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FISIOTERAPIA INTEGRADA A NEUROFISIOLOGIA E A NEUROCIÊNCIA NO MANEJO DA…
FISIOTERAPIA INTEGRADA A NEUROFISIOLOGIA
E A NEUROCIÊNCIA
NO MANEJO DA DOR.
O papel do fisioterapeuta exige uma atuação holística com uma abordagem biopsicossocial.
os pacientes com dor vão necessitar dos cuidados da fisioterapia em todos os níveis de atenção à saúde.
O contato frequente com os pacientes em sofrimento, com incapacidade funcional e dificuldades em lidar
com a dor, necessita que o fisioterapeuta seja um profissional diferenciado.
A fisioterapia no manejo da dor é uma intervenção física e cognitiva comportamental, fundamentada em
estratégias de educação.
Dentro dos principais objetivos, a modulação inibitória da dor será efetiva com a redução dos estímulos
periféricos e centrais que sensibilizam o sistema nervoso.
A participação ativa do paciente faz toda a diferença na evolução do tratamento.
E importante determinar qual é o mecanismo de dor predominante para que a fisioterapia seja
mais efetiva.
O toque na pele pode ser um poderoso meio de modulação.
Em casos como na SCDR, ou em outras lesões de nervos periféricos, a fisioterapia utiliza estimulação na pele com materiais de diversas texturas para aumentar a tolerância ao toque.
São exemplos de terapia manual: a terapia
manual, as técnicas de contração muscular, a termo terapia, o ultrassom e o lêiser.
Outras técnicas, como as bandagens e o uso de órteses que promovem o alinhamento articular neutro.
Com a intensa estimulação nas lâminas medulares do CPME diretamente da periferia, os Interneurônios são
ativados para modular a dor de forma inibitória.
Na teoria das comportas, esses interneurônios dependem da competição entre o estímulo perigoso e o
proprioceptivo.
Técnicas como a estimulação elétrica nervosa transcutânea e a acupuntura ainda hoje são fundamentais.
A acupuntura, o ice spray, a terapia manual, a liberação miofascial e a massagem com pomadas de aque-
cimento profundo são exemplos comuns.
Os pacientes com dor crônica apresentam dificuldade em ativar o sistema supressor em virtude das mudanças estruturais e anatômicas no sistema nervoso.
As técnicas de fisioterapia podem estimular as vias descendentes pelos sistemas lateral (opioide) e ventro-
lateral (não opioide), liberando neurotransmissores inibitórios.
O fisioterapeuta possui diversas "ferramentas" clínicas que podem ativar o sistema supressor, de acordo com
a necessidade e a tolerância do paciente.
A Fisioterapia pode reorganizar o córtex de forma positiva, por meio de modalidades ativas e integradas com
abordagens cognitivo-comportamentais.
As técnicas fisioterapêuticas aplicadas em tomo de estruturas do sistema nervoso simpático podem provocar
fenômenos neurovegetativos, como sudorese, mudanças de coloração da pele, taquicardia, ansiedade e medo.
O desequilíbrio hormonal é um fator de sensibilização.
A realização de exercícios físicos regulares, a melhora da qualidade do sono, a alimentação adequada e a realização de atividades prazerosas pode ser um caminho para a diminuição da sensibilização central.
A Fisioterapia e a psicologia andam lado a lado.
Em pacientes com dor, o toque no corpo pode provocar sensações prazerosas, como relaxamento, bem-estar e
alívio.
Todas as técnicas fisioterapêuticas possuem efeito placebo.
Podem ter variações de 5 a 100% no efeito placebo,
o efeito placebo ainda é misterioso para os fisioterapeutas, porém os pacientes podem se beneficiar a curto
prazo.