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EFEITOS DO REPOUSO NA CAMA, Sistema Indócrino, Sistema Nervoso, Sistema…
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Sistema Indócrino
Uma das principais complicações de repouso prolongado na cama é a perda progressiva de massa muscular, conhecida como sarcopenia.
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Uma pessoa confinada no leito após uma lesão e/ ou cirurgia, a secreção de cortisol aumenta, isso leva a destruição do músculo esquelético e a liberação de aminoácidos no sangue.
O repouso prolongado na cama também sensibiliza os músculos esqueléticos aos efeitos catabólicos do cortisol, acelerando assim a atrofia muscular.
Com o repouso prolongado e imobilidade, a resistência a insulina - a principal característica do diabetes tipo 2 - aumenta progressivamente.
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Ainda não esta claro se o repouso absoluto é responsável pelo aumento dos níveis de cortisol; alguns estudos relatam pouca mudança nos níveis de cortisol
A suplementação da dieta de pacientes confinados a cama com uma mistura de aminoácidos essenciais e carboidratos (sacarose) ajuda a preservar a função e a força muscular.
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O aumento da atividade muscular está associado à redução da intolerância a glicose, portanto, mesmo exercícios leves realizados na cama seriam benéficos.
Reverter a tolerância a glicose induzida por repouso na cama por meio de exercícios leves normalmente leva de 5 a 14 dias, mesmo em adultos, jovens e saudáveis.
Sistema Nervoso
Repouso prolongado no sistema nervoso, tem associado a disfunção senso motora, alteração do tecido cerebral e psicossocial (falta de interação com ambientes externos, causa ansiedade e depressão), a falta de mobilidade diminui a produção de serotonina, responsável principalmente por controlar o humor e apetite.
Essas restrições as vezes é chamada de privação sensorial, pode ter um efeito indireto no comportamento.
É frequentemente associada a: Inquietação, Agressão aumentada, Insônia, Limiar de dor reduzida (Fletcher, 2005; Rousseau, 1993)
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Até o momento, existem poucos estudos examinando como o repouso prolongado na cama afeta o sistema nervoso.
O repouso prolongado na cama esta associado à disfunção sensório-motora que comumente se manifesta como instabilidade postural e um senso de equilíbrio desregulado.
Junto com a redução da massa muscular e da força muscular, aumenta o risco de quedas.
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As complicações da privação sensorial relacionada ao repouso na cama podem ser parcialmente aliviadas pelo incentivo à interação social, exercícios e mobilidade precoce
Fornecer ao paciente hospitalizados de média e longa permanência informações sobre os efeitos físicos e psicológicos que eles provavelmente sentirão durante o repouso prolongado na cama pode ajudar a reduzir sua ansiedade.
Sistema Gastrointestinal
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A deglutição é mais difícil na posição deitada e os alimentos demoram mais para passar pelo estômago.
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A diminuição do trânsito das fezes através do cólon e reto, aumenta a absorção de água e as fezes endurecem progressivamente.
O acumulo de fezes no reto sob o efeito da gravidade, faz as fezes exercerem pressão sobre o esfíncter anal, iniciando vontade de defecar
Se a constipação se tornar cônica, o acumulo de material fecal pode exercer pressão significativa na parede do cólon, aumentando o risco de diverticulite.
O risco de constipação pode ser reduzido garantindo que o pacientes comam fibras suficientes e bebam água regularmente. A fibra absorve a água, aumentando o volume fecal e amolecendo as fezes.
Sistema Cardiovascular
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Após períodos de imobilidade prologada, o sistema cardiovascular sofre mudanças dramáticas e extensas. Foi demonstrado que o repouso na cama aumenta os níveis de PCR e Cistatina C, a Cistatina C elevada também esta associada a doenças cardiovasculares importantes como o infarto do miocárdio.
As fibras musculares cardíacas precisam de um estresse de trabalho físico para ser mantidas. A medida que o volume sistólico diminui, o miocárdio começa a atrofiar.
O descondicionamento cardíaco pode ser reduzido, encorajando o paciente a fazer exercícios (desde que seja seguro para eles) que promova o retorno venoso e aumente o volume sistólico.
Pacientes que passam períodos prolongados na cama tem risco aumentado de uma série de efeitos adversos físicos.
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Até meados do século 20, o repouso absoluto era considerado uma intervenção benéfica.
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