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DPOC / ASMA, Grupo 2: Thiago Botelho, Paulo Henrique, Sophia Back, Matheus…
DPOC / ASMA
EPIDEMIOLOGIA
Em 2003, a DPOC foi a quinta maior causa de internamento no sistema público de saúde no Brasil em maiores de 40 anos. Esta doença ocupa nos últimos anos entre a 4ª e 7ª posição entre as principais causas de morte em território nacional.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICA
Os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes são: tosse, secreção, dispnéia e presença de sibilos .
Um paciente típico de DPOC apresenta inicialmente tosse e expectoração crônicas, que frequentemente precedem em muitos anos o desenvolvimento de limitação ao fluxo aéreo. A tosse ocorre primeiramente de modo intermitente a seguir passa a acontecer durante todo o dia .
Logo depois, o indivíduo desenvolve dispnéia, que é o sintoma que na maioria das vezes leva o paciente a procurar atendimento médico.
A dispnéia acontece progressivamente aos esforços e até durante o repouso, de modo persistente, determinando limitação funcional, piora da qualidade de vida e do prognóstico.
O exame físico, na maioria dos casos, apresenta-se normal ou pouco alterado.Os achados de tórax enfisematoso (com aumento do diâmetro antero-posterior), redução da mobilidade pulmonar, hipersonoridade á percussão. frêmito torocovocal diminuidos difusamente são encontrados geralmente quando a função pulmonar já está bastante comprometida.
FISIOPATOLOGIA- ASMA
É uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas , levando a obstrução intermitente e reversível das vias aéreas
ASMA ATÓPICA
O paciente possui sensibiilidade a alergenos como poeira pelos alimentos sendo a junção de fatores genéticos e ambientais é o tipo mais comum de asma que causa hipersensibilidade tipo 1 mediada por IGE
Há uma excessiva resposta TH2 contra antigenos ambientais as citocinas produzidas por estas células como a IL4 estimula a produção de IGE a IL5 ativa os eosinófilos e a IL 13 estimula a produção de muco e tambem estimula a produção de de IGE
Existem duas fases de resposta a imediata em que ocorre aumento da produção de muco e vasodilatação e a fase tardia com ativação de eosinófilos neutrófilos e linfócitost
processos inflamatórios levam a remodelamento das vias aéreas com hipertrofia da musculatura brônquica e de glandulas produtoras de muco com aumento de vascularização
ASMA NÃO ATÓPICA
não possui sensibilização a alérgenos e os resultados a alérgenos são negativos trata-se de infecção respiratória associadas a etiologia viral e poluentes aereos inalados
ASMA INDUZIDA POR DROGAS
Segundo Robbins o mecanismo permanece desconhecido mas presume-se que a aspirina iniba a via da cicoxigenase do metabolismo do ácido araquidônico
ASMA OCUPACIONAL
Desenvolve-se após repetidos contatos com antigenos estimulada por vapores resinas de epóxi plásticos, pós químicos e orgânicos madeira algodão platina gases.
TRATAMENTO
Terapia Não-Farmacológica
-
Cessação do tabagismo ou outro estímulo nocivo.
-Vacinação
: influenza, pneumocócica 23-valente (polissacarídica) e vacina pneumocócica 13-valente (conjugada). A vacinação reduz sérias doenças e morte em pacientes com DPOC.
Terapia Farmacológica:
Broncodilatador de ação prolongada (Beta-2-agonista – LABA)
Droga antimuscarínica de ação prolongada (LAMA)
Antiinflamatórios, se exacerbação;
Corticoide inalatório.
A terapia se adequa as demandas do paciente e ao estágio ao qual se encontra.
DIAGNÓSTICO
Clínica
Histórico de exposição a queima de biomassa
Questionário CAPTURE: exposição a substâncias inalatória irritantes, dispneia, fadiga, piora de sintomas respiratório com mudança de clima
Espirometria
Realizada antes e após broncodilatador, em fase estável da doença
Parâmetros avaliados: capacidade vital forçada, volume expiratório forçado e a relação entre esses parâmetros
Limitação do fluxo aéreo <0,70 pós broncodilatador
Raio-x
Necessário para se afastar outras doenças pulmonares, como: neoplasias e avaliar complicações em exacerbações da doença
Solicitação: PA e perfil
Achados radiográficos na evolução da doença: aumento da insuflação pulmonar, aumento da radiotransparência pulmonar, diminuição da trama vascular visível no pulmão, retificação do diafragma
Avaliação gasométrica
Avaliação inicial por oxímetro de pulso
Coleta de hemogasometria: se oxímetro de pulso <88%, redução de consciência ou presença de exacerbação aguda
Achados na gasometria: hipoxemia e hipercapnia
EPIDEMIOLOGIA
A asma é um distúrbio extremamente comum. Atinge cerca de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, tendo a maioria dos casos início antes dos 25 anos de idade – embora possa acometer qualquer faixa etária.
O Brasil ocupa a 8ª posição em prevalência de asma
Segundo o DataSUS, o Brasil teve 160 mil internações por asma em 2011, colocando a asma como quarta causa de internações
FISIOPATOLOGIA DPOC
A exposição a substâncias tóxicas, como a fumaça do tabaco e poluentes inalados, induz inflamação ativa com acúmulo de neutrófilos, macrófagos e linfócitos no pulmão
Elastases, citocinas (incluindo IL-8) e oxidantes são liberados, causando lesão epitelial e proteólise da matriz extracelular (MEC)
Os produtos da degradação da elastina perpetuam a inflamação
O ciclo inflamatório e proteolítico continua a menos que antielastases (p. ex., a1-antitripsina) e antioxidantes o inibam
No enfisema há a perda não somente das células epiteliais e endoteliais, mas também das células mesenquimais, levando à perda da matriz extracelular, considerada o arcabouço no qual as células epiteliais deveriam crescer
o enfisema pode ser considerado o resultado de um reparo insuficiente
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
Os sintomas clássicos incluem: dispneia, tosse, sibilância e sensação de opressão torácica. Como o quadro clínico pode ser muito variável, um ou outro sintoma podem estar ausentes
Ao exame físico, características comuns são a taquipneia , taquicardia e pulso paradoxal, os sibilos costumam ser difusos e polifônicos.
À oximetria de pulso, comumente a saturação se encontra próxima dos 90%. Ao exame do tórax, encontramos uso da musculatura acessória, hiper-insuflação torácica, fase expiratória prolongada, hipertimpanismo à percussão, frêmito toraco-vocal diminuído
Ocorrem com mais frequência à noite e pela manhã e melhoram espontaneamente ou com uso de medicamento (corticoides e broncodilatadorea)
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Espirometria
Teste de broncoprovocação
Medida de pico de fluxo expiratório - PFE
TRATAMENTO
Em pacientes asmáticos o uso de broncodilatadores é imprescindível, pois proporciona o alívio rápido dos sintomas e o relaxamento da musculatura lisa das vias respiratórias.
Outro fármaco bastante usado, principalmente em associação com os broncodilatadores para essa patologia, são os controladores, como corticoides inaladores que inibem os processos inflamatórios subjacentes.
Grupo 2: Thiago Botelho, Paulo Henrique, Sophia Back, Matheus Monteiro, Mariana Franco, Barbara Ribeiro, André Caio, André Gizani, Camila Mariano, Silas Monteiro