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Mecanismos de ação dos herbicidas, - - Coggle Diagram
Mecanismos de ação dos herbicidas
Inibidores da ACCase
Pós sistêmicos - controle de gramíneas em culturas de
folhas largas -> tolerados pelas dicotiledôneas.
Inibição não competitiva da enzima acetil coenzima A carboxilase - enzima chave da síntese de lipídeos nos cloroplastos;
Folhas novas apresentam clorose e as plantas param de
crescer;
Matam lentamente as gramíneas suscetíveis, requerendo
uma semana ou mais para morte completa
Seletivos a folhas largas e ciperáceas
Sintomas:
Paralisação do crescimento na folhas novas e
amarelecimento/clorose das folhas – 2 a 4 DAA
Coloração arroxeada ou avermelhada nas folhas mais
velhas
Desestruturação da região basal
Murchamento foliar - 4 a 5 DAA
Morte apical – 10 a 14 DAA
Inibidores da ALS
Famílias/grupos químicos:
Sulfoniluréias
Pirimidinil-tiobenzoatos
Imidazolinonas
Sulfonanilidas (triazolopirimidinas)
Sulfonilaminocarboniltriazolinones
Mecanismo de ação mais importante em virtude do elevado número de ingredientes ativos e da sua ampla utilização;
Produtos modernos baixas doses e baixa toxicidade,
amplo espectro de controle e elevada seletividade
Alta frequência de utilização tem resultado em evolução
de plantas daninhas resistentes
Inibem a enzima acetolactato sintase (ALS) -> síntese de aminoácidos de cadeia ramificado: • Valina, Isoleucina e Leucina
Absorção: Raízes e folhas
Translocação: Sistêmica - xilema e floema
Seletividade: Dependente do herbicida e planta daninha
Habilidade da planta em metabolizar o herbicida em
metabólitos não tóxicos
Sintomas:
Pós:
• Morte lenta 7 –14 DAA
cor roxa ou avermelhada
• Veias no verso das folhas de soja
• Injúria em soja provoca a morte do broto apical
• Plantas com clorose intervenial e arroxeamento foliar
• Paralisação do crescimento após aplicação
Pré
Morte logo após a emergência ou até duas folhas
Inibidores do FSII
Famílias/grupos químicos:
Amidas
Benzotiadiazonas
Nitrilas
Triazinas
Trizinonas
Absorção radicular, translocação apoplástica (xilema),
portanto, aplicação no solo
Plantas se desenvolvendo em baixa luminosidade são mais suscetíveis - menos barreira cuticular e menor reserva de carboidratos
Modo de ação:Liga-se a proteína D1 do FS II, impedindo a ligação da QB, bloqueando o fluxo de elétrons entre o FS II e FS I
Fotooxidação/peroxidação das membranas celulares e
necrose foliar
Seletividade:Absorção diferencial por folhas e raízes - herbicida não é absorvido em quantidade suficiente para intoxicar a cultura
Seletividade toponômica
Sintomas: A taxa de fixação de CO2 em plantas sensíveis declina poucas horas após o tratamento
Inibidores do FSI
Famílias/grupos químicos:
Bipiridílios
Características gerais: Aplicados em pós-emergência
Controle não seletivo – dessecantes
Importantes na introdução da semeadura direta
Modo de ação: Recebem elétrons destinados a ferredoxina no FS I, tornando - se cátions radicais monovalentes, e assim capazes de reduzir O2.
Seletividade: Em geral não são seletivos
Alta atividade da SOD em feijão, amendoim e azevém
perene (para baixas doses)
Sintomas: Rápida murcha e dessecação em algumas horas após a aplicação se seguido de luz intensa
Manchas foliares bem definidas com aparência de marca
de água
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