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NEUROFISIOLOGIA DA DOR - Coggle Diagram
NEUROFISIOLOGIA DA DOR
O processamento neurofisiológico da dor se inicia por estímulos periféricos até chegar no cérebro.
Existe 4 tipos
Transmissão
;
Modulação;
Transdução
Os estímulos tátil, térmico e/ou químico são transformados em potencial elétrico de ação para que possam ser transmitidos ao sistema nervoso central (SNC).
Percepção;
Ocorre apenas no Córtex Cerebral;
Mecanismo periférico
Nociceptores silentes;
Persistência do processo inflamatório, outros nociceptores ao redor da lesão tendem a ser ativados na chamada ativação de nociceptores silentes, como, por exemplo, após a entorse de tornozelo, em que o paciente pode sentir dor longe do local da lesão .
Hiperalgesia Primária
As técnicas fisioterapêuticas, com o objetivo de aplicar força mecânica em tecidos no local da lesão, como compressão, alongamento ou contração, aumentam a hiperalgésica e a liberação de substâncias algiogênicas, aumentando a sensibilização.
Nocicepção;
Os estímulos que ativam os nociceptores da pele são mecânicos, como, por exemplo, o calor, o frio e as substâncias químicas;
os que ativam as articulaçoes são estímulos mecânicos de pressão e estiramento capsular no final da amplitude de movimento (ADM);
Nociceptores musculares são isquemia e pressão;
Os nociceptores viscerais respondem à distensão e às alterações químicas;
Mecanismo Centrais
Somação temporal
Facilita a despolarização antecipada dos neurônios, fazendo com que os neurônios acima e abaixo do segmento medular estimulado entrem em atividade espontânea;
A interpretação da dor é subjetiva e vai depender das
experiências passadas;
Percepção da dor leva em consideração três dimensões:
Cognitivo-avaliativa
, que apresenta o comportamento, o entendimento, a memória da dor, a capacidade de se adaptar e tolerar a dor e a racionalização.
Afetivo-motivacional
, que expressa a relação entre a dores as emoções;
Sensitivo-discriminativa
, que é a percepção e a detecção do estímulo doloroso propriamente dito' no que se refere à intensidade, localização, duração e qualidade;
Anormalidades no processamento da dor
A dor, quando persiste por um tempo prolongado, mantém o sistema nervoso sensível e em alerta.
Os neurônios nociceptivos passam a responder com mais facilidade aos estímulos e aprendem a se manter em atividade constante.
A sensibilização também possibilita que os neurônios aprendam a se manter em atividade constante. Isso é frequente em pacientes com dor crônica, em que a memória da dor pode ficar armazenada no sistema no ciceptivo.
Outros fatores também influenciam a
sensibilização
:
Genética;
Degeneração articular;
Ocorrência
de outras síndromes dolorosas associadas;
Os fatores psicossociais que causam vulnerabilidade psicológica (como o estresse, a ansiedade, a depressão, a evitação e o medo) e a ocorrência de condições persistentes (como quadros inflamatórios e/ou lesão neuropática).
Sistema Simpático
Os neurotransmissores, como a noradrenalina e as prostaglandinas, são liberados pelo sistema simpático e
sensibilizam os nociceptores.
Na
dor aguda
, a noradrenalina é liberada como resposta às possíveis reações comportamentais
de luta ou fuga, o que causa ansiedade.
Na
dor crônica
, o sistema simpático pode manter a atividade aumentada, liberando noradrenalina de forma constante, deixando os sensores periféricos
mais sensíveis a estímulos.
Sistema Parassimpático
A dor, com frequência, propende a repouso, que auxilia na proteção tecidual, causando sonolência.
Sistema motor
A dor é influenciada pelo planejamento motor, e o sistema muscular pode manter a atividade aumentada mesmo em repouso, como se estivesse em funcionamento para luta, fuga ou proteção
Os comportamentos de evitação e medo, como a cinesiofobia, provocam este padrão anormal, bem como a ansiedade e o estresse.
Sistema Endócrino Metabólico
Responsável pelas respostas ao estresse, libera uma série de hormônios como o cortisol.
O aumento dos níveis de cortisol na dor persistente, associado aos níveis aumentados de adrenalina mantém o indivíduo em um estado de alerta para as situações julgadas potencialmente perigosas, ficando incapaz de relaxar. Além disso, dificulta a reparação tecidual e diminui a capacidade físicas funcional.
Sistema Imunológico
O funcionamento em conjunto dos sistemas associados aumenta a atividade do sistema imunológico, provocando maior liberação de citocinas pró-inflamatórias e aumentando a sensibilização
Fatores Biopsicossociais
Fatores Biológicos:
Idade, sexo, lesão tecidual, doenças, patologias, disfunções neuromusculoesqueléticas, condições físicas, fadiga, incapacidade, genética, deformidades, desvios posturais, distúrbios do sono;
Fatores Psicológicos:
Ansiedade, depressão, estresse, catastrofização, neuroticismo, hipervigilância, ganhos secundários, crenças disfuncionais, expectativas irreais, comportamentos anormais de dor, medo, evitação;
Fatores Sociais:
Litigio, ambientes de convívio, religião, cultura, relação interpessoais, trabalho, condição socioeconômica, etnia.