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PROBLEMA 02 - UC 12, Órgãos Fiscalizadores, INTOXICAÇÃO EXÓGENA E POLUIÇÃO…
PROBLEMA 02 - UC 12
INTOXICAÇÃO EXÓGENA E POLUIÇÃO AMBIENTAL
**TUTORA - Simone Silva Costa Aragão
ALUNOS:
Eveny Santana, Gabriel Lessa, Walber Rodrigo, Josy da Silva, Gabrielle Nunes, Izis Karoliny, Renata Karolina, Catarina Vieira, Ana Luiza, Luiza Beatriz, Lorena Cínthia,.
Data de tutoria - 13/05/2021
**
Órgãos Fiscalizadores
Uso de embalagens
Uso dos rótulos
Dar preferência a alimentos orgânicos;
Seguir as recomendações do rótulo;
Lavar as roupas de trabalho e os equipamentos usados no trabalho;
Procurar informações sobre o produto;
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e a Anvisa são os três órgãos com competência para realizar essa fiscalização
Não utilizar os utensílios domésticos
A Lei nº 7.802 diz que cabe à União legislar e fiscalizar a produção, a exportação e a importação dos agroquímicos
O uso dos equipamentos de proteção individual - Realizar a educação do trabalhador.
Norma Regulamentadora - condiciona o uso discriminado dos EPIs
Suma importância para proteção do trabalhador
A legislação brasileira sobre EPI é a Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6). A NR-6 considera EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A NR-6 condiciona o uso e a comercialização de EPI à obtenção de um Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e define os procedimentos para o fabricante interessado em comercializar EPI.
NR -15
A legislação brasileira que define as atividades ou operações consideradas insalubres é a Norma Regulamentadora no 15 (NR-15).
Higienização das roupas e realizar adequadamente o descarte dos resíduos tóxicos.
O ideal seria não usar os agrotóxicos e sim seria interessante realizar os adubos orgânicos (ADUBAÇÃO VERDE)
Usar protetores auditivos
Cada trabalho exige os EPIs adequadamente. Salientar a durabilidade do uso do EPI (data de validade). É importante o cuidado nos EPIs.
A Lei 6.514 de 1977 instituiu a obrigatoriedade do CA para que um equipamento seja considerado EPI
CA - CERTIFICADO DE APROVAÇÃO É ANUAL E OBRIGATÓRIO
Notificação de Surto - Importância do uso dessa ficha
O BRASIL FOI UM DOS PAÍSES ATRASADOS NA IMPLANTAÇÃO DAS NORMAS DE FISCALIZAÇÃO E USO DOS EPIs
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A CONSCIENTIZAÇÃO É ESSENCIAL
Lei do artigo 5 e 6 - Os agrotóxicos proibidos por lei são aqueles cujas características causem danos para saúde humana e apara o meio ambiente, bem como, aqueles que tenham características teratogênicas;
As embalagens devem ser projetadas para que não tenham vazamentos e resistentes ao contudo. Devem estar lacrados
Anexo 15 - Política Nacional do Trabalhador.
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Anexo XV), que prevê o estabelecimento da notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional dos acidentes de trabalho graves e com óbito e das intoxicações por agrotóxicos, considerando critérios de magnitude e gravidade
O decreto - 4074, de 2002: Controle de importação e exportação dos agentes tóxicos, controle das prescrições dos agrotóxicos.
Artigo 8 - Deve contemplar os riscos do agente tóxico, para que as pessoas tenham conhecimento dos riscos, nas propagandas,
A venda de agrotóxicos deve devidamente prescritos por profissionais capacitados. - Deve ter o intervalo de segurança da dose, deve contar os prejuízos ao meio ambiente, bem como, o rótulo deve ter os antídotos e as principais recomendações médicas.
A Resolução RDC nº 04, de 18 de janeiro de 2012, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária dispõe sobre os critérios para a realização de estudos de resíduos de agrotóxicos para fins de registro de agrotóxicos no Brasil.
Política Nacional de Saúde integral das populações do campo, da floresta e das águas (Anexo XX), que prevê a meta de reduzir os acidentes e agravos relacionados aos processos de trabalho no campo e na floresta, particularmente o adoecimento decorrente do uso de agrotóxicos e mercúrio.
A legislação básica específica de agrotóxicos consiste na Lei Federal nº 7.802/89 e seu decreto regulamentador, nº 4.074/02.
O registro de aplicação do agrotóxico deve ser aplicado pelo responsável técnico, como o engenheiro agrônomo.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA E POLUIÇÃO AMBIENTAL
AGROTÓXICOS
**Classificação dos Agrotóxicos
Quanto á sua finalidade, ou organismo-alvo:
Fungicidas
-
Agrotóxicos com ação sobre fungos.
Herbicidas -
Ação de controle ás plantas consideradas daninhas ou invasoras, em especial, na agropecuária.
Inseticidas
-
Agrotóxicos que têm ação letal em insetos.
Desfolhantes
-
Agrotóxicos com efeito desfolhante, ou seja, aquele que em contato com as plantas, induzem a queda prematura das folhas.
Fumigantes
-
Agrotóxicos com ação sobre fauna e flora, que tem sua ação promovida por meio de gases.
Rodenticidas/Raticidas -
Agrotóxicos com ação letal em roedores.
Moluscicidas -
Agrotóxicos com ação letal em roedores.
Nematicidas -
Agrotóxicos com ação em nematóides.
Acaricidas - Agrotóxicos com ação em ácaros.
Algicidas -
Agrotóxicos com ação no controle de algas
Quanto ao GRUPO QUÍMICO a que pertence o agrotóxico:
tem os componentes orgânicos e os inorgânicos
Carbamatos - *São derivados do ácido carbâmico. O uso doméstico é comum, como os inseticidas carbofuram e aldicarbe.
Os carmatos não atravessam a BHE.
Acumulam no organismo e são biotransformados por mecanismo de hidrólise.
Realizam reação reversíveis e por isso não tem efeitos tardios. Portanto, não tem as neuropatias periféricas. No entanto, ocasiona desordens metabólicas.
Exemplo: O chumbinho
Todos os casos de intoxificação devem ser notificados.
Uso da ficha de notificação
Ficha de notificação no SINAN de todos os casos de intoxicações exógenas
com informações como agente, tipo de exposição
Piretróides -
São derivados sintéticos das piretrinas naturais, encontradas em extratos vegetais, como os extraídos das flores de Chrysanthemum cinerariaefolium. Ex: Deltrametrina, cipermetrina, lambdacialotrina e permetrina.*
Fazem controle de carrapatos; São classificados em dois grupos tipo I e Tipo II; Agem em abertura canais de sódio, repercutindo em abertura de canais de cálcio, e potencializando despolarização da célula e a consequente excitabilidade.
São biotransformados com bastante rapidez pelas esterases hepáticas e oxidases microssomais mediante mecanismos de conjugação e hidroxilação, resultando em metabólitos inativos (o que explicam menor toxicidade em humanos)
Sensação de câimbra e formigamento.
Atravessa a BHE, repercutindo em alterações no SNC.
São responsáveis por hipersensibilidade e alergias
é uma substância mutagênica genotóxica e causa aberrações cromossômicas
Possui efeitos tóxicos crônicos como déficits neurocomportamentais e tumores
Organofosforados -
São derivados dos ácidos contendo fósforo em sua molécula (ácidos fosfóricos, tiofosfóricos e ditiofosfórico). São utilizados como inseticidas e acaricidas agrícolas. **
Inibe a enzima a acetilcolinesterase.
Uso dos antídotos: como a ATROPINA.
O registro de casos: 70% das intoxicações dos agrotóxicos é pelos organosfosforados.
São lipossolúveis e atravessam a BHE.
Causa déficit cognitivo e pode repercutir na doença de Alzheimer.
Glicina Substituída -
Desenvolvido com a finalidade de herbicida não seletivo, sistêmico, pós-emergente, utilizado comumente em agricultura associados ou não a sementes transgênicas e em ambientes domésticos.
Bipiridilos -
Compostos que atuam por meio da formação de radicais livres com o oxigênio. Utilizados comumente como herbicidas, como por exemplo, o Paraquate e Diquate.
Ditiocarbamatos -
São organossulfurados de ação fungicida, tais como o mancozeb.
Dinitrofenóis -
Promovem o déficit energético desacoplando as ligações do ATP. Exemplo: Herbicidas 2,4 -D; 2,5 - T.
Organoclorados -
Hidrocarbonetos que se caracterizam por conter em sua estrutura um ou mais anéis aromáticos ou cíclicos saturados, com alto poder de persistência no meio ambiente com o DDT, BHC, Aldrin, Dieldrin.
Causa desordens hepáticas e renais.
Sintomas agudos - naúseas, vômitos, contrações musculares e involuntárias.
Fluxo de sódio e potássio - com possibilidade de convulsções e a excitabilidade do SNC.
Tratamento - Lavagem gástrica ( 1h após a ingestão), carvão aditivado. Antídoto Colaestiramina (usada nas coagulopatias)
Organomercuriais -
Agrotóxicos a base de mercúrio (Hg), utilizados como fungicidas , como por exemplo, o acetato de fenilmercúrio.
Quanto á TOXICIDADE dos agrotóxicos :
Classificação da Organização Mundial da Saúde
Classe I
Oral
Sólidos - < 5 mg/Kg.
Liquidos - < 20 mg/Kg.
Dermica
Sólidos < 10 mg/Kg.
Líquido - < 40 mg/Kg.
Toxicidade - Extremamente tóxico.
Classe II
Toxicidade - Altamente tóxico.
Oral
Sólidos - 5 a 50 mg/Kg.
Líquidos - 20 a 200 mg/Kg.
Dermica
Sólidos - 10 a 100 mg/Kg.
Líquidos - 40 a 400 mg/Kg.
Classe III
Toxicidade - Mediamente tóxico.
Oral
Sólidos - 50 a 500 mg/Kg.
Líquidos - 200 a 2000 mg/Kg
.
Dermica
Sólidos - 100 a 1000 mg/Kg.
400 a 4000 mg/Kg.
Classe IV
Toxicidade - Pouco tóxico
.
Oral
Sólidos - > 500 mg/Kg.
Líquidos - > 2000 mg/Kg.
Dermica
Sólidos - > 1000 mg/Kg.
Líquidos - > 4000 mg/Kg.
**Classificação do Ministério da Saúde
Formulação DL50 mg/Kg
Classe II
Líquida - 200 a 2000 mg/Kg.
Sólida - 100 a 500 mg/Kg.
Toxicidade - Altamente tóxico.
Classe III
Líquida - 2000 a 6000 mg/Kg.
Sólida - 500 a 2000 mg/Kg.
Toxicidade - Medianamente tóxico.
Classe I
Líquida - < 200 mg/Kg.
Sólida - < 100 mg/Kg.
Toxicidade - Extremamente tóxico.
Tem a faixa vermelha
Classe IV
Líquida - > 6000 mg/Kg.
Sólida - > 2000 mg/Kg.
**Toxicidade - Pouco tóxico.
**A classificação toxicológica reflete a toxicidade AGUDA e não indica os riscos de doenças de evolução prolongada como, por exemplo, câncer, neuropatias e hepatopatias.
Toxicidade
Classe I: extremamente toxico - <5 mg/kg - vermelha
Classe II: Altamente tóxico / 5 - 50 mg/kg - amarela
Classe III: Medianamente tóxico - 50 - 500 mg/kg - Azul
Classe IV: Pouco Tóxico - 500 - 5000 mg/kg - verde
Classificação agrícola e não agrícola
AGRÍCOLAS: destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e nas florestas plantadas - cujos registros são concedidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.
NÃO-AGRÍCOLAS: proteção de florestas nativas, Destinados ao uso em ambientes urbanos e industriais, domiciliares, públicos ou coletivos, ao tratamento de água e ao uso em campanhas de saúde pública
Substâncias químicas utilizadas pelo homem no controle de organismos considerados pragas, tais como, insetos, ervas daninhas, fungos, roedores, ácaros, larvas e piolhos.
O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, sendo a agricultura a que mais utiliza essas substâncias químicas tóxicas.
OS EFITOS DOS AGROTÓXICOS SOBRE O MEIO AMBIENTE
Podem contaminar espécies que não eram alvo do processo de controle, inclusive a espécie humano e compartimentos abióticos do ecossistema, como a agua, o ar e o solo.
No solo
Pode acarretar a seleção de organismos ampliando o desequilíbrio e resultando em maiores prejuízos ambientais. Pode diminuir a variabilidade genética das espécies vegetais e animais que estão presentes no ambiente.
No ar
Contaminação por deriva pode atingir os recursos hídricos, fauna e flora que não são alvo da utilização.
*A poluição e a contaminação dos recursos naturais são outros efeitos dos agrotóxicos no ambiente. Ex: Se uma área agrícola localizada em região de manancial ou próxima a nascentes do corpo de água responsável pelo abastecimento de água de um município, a utilização de agrotóxicos pode afetar a qualidade da água consumida, expondo não somente os trabalhadores rurais ou pessoas próximas a essa lavoura.
Os agrotóxicos atingem o solo pela incorporação direta, pelas sementes que são tratadas por fungicidas e inseticidas e por herbicidas no controle de plantas consideradas daninhas.
Uma vez no solo, os agrotóxicos podem infiltrar e atingir as águas subterrâneas e comprometer o abastecimento de água (por exemplo, atrazina e simazina). Além da absorção, quantidades de agrotóxicos são lixiviados juntamente com parte do solo e da vegetação pelas águas das chuvas atingindo os rios e lagos e, em consequência, os oceanos.
Diversos relatos na literatura associam o fracasso reprodutivo de espécies de animais á contaminação por agrotóxicos. Um dos mais estudados é o DDT, um organoclorado muito utilizado na época da segunda guerra mundial. Entre os efeitos do DDT, Flores et al., (2004) elenca o fracasso da reprodução, repercutindo na redução da população de aves de rapina em consequência da deficiência na formação da casca dos ovos.
Os fatores físicos e químicos contribuem para a poluição ao meio ambiente.
A cultura da cana de açúcar, há o uso dos agrotóxicos, repercute no prejuízo no meio ambiente. Portanto, o plantio da cana deve ser intercalado com leguminosas.
INTOXICAÇÕES E SEUS EFEITOS DOS AGROTÓXICOS SOBRE A SAÚDE HUMANA
Ocorrem quando há exposição a uma ou mais substâncias tóxicas, seja essa exposição:
ACIDENTAL (reutilização de embalagens, fácil acesso das crianças a produtos).
OCUPACIONAL ( no exercício da atividade de trabalho).
INTENCIONAL ( Tentativa de suicídio, de homicídio, de abortamento).
AMBIENTAL (água, ar, solo contaminados, proximidade de áreas pulverizadas, cadeia alimentar).
A gravidade de uma intoxicação por agrotóxico dependerá:
1. Via de contaminação.
2. Tempo de exposição.
3. Toxicidade da substância.
4. Concentração da substância.
5. Condições ambientais.
6. Oportunidade de acesso ao serviço de saúde, quando o acesso precoce ao serviço oportuniza tratamento adequado, diminuição de morbidade e mortalidade.
As vias de exposição podem ser:
Ocular -
O contato ocular com substâncias químicas pode ocasionar graves lesões nos olhos, com sequelas permanentes
.
Aspiração -
Pela entrada na traqueia de substância líquida ou sólida diretamente pela via oral ou nasal, ou ainda por regurgitação de conteúdo gástrico.
Inalatória -
Via bastante comum e muito eficiente para a absorção de gases, vapores, aerossóis, com lesões das vias aéreas e comprometimento respiratório.
Digestiva -
Geralmente relacionada ás intoxicações intencionais e de maior gravidade.
Dérmica/Cutânea -
A pele é a via mais frequentemente exposta ás substâncias químicas
.
AS VIAS DE EXPOSIÇÃO NAS INTOXICAÇÕES POR AGROTÓXICOS PODEM SER SIMULTÂNEAS E NÃO EXCLUDENTES.
INTOXICAÇÃO E EFEITOS PELOS ORGANOSFOSFORADOS
O organosfosforado bloqueia a atividade da enzima acetilcolinesterase
: Manisfestações clínicas Agudas e Crônicas
Bradicardia
Hipotensão Arterial
Broncoconstricção
Hipersecreção brônquica
Miose
Aumento da motilidade do trato gastrointestinal
Incontinência Urinária
Sudorese, salivação e lacrimejamento
Síndrome Intermédiária
Comprometimento muscular
Polineuropatia Periférica Retardada
Estimulação intensa da placa motora, com repercussão espástica. Ocorre muito em trabalhadores que estão em exposição crônica.
A importância da anamnese e do exame físico para observação dos sinais e sintomas clínicos
Utiliza-se a estratégia dos “5 Ws”, isto é, deve-se obter os dados relacionados ao
paciente (Who? - Quem?), à substância utilizada (What? - O quê?), horário da
exposição (When? - Quando?), local da ocorrência (Where? - Onde?) e motivo da
exposição (Why? - Por quê?).
Durante a anamnse observar o CHEIRO! Muitos tem cheiro de ALHO!
MANEJO DO PACIENTE INTOXICADO
(ANAMNSESE, EXAME FÍSICO E TRATAMENTO )
Fase Tóxica -
Ínício dos sintomas até o pico das manifestações dos sintomas até o pico das manifestações. O objetivo aqui é estabilização. Garantir as vias aéreas, ventilação, hemodinâmica, além de fornecer antídoto específico, quando houver disponibilidade.
Fase de Resolução -
Pico dos sintomas. O objetivo neste caso é o acompanhamento até recuperação completa do paciente
Fase Pré-Clínica -
É a fase que ocorre imediatamente após as superfícies externa ou interna do organismo entrarem em contato com o toxicante, mas ainda não há sinais ou sintomas. O objetivo da abordagem nesta fase é reduzir a toxicidade.
O PRINCIPAL FOCO É SEGUIR OS "ABCs básicos da Ressuscitação, assegurando a :
Manter o estado circulatório do paciente com ressuscitação hídrica e suporte vasopressor
Oxigenoterapia
.
Proteção das vias aéreas e a adequação da ventilação
(vias aéreas pérvias)
SE A VIA AÉREA ESTIVER COMPROMETIDA OU EM RISCO DE COMPROMETIMENTO, OU AINDA SE O ESFORÇO RESPIRATÓRIO FOR INSUFICIENTE PARA MANTER A VENTILAÇÃO ADEQUADA
A intubação geralmente é a conduta de escolha.
Não usar a succinilcolina e sim Rocurônio, como um bloqueador neuromuscular.
O Uso da pralidoxima como tratamento. Além disso, a pralidoxima tem a capacidade de regenerar a colinesterase por ligar-se ao OF
DESCONTAMINAÇÃO
Se a intoxicação ocorreu através da pele, devem ser retiradas todas as roupas do paciente, removidos todos os resíduos e ter a pele lavada copiosamente.
Se foi por via ocular, com auxílio de anestésico tópico, deve-se lavar os olhos com soro fisiológico e solicitar avaliação imediata do oftalmologista.
Processo de prevenção da absorção sistêmica.
A maioria das intoxicações envolve o trato gastrointestinal e as medidas são: Uso do carvão ativado (usado dentro de 1h após a ingestão do veneno), lavagem gástrica, irrigação intestinal, hiper-hidratação e alcalinização da urina.
As intoxicações por agrotóxicos podem ser classificadas da seguinte forma:
Intoxicação subaguda - Os sintomas são vagos e subjetivos e podem surgir após horas ou dias após a exposição.
Intoxicação crônica - Surgimento tardio, após meses ou anos de exposição, acarretando danos muitas vezes irreversíveis.
Intoxicação aguda - Decorrente de um único contato (dose única) ou múltiplos contatos (doses repetidas) com um agrotóxico (ou mistura de agrotóxicos) em um período de 24h. Os efeitos podem surgir de imediato ou no decorrer de alguns dias, no máximo 2 semanas, dependendo do princípio ativo.
POPULAÇÃO EXPOSTA
Trabalhadores que fazem manejo florestal
Trabalhadores de madeireiras
Trabalhadores do setor agropecuário
Trabalhadores do controle de endemias
Trabalhadores de empresas desinsetizadoras
Trabalhadores de indústrias de agrotóxicos
Herbicida
Paraquat e Diquat
Usa o carvão ativado
São facilmente disponíveis e baratos.
Paraquat - Alto grau de toxicidade aguda e acumulado nos pulmões e rins.
Paraquat - Deterioração dos neurônios dopaminérgicos, repercutindo na doença de Parkinson.
Mecanismo de ação - efeito de redução dos óxidos; Produção de radicais livres, promovendo lesões celulares.
pouca atividade genotóxica, apresenta fetotoxidade em doses observadas na toxidade materna.
Paraquat - Danos as células epiteliais dos alvéolos pulmonares; repercuntindo no edema pulmonar e infiltrado inflamatório;
Paraquat
Se a ingestão foi de até
20mg/kg, as lesões são poucas e a recuperação ocorre. Se entre 20 e 40mg/kg, há
morte dentro de cinco dias, por acometimento gastrointestinal, renal e pulmonar. Se >
40 mg/kg, há falência de múltiplos órgãos e morte em um a três dias.
A gravidade e o peródo da doença dependem da dose .