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SÍNDROMES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS PULMONARES - Coggle Diagram

- - - - O processo inflamatório crônico pode provocar alterações nos brônquios (bronquite crônica) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar).
    - - Influências no sexo
        Historicamente, os homens apresentam taxas mais elevadas de DPOC do que as mulheres.
        
        Diferenças raciais
        Embora, historicamente, a prevalência de DPOC tenha sido mais elevada em brancos que residem nos Estados Unidos e na Europa, a taxa de incidência de DPOC aumentou dramaticamente nas populações da Ásia e da África, na medida em que as taxas de tabagismo aumentaram naquelas regiões.
  - - - resposta inflamatória nas vias respiratórias e nos alvéolos
        
        aumento da atividade da protease liberadas pelos neutrófilos e outras células inflamatórias
        
        pela diminuição da atividade da anti-protease
        
        Esse desbalanço entre as proteases e as antiproteases é o principal mecanismo do componente enfisematoso da doença, pois causa hiperinsuflação e dificuldade de expiração.
        
        causa
        
        hipersecreção de muco,
        
        estreitamento
        e obstrução das vias respiratórias
        
        espasmo brônquico
        
        fibrose peribrônquica
        
        destruição das pequenas vias respiratórias.
        
        Ocorre por exposição crônica à substâncias inalatórias irritantes (tabagismo é a causa mais comum), que induzem a uma reação inflamatória crônica nas pequenas vias aéreas, com presença de linfócitos CD8+, macrófagos e neutrófilos.
        
        Resulta na proliferação das células caliciais e hipertrofia das glândulas submucosas causando hipersecretividade de muco e estreitamento das pequenas vias aéreas
    - - diminui a resistência das vias respiratórias
      - aumenta o esforço respiratório
      - Aprisionamento de ar que promove um aumento do volume residual, da capacidade residual funcional e da capacidade pulmonar total.
        
        Ocorre pela degradação da elastina alveolar por proteases
    - - Alargamento dos espaços aéreos distais a bronquíolos secundário à destruição progressiva dos septos alveoláres.
        
        Enfisema Panacinar
        
        destruição e dilatação de todo o ácino pela deficiência da alfa-1-antitripsina
        
        Enfisema Centroacinar
        
        Afeta a região dos bronquíolos respiratórios
        
        Enfisema Acinar distal
        
        Afeta os ductos e alvéolos
        
        Enfisema Irregular
        
        Associada a infecções virais respiratórias
    - - Processo de estreitamento das vias aéreas inferiores (principalmente nos bronquíolos e brônquios) associado à hiperprodução de muco nas regiões acometidas.
        
        dilatação dos alvéolos pulmonares
        
        degradação da elastina
        
        aumento da capacitância pulmoma
        
        redução da elastância pulmonar
  - - - Exames laboratoriais: Hemograma completo (anemia é comorbidade comum em pacientes com DPOC), glicose sérica, ureia, creatinina, eletrólitos, cálcio, fósforo e dosagem de TSH. A dosagem de BNP é interessante para avaliar insuficiência cardíaca.Um aumento da concentração de bicarbonato sanguíneo pode indicar hipercapnia crônica, refletindo um processo compensatório do rim.
      - Radiografia de tórax: Não está indicada de rotina para avaliação diagnóstica do DPOC por sua baixa sensibilidade. No entanto, costuma ser solicitada por sua utilidade na exclusão de diagnósticos diferenciais e comorbidades.
      - TC de Tórax: Assim como a radiografia de tórax, não é recomendada de rotina para diagnóstico, porém pode ser considerada em vigência de exacerbações agudas para avaliação de complicações pulmonares
      - Gasometria arterial: Indicada em pacientes com VEF1 < 50%, saturação de oxigênio na oximetria de pulso < 92%, pacientes com diminuição do nível de consciência e na exacerbação aguda do DPOC.
      - A espirometria com prova broncodilatadora auxilia na diferenciação entre DPOC e ASMA.
  - - - Tratamento não medicamentoso
        
        Cessação do tabagismo;
        Reabilitação pulmonar e fisioterapia respiratória
        Tratamento cirúrgico
      - Tratamento medicamentoso
        
        Broncodilatdores, Corticoides inalatórios, oxigenoterapia
    - - Antibióticos
      - Broncodilatador
      - Ventilação não invasiva
- - - - Anualmente ocorrem cerca de 350.000 internações por asma no Brasil, constituindo-se na quarta causa de hospitalização pelo SUS (2,3% do total) e sendo a terceira causa entre crianças e adultos jovens.
      - A mortalidade por asma ainda é baixa, mas apresenta uma magnitude crescente em diversos países e regiões. Nos países em desenvol- vimento, a mortalidade por asma vem aumentando nos últimos 10 anos, correspondendo a 5-10% das mortes por causa respiratória
      - Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
    - - Asma controla: quando os sintomas estão ausentes e a pessoa leva uma vida normal, como se não tivesse a doença.
      - Asma parcialmente controlada: o sintomas estão presentes, mas não tão frequentes.
      - Asma não controlada: quando os sintomas aparecem frequentemente.
  - - - Avalia a função pulmonar. Mede o volume expiratório forçado no primeiro segunda (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), relação entre VEF1 e CVF (chamado de fluxos expiratórios e tiffeneau)
        
        VEF1 reduzida (asmáticos), e da relação VEF1/CVF inferior a 75 em adultos e a 86 em crianças
    - - Fazer quando espirometria estiver normal ou sem resposta broncodilatadora significativa
      - Mede a responsividade por inalação de substâncias constritivas ou pela broncoprovocação por exercício, havendo queda da VEF1 em 20% pelo menos
    - - utiliza quando não está disponível a espirometria
      - Com, equipamentos portáteis que documenta o fluxo em litros por minuto. Medidas matinais e vespertina, por 1 ou 2 semanas, 2momentos ao dia
        
        variação de PEF superior a 20% indica asma
    - - Intermitente
      - Leve
      - Persistente moderada
      - Grave
  - - - Além dos remédios que devem ser usados em caso de emergência, o médico deve prescrever um remédio que deve ser inalado diariamente para controlar a inflamação presente nos brônquios, prevenindo as crises asmáticas.
        
        No tratamento de manutenção, o objetivo é manter os sintomas controlados, evitando que eles se agravem.
        
        Para isso, a pessoa asmática toma uma medicação chamada controladora (geralmente anti-inflamatórios), que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma. Além disso, também é importante evitar situações cotidianas que possam causar essas crises (ter contato com substâncias que gerem alergia, por exemplo).
        
        No tratamento de crise, o objetivo é justamente resolver as crises de asma e assim evitar situações mais graves.
        
        Para isso, a pessoa com asma deve utilizar a medicação de alívio (também chamada de medicação de resgate) para aliviar os sintomas da crise e, em casos mais graves, procurar um médico ou até mesmo uma internação hospitalar.
  - - - Tosse: CRÔNICA:
        é outro sintoma particularmente comum ocorrendo particularmente à noite ou nas primeiras horas da manhã. COM ou SEM produção de MUCO esbranquiçado.
      - Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais)
      - Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade
      - Chiado/ Sibilos
        
        Na expiração
      - Falta de ar
      - Aperto no peito
        
        Pressão
      - Coceira no tórax ou no pescoço pode ser um sintoma precoce.
        
        Atópica com IgE elevada.
    - - A crise aguda de asma ocorre quando há uma piora significativa dos sintomas basais do paciente que usualmente requer mudança no tratamento habitual. Geralmente é desencadeada por infecções virais, exposição ocupacional ou a alérgenos ambientais.
    - - 1) Respiração ofegante seguida de períodos sem sintomas,2) Respiração que piora à noite ou no início da manhã, 3) Falta de ar repentina, que melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias respiratórias (broncodilatadores), 4) Respiração falha ao inspirar ar frio, 5) Respiração comprometida ao fazer exercícios e 6) Piora com azia (refluxo).
    - - Cianose: Lábios e rosto de cor azulada
        
        Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataque de asma
        
        Extrema dificuldade de respirar
        
        Pulsação rápida
        
        Ansiedade grave devido à deficiência respiratória
        
        Sudorese
        
        Chiado audível, parece com miado de gato.