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PANCREATITE AGUDA, GRUPO 4 - Coggle Diagram
PANCREATITE AGUDA
FATORES DE RISCO
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- História familiar de pancreatite
• Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, quando usado no tratamento de cálculos biliares
• Níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia), que podem ser causadas por uma glândula paratireoide hiperativa (hiperparatiroidismo)
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TRATAMENTO
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Forma leve:
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Forma leve pode ser tratado ambulatorialmente. Casos moderados e graves, tratar na terapia intensiva.
Controle sistêmico
Analgesia e antiemético (quando menos dor, menos pancreatite aguda)
Após dieta, fazer realimentação precoce aos poucos para prevenir infecções
Via oral (prioridade), enteral (segunda opção) e parenteral (terceira opção)
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ETIOLOGIA
ÁLCOOL
É a causa mais frequente. é gerado através do consumo de grandes quantidades durante 5 - 10 anos antes do primeiro episodio agudo de pancreatite (a maioria dos pacientes já apresentam evidencias de pancreatite crônica subjacente).
Apenas 5% a 10% vão desenvolver pancreatite aguda, o que justifica a associação do mecanismo da lesão pancreática pelo álcool com toxicidade direta, estresse oxidativo e alterações na secreção enzimática do órgão.
CÁLCULOS BILIARES
Sua frequência é inversamente proporcional ao tamanho do cálculo. A persistência do cálculo no ducto ou na ampola está associada à doença mais grave.
Além disso, o cálculo biliar impactado pode permitir o refluxo da bile para o ducto pancreático ou ocluir o orifício do ducto.
Pode ser causado também pela MICROOLITÍASE (cristais na bile) que pode gerar pancreatite recorrente.
OBSTRUÇÃO PANCREÁTICA
É a causa menos comum.
Pode ser causada pela disfunção do esfíncter de Oddi está associada a elevação na pressão esfincteriana causada por um aumento do tônus da musculatura lisa ou contrição fibrótica.
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MEDICAMENTOS E TOXINAS
Inseticidas, metanol, organofosforados e veneno de escorpião que vive nas Índias Ocidentais. Causam pancreatite pela excessiva estimulação do pâncreas através de vias colinérgicas.
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DISTÚRBIOS GENÉTICOS
Está relacionado ao gene autossômico dominante - tem penetrância de 80%. Mostram sintomas antes dos 20 anos e os ataques são precipitados pelo consumo de álcool, ingestão de gordura em grandes quantidades e estressores emocionais
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CAUSAS DIVERSAS
Está relacionada as doenças auto-imunes, transplante de rim e coração, infecções como caxumba e coxsaclie inflmação.
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PROGNÓSTICO
Balthazar
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Ainda se associa a pontuação obtida
com o grau de necrose pancreática,da seguinte forma:
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O escore final qualifica a doença em
leve (1 a 3 pontos), moderada (4 a 6pontos) e grave (7 a 10 pontos).
Critério de Ranson:
É muito antigo
e cada vez menos utilizado. Reflete a gravidade
e extensão do processo inflamatório,baseado em 11 critérios, sendo 5 na
admissão e 6 nas primeiras 48h:
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Critério de APACHE II:
Foi criado para avaliação de
pacientes graves em geral e, portanto, pode ser utilizado na pancreatite.
Considera-se grave a pancreatite que soma 8 ou mais pontos.
A avaliação
não é simples, levando em conta diversas funções orgânicas (circulató-
ria, pulmonar, renal, cerebral, hematológica, etc.).
Para tonar mais prático,
o cálculo pode ser feito online ou com programas de computador/smartpho-
ne.
A vantagem em relação ao critério
de RANSON, que só pode ser calculado depois de 48h, é que já pode ser calculado dentro das primeiras 24h
de admissão.
Além desses critérios ainda existem
outros, como de “BISAP” e Es-
core de Atlanta, todos apresentando
um grau de falha e por isso nenhum escore é globalmente aceito.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é estabelecido por seguintes critérios: dor abdominal típica no abdome que irradia em faixa para as costas, elevação de três vezes ou mais na lipase e amilase sérica e achados compatíveis com pancreatite aguda em tomografia computadorizada.
exames
laboratorial
Amilase sérica e Lipase sérica:Entretanto, essa elevação de três vezes na amilase
sérica pode não ser vista ou aumento em ambas as enzimas.
observação: ela pode estar alta por outros fatores patológicos então sempre pedir exame da função renal e de gravides.
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Ressonância Magnética:Na ressonância magnética podem ser encontradas imagens de supressão de gordura, alargamento difuso ou focal da glândula pancreática e as margens do pâncreas podem estar borradas. A ressonância tem uma maior sensibilidade no diagnóstico no início da doença quando comparada com a tomografia com contraste e pode caracterizar melhor a gravidade e complicações peripancreáticas.
obs:A desvantagem é o preço e o fato de ser operador dependente, além de ser um exame mais demorado, sendo uma desvantagem em pacientes muito graves.
COMPLICAÇÕES
- Locais: acúmulo de líquido pancreático e peripancreático, trombose da veia esplênica, formação de pseudoaneurisma e disfunção do esvaziamento gástrico
- acúmulo pancreático e peripancreático do líquido pancreático rico em enzimas pode ocorrer no início do curso da doença. As coleções contêm somente líquido ou líquido e material de necrose.
- A maioria dessas coleções se resolve espontaneamente, mas se não resolver depois de cerca de 4 semanas, irão criar uma cápsula fibrosa que pode ser vista os cortes transversais dos exames de imagem.
- Essas coleções encapsuladas são denominadas pseudocisto pancreático ou necrose isolada dependendo do seu conteúdo; o pseudocisto contém apenas líquido e a necrose isolada contém tanto líquido como material necrótico sólido.
- Cerca de um terço dos pseudocistos têm resolução espontânea. Em cerca de um terço dos pacientes com necrose pancreática o líquido é infectado pelas bactérias do intestino, o que resulta em índices muito altos de morbidade e mortalidade.
- Sistêmica: choque, insuficiência de órgãos
- As principais complicações sistêmicas são a insuficiência aguda de um único orgão ou de múltiplos de órgãos (p. ex., insuficiência cardiovascular e/ou respiratória, lesão renal aguda) e choque. O risco é maior nos pacientes com doenças concomitante e/ou síndrome de resposta inflamatória sistêmica persistente (SRIS)
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DEFINIÇÃO
- A pancreatite aguda é definida como uma condição inflamatória aguda do pâncreas.
- O processo depende da autodigestão tecidual do pancreas, e possivelmente tecidos vizinhos, devido a secreção das próprias enzimas pancreáticas.
- A pancreatite aguda deflagra um quadro de abdomen agudo inflamatório, com um processo inflamatório intenso que pode causar uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (em inglês, SIRS).
EPIDEMIOLOGIA
- Estimativas recentes nos Estados Unidos mostram que a pancreatite aguda é o diagnóstico mais comum dentre as causas gastrointestinais em pacientes internados
- A incidência varia em diferentes países e depende da causa da pancreatite (p. ex. álcool, cálculos biliares, fatores metabólicos, drogas)
- A incidência anual varia de 13 a 45 casos para cada 100.000 pessoas e resulta em mais de 250.000 hospitalizações por ano.
- Nos Estados Unidos a duração média da internação é 4 dias, com custo médio de $6096 e mortalidade de 1%.
- É o diagnóstico do TGI mais frequente em pacientes hospitalizados
- AS taxas de hospitalização aumentam com a idade, sendo que são mais altas em homens. E, são 88% maiores em negros
- A média de permanência hospitalar é de 4 dias
PROFILAXIA
- Seguir uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, controlar o peso e evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas
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