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DOENÇA RENAL CRÔNICA, Problema 28, Manifestações Gastrointestinais, 2-…
DOENÇA RENAL CRÔNICA
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7. DIAGNÓSTICO
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USG
costuma ser útil para ajudar a avaliar a uropatia obstrutiva e a diferenciar lesão renal aguda da crônica de DRC com base no tamanho do rim
os pacientes com doença renal crônica têm diminuição do tamnho do rim por atrofia (em geral < 10 cm de comprimento), com córtex fino e hiperecoico
Biópsia renal
ferramenta para o diagnósticos definitivo, mas não é recomendada quando a ultrassonografia mostra rins fibróticos e pequenos; o alto risco do procedimento supera a baixa resposta diagnóstica.
A diferenciação entre lesão renal aguda e DRC é principalmente auxiliada pela história de creatinina elevada ou exame de urina anormal
Estágios da DRC
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Estágio 3a: 45 a 59 mL/min/1,73 m2
Estágio 3b: 30 a 44 mL/min/1,73 m2
Estágio 2: TFG de 60 a 89 mL/min/1,73 m2
Estágio 4: TFG de 15 a 29 mL/min/1,73 m2
Estágio 1: TFG normal (≥ 90 mL/min/1,73 m2) mais albuminúria persistente ou doença renal hereditária ou estrutural conhecida
Estágio 5: TFG < 15 mL/min/1,73 m2
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2.EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, cerca de dez milhões de pessoas têm alguma disfunção renal.
A prevalência de doença renal crônica é de 50/100.000 habitantes, inferior ao que é visto nos Estados Unidos (110/100.000), o que sugere que seja uma doença subdiagnosticada no nosso meio.
De acordo com o último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia existem em torno de 100 mil brasileiros em diálise.
Com uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês;
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As principais causas de perda da função renal no nosso meio são a hipertensão arterial (35% das causas), diabetes mellitus (28,5%) seguidas das glomerulonefrites (11,5%).
Estudos populacionais têm demonstrado prevalência de DRC de 7,2% para pessoas acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos.
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4. ETIOLOGIA
- No Brasil, a primeira causa de DRC é a hipertensão arterial sistêmica, a segunda é o diabetes, seguido pela glomerulonefrite crônica.
- Nos EUA, observa-se o diabetes como principal etiologia da DRC (45%), seguido pela HAS e glomerulopatias.
Outras causas
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Acúmulo de proteína amiloide no coração, nos rins, no fígado ou em outros órgãos
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Doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, ligada a fatores autoimunes
Inflamação da parede dos vasos sanguíneos de órgãos como rins, articulações, sistema nervoso central e vias respiratórias
- Doença renal ateroembólica
Normalmente causa a incapacidade aguda ou lentamente progressiva dos rins em filtrar os produtos residuais do sangue
- Nefrosclerose hipertensiva
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- Lúpus eritematoso sistêmico,
- Doença túbulo intersticial
- Nefropatia de refluxo (pielonefrite crônica)
Compreende as cicatrizes renais induzidas por refluxo vesicoureteral de urina infectada para o parênquima renal
- Nefropatia por analgésicos
Nefrite tubulointersticial crônica causada pelo uso cumulativo ao longo da vida de grandes quantidades de certos analgésicos
- Nefropatia obstrutiva (cálculos, hipertrofia prostática benigna)
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- Insuficiência renovascular (Nefropatia isquêmica)
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- Doença renal policística autossômica dominante
- Doença renal cística medular
Ocorre quando uma hipertensão de longo prazo (crônica) danifica o tecido dos rins, incluindo pequenos vasos sanguíneos, glomérulos, túbulos renais e tecidos intersticiais.
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8. TRATAMENTO
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Tratar as complicações
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Acidose Metabólica
Bicarnonato de sódio: 0,5 a 1,0mEq/Kg/dia
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AINES
Pacientes com insuficiência renal crônica já apresentam uma filtração do sangue reduzida, por isso, quando fazem uso regular de anti-inflamatórios apresentam maior risco de perda da função renal. Quanto maior a dose utilizada, maior é o declínio da função renal observado.
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Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) são medicamentos utilizados no mundo todo para reduzir a inflamação, tratar a febre e melhorar a dor.
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