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HEMORROIDA, image, image, Grupo 3 Prof: Ana Barbara Sales Daniel Avila…
HEMORROIDA
REVISÃO
ANATOMIA
RETO
Última parte do intestino grosso e conecta o cólon sigmóide ao canal anal.
Ele se inicia ao nível de S2-S3 e termina no períneo.
Pode ser subdividido em três partes de acordo com a sua posição no peritônio:
terço proximal encontra-se intraperitonealmente
terço médio retroperitonealmente
terço inferior abaixo do diafragma pélvico (extraperitonealmente)
Possui duas flexuras:
flexura sacral (dobra dorsal)
flexura perineal (dobra ventral)
Irrigação
suprido pela artéria retal superior e artéria retal inferior
Drenagem
veia mesentérica inferior e veia ilíaca externa
CANAL ANAL
É a última parte do trato gastrointestinal
Possui cerca de 3 a 4 cm de extensão e encontra-se completamente retroperitoneal
canal anal pode ser subdividido
Zona colunar
colunas anais, válvulas anais, criptas de Morgagni, linha denteada (ou pectínea)
Zona intermédia:
zona de 1 cm de extensão com mucosa anal (anoderma)
Zona cutânea:
entre os esfíncteres anais interno e externo e possui pele perianal regular
Irrigação
artéria retal superior (ramo da mesentérica inferior)
Drenagem
plexo hemorroidário interno para a veia retal superior (sistema porta-hepático).
FISIOLOGIA DO RETO
Similarmente ao cólon
eletrólitos são absorvidos (sódio, potássio, cloreto) e ingredientes alimentares não digeríveis são decompostos por bactérias anaeróbicas
As fezes são espessadas através da absorção de água e misturadas com muco.
Possui um importante papel no mecanismo de defecação
parte dos órgãos de continência
Reflexo Inibitório Retoanal
reter fezes por um tempo prolongado
Reflexos de defecação
reflexo intrínseco, mediado pelo sistema nervoso entérico local, na parede do reto
reflexo de defecação parassimpático
para que a defecação ocorra
FISIOLOGIA DO ÂNUS
Ele é cercado por um sistema esfinctérico que envolve proximamente o lúmen :
O esfíncter anal interno é permanentemente contraído através do tônus simpático e relaxa sobre influência parassimpática.
As almofadas (coxins) anais possuem um importante papel no controle fino.
Fisiologicamente eles são preenchidos com sangue arterial.
Durante a defecação o esfíncter interno relaxa de forma que o sangue nos coxins é drenado, permitindo a passagem das fezes através do canal anal.
Um alargamento patológico das almofadas (coxins) leva a hemorróidas.
DEFINIÇÃO
Os plexos venosos hemorroidários são estruturas
anatômicas normais presentes no canal anal
Protegem suas paredes do traumatismo decorrente da evacuação.
A doença hemorroidária representa uma dilatação das veias desses plexos hemorroidários.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Aproximadamente 40% dos indivíduos com hemorróidas são assintomáticos (12 de maio de 2020)
Hemorroidas
Internas
Hematoquezia
geralmente indolor
quantidade variável
São insensíveis e não pruriginosas
mas podem causar prurido se estiverem associadas a perda fecal ou deposição de muco causado pelo prolapso da mucosa
Aumentam de tamanho, associam-se à mucosa retal redundante, que se projeta a partir do ânus com a defecação
Os pacientes com uma
hemorroida interna prolapsada
podem se queixar de
incontinência fecal leve
secreção de muco
umidade
sensação de plenitude na área perianal
As hemorróidas internas trombosadas também podem causar dor
Externas
Em geral são assintomáticas
Se tornam sintomáticas quando trombosam
Causando dor e início agudo e edema
nódulo" perianal palpável de trombose
FISIOPATOLOGIA
As hemorroidas (varizes anorretais) consistem em vasos submucosos de parede fina e dilatados que se projetam abaixo da mucosa anal ou retal.
E isso, é consequente a aumento persistente da pressão venosa nos plexos venosos do reto e do canal anal.
Em sua posição exposta, elas estão sujeitas a traumas e tendem a se tornar inflamadas, trombosadas e, ao longo do tempo, recanalizadas.
Ou seja, quando temos fatores como gestação, trabalho pesado frequente ou esforço repetido durante a defecação -> a pressão aumenta nas veias da área anorretal -> e isso leva a hemorroidas.
Classificação:
Hemorroidas internas
Originam-se do plexo hemorroidário superior, cuja drenagem é para o sistema portal;
Localizam-se acima do esfíncter anal;
São recobertas pela mucosa anal.
Hemorroidas externas
Formam-se no plexo hemorroidário inferior, que drena para o sistema cava inferior;
Situam-se abaixo do esfíncter anal;
São revestidas por epitélio escamoso modificado;
Que contém numerosos receptores somáticos de dor, tornando as hemorroidas externas extremamente dolorosas.
DIAGNÓSTICO
História clínica detalhada + exame físico do paciente + proctológico cuidadoso.
Anuscopia
Avaliação se são sangrantes ou não
O sangramento retal só deve ser atribuído a hemorroidas depois da exclusão de condições mais graves.
sigmoidoscopia ou colonoscopia
Fácil observação das hemorroidas mais dolorosas, trombosadas, ulceradas ou não.
Hemorróidas externas podem ser identificadas à inspeção. Hemorróidas internas são adequadamente visualizadas durante a anuscopia
A doença orificial (hemorróida, fissura anal, fístula anal, abscesso anorretal e condiloma anal) pode coexistir com lesões neoplásicas benignas e malignas em até 9,8% das vezes
Portanto, é fundamental a realização rotineira de um completo exame físico e, principalmente, o proctológico, para confirmar ou infirmar a suspeita clínica
TRATAMENTO
Consiste em emolientes fecais (p. ex., docusato, psílio)
banhos de assento mornos
pomadas anestésicas contendo lidocaína
A dor causada por hemorroida externa trombosada pode ser tratada com AINEs
escleroterapia por injeção
ligadura elástica
Fotocoagulação infravermelha
Hemorroidectomia cirúrgica
ETIOLOGIA
Não é completamente entendida.
2º: sintomas surgem pela hipertrofia ou aumento do tônus do esfíncter anal interno.
3º: atribui os sintomas ao edema dos coxins hemorroidários.
1º tecido conjuntivo que ancora o plexo hemorroidário ao esfíncter se deteriora.
Fatores etiológicos
Fezes endurecidas
Esforço evacuatório exagerado
Bloqueio evacuatório
EPIDEMIOLOGIA
É uma condição comum na população adulta, prin- cipalmente entre os 25 e 40 anos, com discreta predo- minância no sexo masculino
Fatores de risco
associados hereditariedade, idade, constipação, diarréia, abuso de laxantes ou lavagens, obesidade, gravidez, hipertensão portal e trombose de veia porta
Grupo 3
Prof: Ana
Barbara Sales
Daniel Avila
Fernanda Bandeira
Paulo Roberto
Saray Sallin
Shara Hozana
Stefane Oliveira
Tassio Valente