Os casos de Síndrome de Hiperinfecção por Strongyloides (SHS) são caracterizados pelo aumento do número de larvas que são excretadas nas fezes ou no escarro em conjunto com outros sintomas do trato gastrointestinal e respiratório, em que nesta fase da doença as larvas estão confinadas nos sítios onde o ciclo parasitário normalmente ocorre – pele, pulmão e intestino.(1) Já quando as larvas são encontradas em outros órgãos, como, por exemplo, cérebro, fígado e rins, a estrongiloidíase passa a ser conhecida como a forma disseminada, sendo esta forma considerada a mais grave e de maior índice de mortalidade.