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COLEDOCOLITÍASE E PANCREATITE, Alunos: Karyme Aota, Imelda Pedreira, …
COLEDOCOLITÍASE E PANCREATITE
DEFINIÇÃO
Litíase da via biliar principal.
É um quadro de Abdome agudo inflamatório.
É a inflamação aguda do pâncreas que pode envolver tecidos peripancreáticos.
ETIOLOGIA
PANCREATITE AGUDA
Litíase biliar
Microlitíase biliar
Alcoolismo
Disfunção do esfíncter de Oddi
Hipertrigliceridemia
Hipercalcemia
Trauma
CPER
Infecção viral (ex.: caxumba)
Fármacos
Envenenamento por escorpião
Vasculite
Isquemia prolongada
Tumor de pâncreas ou periampular
Ascaridíase
Estenose ampular
Pancreas
Divisum Idiopática
COLEDOCOLITÍASE
Primária: Formação do cálculo na própria via biliar
Secundária: Formação do cálculo na vesícula que
migrou para a via biliar principal
DIAGNÓSTICO
Clínica
Amilase: aumenta nas primeiras horas e reduz em 3-5 dias.
Lipase: é a mais específica e fica elevada por mais tempo.
3x maior do que o limite máximo
USG: pesquisa de possíveis cálculos
Sinal do Duplo Cano: cálculo e a dilatação do colédoco
TC: mais utilizado com contraste EV, o pâncreas deve estar totalmente realçado.
Sem realce = Necrose.
Critéros de Balthazar
Critérios de Ranson
QUADRO CLÍNICO PANCREATITE AGUDA
Náuseas e vômitos.
Dor epigástrica
Irradiação para o dorso, tórax ou flancos.
A intensidade e a localização não tem relação com a gravidade do quadro.
Forma grave
Instabilidade hemodinâmica
Insuficiência respiratória
Sepse
EPIDEMIOLOGIA
5 a 80 casos para cada 100.000 pessoas e mais de 250.000 hospitalizações por ano nos EUA.
85% dos cálculos em ductos comuns são secundários.
Os pacientes afetados ainda apresentam cálculos no interior da vesícula biliar.
10% dos pacientes com litíase sintomática também apresentam litíase de colédoco.
A incidência de cálculos pigmentares na via biliar principal aumenta com o passar do tempo após a colecistectomia.
A média de permanência hospitalar é de 4 dias.
As taxas de hospitalização aumentam com a idade - Mais altas em homens e negros.
É o diagnóstico do TGI mais frequente em pacientes hospitalizados.
A pancreatite necrosante ocorre em 5% a 10% dos pacientes com pancreatite aguda e está associada a um curso prolongado e mais grave da doença.
QUADRO CLINICO COLEDOCOLITÍASE
Náuseas e vômitos
Icterícia obstrutiva
Dor abdominal
Colangite
Tríade de Charcot- icterícia, febre alta e dor no hipocôndrio direito.
Colangite tóxica
Pêntade de Reynolds: Charcot + choque+ hipotensão ou rebaixamento de consciência.
REVISÃO
FISIOPATOLOGIA
COLEDOLICOLITÍASE
mecanismos de formação
Nucleação acelerada
excesso de factores pró nucleação
deficiência de factores antinucleação
Hipomotilidade vesicular
Supersaturação de colesterol
aumento da secreção de colesterol por síntese aumentada
diminuição da secreção dos ácidos biliares pelo fígado
diminuição dos fosfolípidos na bile
mecanismos genéticos podem afectar a susceptibilidade
PANCREATITE AGUDA
PATOGÊNESE
ativação intra-acinar das enzimas pancreáticas
autodigestão da glândula
enzimas podem danificar tecidos e ativar o sistema complementar e a cascata inflamatória
produção de citocinas
citocinas e enzimas ativadas que entram na cavidade peritoneal
queimadura química e acúmulo de líquido no terceiro espaço
ocasiona inflamação e edema
comprometimento da barreira intestinal
aumenta o risco de infecção
translocação bacteriana do lúmen intestinal até a circulação sanguínea
circulação sistêmica
resposta inflamatória sistêmica
síndrome de desconforto respiratório agudo
lesão renal aguda
efeitos sistêmicos
aumentos de permeabilidade capilar
aumento de tônus vascular
FATORES DE RISCO
PANCREATITE AGUDA
Tabagismo
Alcoolismo
Cálculos biliares
Cirurgia abdominal
Fibrose cística
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, quando usado no tratamento de cálculos biliares
Níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia), de triglicérides no sangue (hipertrigliceridemia)
COLEDOCOLITÍASE
Sexo feminino;uso prolongado de anticoncepcionais
Obesidade e excesso de peso; dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras
40 anos ou mais velhos; predisposição genética
Desordens do sistema digestivo tais como a doença ou a síndrome do intestino irritável de Chron
TRATAMENTO
COLEDOCOLITÍASE
CPRE com papilotomia;
Cirugia: Coledocolitotomia à Kehr;
Exploração laparoscópica transcística;
PANCREATITE AGUDA
Prescrição:
Jejum;
Hidratação parenteral;
Antiemético;
Analgésico
IBP (secreção ácida é estimulador a
liberação de enzimas pancreáticas);
Casos graves:
Reposição volêmica;
Controle eletrolítico
Jejum- Sonda Nasogástrica
Analgesia
Suporte Nutricional;
Bloqueador de bomba de prótons;
Antibióticos de rotina: Restrito para
necrose acima de 50%
Cirurgia:
Área de necrose para realização de
debridamento
COMPLICAÇÕES
Migração dos cálculos
Obstrução do dúcto cístico
Inflamação
colecistite aguda: < 6h
colecistite crônica: > 6h
Alunos: Karyme Aota, Imelda Pedreira,
Miriam Dias, Miguel Ribeiro, Thaís de Carvalho, Letícia Souza