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PARASITOSES E MANIFESTAÇÕES PULMONARES, image, Ciclo de Loss (Ciclo…

- - - - Pode levar a desnutrição
  - - - CICLO PULMONAR DE LOSS
- - - - as larvas de Strongyloides penetram na pele de seres humanos, migram pela circulação sanguínea para os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, sobem pela árvore respiratória, são engolidos e alcançam o intestino, no qual amadurecem em aproximadamente 2 semanas. No solo, larvas que não entram em contato com seres humanos podem se tornar vermes adultos de vida livre, podendo se reproduzir por várias gerações antes que suas larvas entrem em um hospedeiro humano.
- - - - A síndrome de Löeffler, decorrente do ciclo pulmonar destes vermes não é tão proeminen te como no caso do A. lumbricoides. Quando ocorrem, os sintomas são brandos (tosse seca, discreta sibilância).
- - - - Achados radiográficos: Infiltrado alvéolo-intersticial não segmentar, transitórios, de caráter
        migratório, localizados preferencialmente na periferia, mas que podem ter qualquer localização
        e ser unilateral ou bilateral;
- - - - 200 mcg/kg uma vez ao dia
      - multidoses dias 1,2, 15 e 16
      - Hepatotóxica
      - Efeitos colaterais
        
        diarreia, anorexia e prurido
    - - usadas quando a ivermectina não estiver disponível
      - Efeitos colaterais
        
        sonolência, cefaleia, náuseas, vômitos, diarreia, tonturas e erupções cutâneas.
    - - Balanço hidroeletrolítico e antibióticos
    - - Não é uma parasitose de notificação compulsória. A redução da transmissão pode ser alcançada por meio do tratamento sanitário das fezes e por medidas de proteção individual como o uso de calçados.
  - - - 400 mg dose única.
      - 100 mg 2 vezes por dia por 3 dias
    - - suplementos de ferro
    - - pamoato de pirantel
    - - As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés.
  - - - 400 mg em dose única.
    - - 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos
    - - 150 mg, em dose única
    - - É importante testar também pessoas que moram na mesma residência, já que a contaminação de membros da família é muito comum.
    - - alternativa
- - - - Ciclo de Loss, ocorre quando, depois de já terem entrado no corpo do hospedeiro, caem na corrente sanguínea e seguem para o pulmão,onde podem sofrer mudança. Rompem os capilares e caem na árvore alveolar, e seguem subindo pelos brônquios até atingir a faringe, onde podem ser expelidos ou engolidos.
        
        nos pulmões ocorrem vários pontos hemorrágicos devido à passagem das larvas pelos alvéolos. Estes ainda ficam edemaciados e com infiltrado parenquimatoso eosinofílico.
    - - Pode aparecer: Broncoespasmo, hemoptise e sinais de pneumonite, relacionados ao ciclo larvário pulmonar, edema pulmonar.
    - - Radiografia demonstra o local onde houve acumulo eosinófilo
      - Caso de suspeita de pneumonia eosinofílica aguda a radiografia torácica retrata a anormalidade. Na crônica o uso de tomografia pode ser mais eficaz por ter anormalidade distinta.
      - Broncoscopia
        
        número de eosinófilos aglomerados no alvéolo tem maior eficácia, mas não pode determinar sua causa, por isso exames complementares ( fezes)
    - - Prescrição de corticosteroides de acordo com a gravidade do caso ( Pneumonia eosinofílica simples, aguda ou crônica). Exemplo: Prednisona.
        
        Caso médio- dias de tratamento. Grave- pode durar meses
        
        Se for identificado um patógeno causador, seja ele parasítico ou vérmico, pode-se prescrever medicamentos específicos para tal; e em casos raros onde a sibilação respiratória se mantem, o mesmo tratamento prescrito para asma pode ser utilizado.
- - - - O principal mecanismo de ação anti-inflamatória dos corticoides é o bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs, que possuem papel crucial na mediação da inflamação ao produzir prostaglandinas e prostaciclinas
        
        Também inibem a síntese e liberação de TNF-α, interleucinas de 1 a 8, interferon γ e a ativação de células T por citocinas.
        
        Possuem efeito inibidor da função de fibroblastos, com menor produção de colágeno e glicosaminoglicanos e certa redução na cicatrização e reparo.
        
        Enfim, além de apresentar uma ação anti- inflamatória eles diminuem a capacidade de defesa do organismo, impedindo uma resposta exagerada do organismo contra agentes agressores.
        
        Efeitos adversos dos corticoides
        
        Sistema imunológico: Imunossupressão e maior probabilidade de desenvolver infecções secundárias.
        
        Sistema nervoso: estados depressivos e eufóricos, convulsão, psicoses etc.
        
        Sistema ocular: glaucoma e catarata.
        
        Acne, estrias róseas, fragilidade capilar, dificuldade de cicatrização de feridas e equimoses.
        
        Sistema musculoesquelético: Osteoporose, miopatia e necrose asséptica.
        
        Sistema endócrino/metabólico: Síndrome de Cushing, diabetes, dislipidemia, atraso do
  - - - Essa situação é muito comum de acontecer como resposta do organismo a infecções parasitárias ou devido a alergias, no entanto também pode ser devido a doenças graves envolvendo as células sanguíneas, como os linfomas
        
        A eosinofilia leve por si só não causa sintomas, mas níveis ≥ 1500/mcL podem provocar lesões nos órgãos.
        
        Lesões nos órgãos tipicamente ocorrem devido à inflamação do tecido e reação às citocinas e quimiocinas liberadas pelos eosinófilos, bem como às células imunitárias que são recrutadas para os tecidos.
        
        Embora qualquer órgão possa ser comprometido, coração, pulmão, baço, pele e sistema nervoso são tipicamente afetados.
        
        Assim, o corticoide é muito utilizado para a diminuição da inflamação celular e da eosinofilia. E a droga mais usada é a Prednisona.
- - - - Sulfato de Salbutamol
  - - - Por causar a morte das larvas no ambiente pulmonar aumentando a resposta inflamatória nessa região, piorando o quadro clínico do paciente.