezia
Maioria assintomáticos
Hemartomatosos de Peutz-Jeghers
Inflamatórios
Hemartomatosos juvenis
Hiperplásicos
Tendem a ser assintomáticos
Intussuscepçao
Prolapso do pólipo pelo reto
Tendência ao sangramento
Associado a um maior risco de câncer
Sintomas dos juvenis
Cólon esquerdo
Reto
Cólon direito
Perda de sangue nas fezes
Suboclusão intestinal
Alteração do hábito intestinal
Exame físico
Melena
Enterorragia
Cólica
Distensão abdominal
Massa em flanco direito/ fossa ilíaca direita
Sangramento
Alteração do hábito intestina
Anemia
principalmente nas fezes
Quadro oclusivo ou suboclusivo
10 a 30% dos pacientes
Cólica
Distensão abdominal
Sangue nas fezes ou exoneração de coágulos
Perda de muco
Sangramento
Lesões volumosas
Enterorragia
Melena
Tenesmo
Pólipos
Câncer Colorretal
Síndromes de polipose familiar
Dieta e hábitos de vida
História pessoal ou familiar de adenoma esporádico ou de Ca Colorretal esporádico
Doença Inflamatória Intestinal (DII)
Outras condições ou patologias predisponentes
Diabetes mellitus tipo 2 e acromegalia
Idade: a maioria ocorre após os 50 anos;
Inflamações no intestino: Colite
Ulcerativa e Doença de Crohn
Consumo de tabaco
Consumo excessivo de álcool
Obesidade e sendentarismo
Histórico familiar
ETIOLOGIA
Os pólipos são classificados em neoplásicos ou não neoplásicos.
Os neoplásicos podem ser malignos (adenocarcinoma) ou benignos (ade- nomatosos)
Os não neoplásicos são: hiperplásicos, inflamatórios e hamartromatosos
Os hamartromatosos são: pólipos juvenis e os pólipos de Peutz-Jeghers
Síndromes Polipoides
Polipose Adenomatosa Familiar (PAF).
Variantes da PAF: Síndrome de Turcot e Gardner
Maioria das pessoas é assintomática então o diagnóstico acaba sendo feito com exame de rotina
Todas as pessoas com mais de 40 anos devem fazer colonoscopia a cada 10 anos
Pólipos são massas tumorais que se projetam em direção à luz intestinal Presume-se que comecem como lesões pequenas e sésseis e, em muitos casos, devido a uma tração exercida sobre a superfície da massa pode criar uma haste, constituindo assim um pólipo pediculado.
parede
epitélio
delgado
mesenquimais
hemangioma/sarcoma
linfoma / sarcoma
linfangioma / sarcoma
lipoma / sarcoma
leiomioma / sarcoma
fibroma / sarcoma
tendência a malignidade
pólipos
sessil vs pedicular
superfície lisa x irregular
composição
vilosos
tubulares
Os exames que podem detectar os pólipos do intestino grosso são os radiológicos e endoscópicos
tubulo-vilosos
Clister opaco
mais de 75% túbulos
Sigmoidoscopia, colonoscopia
mais de 50% vilosidades
25% a 50% de vilosidades
maligno
impossível determinar
invasão do pedinculo
histologia
não adenomatosos
Biópsia
adenomatosos
hamartomas
inflamatórios
linfoide
preservação das características histológicas do epitélio glandular
FAP
juvenil
hipercromados
cariomegálicos
Adenomatosos
pseudoestratificação
Viloso
Tubuloviloso
Tubular
Palpáveis pelo toque
Exames radiológicos e endoscopia (sigmoidoscopia e colonoscopia)
Pólipos não neolplásicos
Exames radiológicos ou endoscópicos
Pode ser descoberto no acompanhamento após a cirurgia curativa do câncer colorretal
Investigação da hematoquezia
Todos os pólipos colorretais devem ser removidos para estudo histopatologico através da colonoscopia
Policectomia
Síndromes hereditárias
PAF
Pelo menos 100 pólipos adenomatosos na colonoscopia
Conduta nos familiares
Pesquisa da mutação do gene APC
Retossigmoidoscopia anual
Métodos endoscópicos
Síndrome de Peutz-Jeghers
Colonoscopia
Transito de delgado
Endoscopia alta a cada 2 anos
US anual de pâncreas
Em mulheres de pelve + mamografia aps 25, 30, 35, 38 e de dois anos em diante
Câncer colorretal
CC hereditário não polipose ou síndrome de Lynch
Anamnese (história familiar)
Suspeitar em pcts: idosos + sangramento retal, dor abdominal, emagrecimento e ANEMIA FERROPRIVA)
Massa abdominal
Toque retal
Exames confirmatórios
Clister opaco
Colonoscopia
Retocossigmoidoscopia
Na população a prevalência de pólipos adenomatosos é concordante com a taxa de câncer de colorretal (CCR)
sexo
História familiar
Idade
Determinante independente mais importante da incidência e prevalência
O rastreio da CCR torna-se indicativo a partir de 45-50 anos
Redução da incidência e taxa de mortalidade
O câncer colorretal (CCR) constitui a neoplasia maligna mais comum do trato gastrointestinal
(TGI) e a terceira causa de câncer associada à morte no mundo
Masculino maior prevalência
Na grande maioria dos pacientes a cirurgia
curativa é possível
A excisão deve ser feita com amplas
margens de segurança
Risco relativo (RR) 1,5 vezes maior de adenomas em comparação com mulheres da mesma idade
Pelo menos 12 linfonodos regionais devem ser ressecados
As margens proximal e distal mínimas são de 5
cm para o tumor de cólon e de 2 cm para o
câncer de reto
Laparotomia ou laparoscopia
Uso de antibióticos profiláticos não deve
ultrapassar 48 horas
Apesar de ser a neoplasia maligna mais comum do TGI, sua taxa de incidência reduziu de
maneira significativa nos últimos 25 anos
provavelmente devido à maior adesão aos métodos de rastreio, detecção precoce e do aperfeiçoamento no tratamento