Síndrome de Loeffler
Definição
Mecanismo dos Imunossupressores
Principais Parasitas Que Afetam o Sistema Respiratório
Corticóides
É um infiltrado pulmonar migratório, o comprometendo e esta associado a eosinofilia e alteração radiológica, causada por infecção parasitária e reação de hipersensibilidade aguda a drogas.
Strangylaides Stercalis
Os imunossupressores são fármacos que inibem a resposta celular/humoral, utilizado em doenças auto-imunes, para suprimir rejeição em receptores de transplante de órgãos e para tratar uma variedade de doenças inflamatórias e imunopatias. Sua classificação quanto ao mecanismo de ação são:
Os glicocorticóides sintéticos são semelhantes aos endógenos que atuam no processo inflamatório e na imunossupressão.
Atuam inibindo a fosfolipase A2 que é a enzima que converte os fosfolipideos em ácido aracdônico.
A molécula de glicocorticóides entra na célula através de difusão passiva, liga-se ao seu receptor, que o leva ao núcleo que altera a transcrição de de genes vinculados a inflamação.
Os efeitos desejados são:
- redução das moléculas pró inflamatórias
- inibição da Cox2
- inibição da fosfolipase A2
- Redução da síntese de prostaglandinas e leucotrienos a partir do Acácio aracdonico.
Efeitos adversos:
- hiperglicemia
- problemas oculares
- síndrome de cushing
- hipertensão
- imunossupressão
- alterações de humor, psicose.
Curta ação: Hidrocortisona
ação intermediária: Predinisona, metilpredinisolona
Longa duração: Dexametasona
No tratamento da Síndrome de Loeffler, devem ser utilizados corticoides para controlar a inflamação pulmonar.
Tratamento
Após confirmação diagnóstica deve-se usar drogas anti-helmínticas como base do tratamento, até mesmo para evitar manifestações tardias da parasitose, como diarréia, desnutrição, dor abdominal e oclusão intestinal;
Albendazol e Metronidazo
Corticóide Sistêmico também pode ser utilizado, e são bastante efetivos na diminuição da inflamação celular e da eosinofilia .
A droga mais usada é a Prednisona
Prevenção
A utilização de anti-helmínticos antecedendo o uso de corticoides se faz de suma importância para prevenir o aparecimento dessas síndromes devido a ação imunossupressora dos corticoides.
Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Loeffler é feito por meio da avaliação clínica pelo médico e do raio-X de tórax, em que se observa infiltrado pulmonar. .
Além disso, é solicitada a realização hemograma, em que é verificada mais de 500 eosinófilos/ mm³, o que pode corresponder entre 25 e 30% de eosinófilos dos leucócitos totais, quando o normal é entre 1 e 5%.
O exame parasitológico de fezes só é positivo cerca de 8 semanas após o contágio, já que antes disso o parasita ainda está em desenvolvimento e não se encontra na forma de larva, não havendo a liberação de ovos.
Quando positivo, são verificados inúmeros ovos do parasita causador da síndrome
- Inibidores específicos da célula T
- Agentes citotóxicos
- Glicocorticóides
- Anticorpos imunossupressores
Esta relacionada principalmente a infecção parasitária causada por Ascaris lumbricóides, a eosinofilia pulmonar simples pode também ser causada por outros parasitas como:
- Necator americanos
- Ancylostoma duodenale
- Strongyloides stercoralis
Ascaris Lumbricoides
Enterabius Verniculares
Ancilastomideos
Larva Migrans
Trichiuris Trichura
Ingestão de ovos por via oral
Parasita exclusivamente humano
As larvas vão para o intestino e de lá alcançam o
sistema sanguíneo e podem alcançar os pulmões
Vivem na região cecal e todo seu ciclo ocorre na
luz intestinal; Ciclo: 2 meses
Parasita exclusivamente humano
Parasito com duplo ciclo evolutivo: vida livre e
parasitária
Formação de machos depende de fatores
ambientais;
Encontram-se as larvas nas fezes
Amarelão
SINAIS E SINTOMAS -
• Sintomas iniciais (ocorrem cerca de 4-16 dias depois da ingestão dos ovos e é causado pela migração das larvas através dos pulmões e eosinofilia sistêmica) – tosse seca; escarro com sangue; respiração ofegante; febra baixa; síndrome de loeffler – na maioria das vezes se resolvem espontaneamente
• Sintomas tardios – anorexia; desconforto abdominal; náuseas; vômitos e diarreia – além disso, são comuns sintomas relativos à obstrução que esses helmintos podem causar, como no intestino (valva ileocecal); apêndice (apendicite); ductos biliar e pancreático (pancreatite e colestase).