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(PARTE 2) A LÓGICA DA ACUMULAÇÃO INDUSTRIAL: 1930 - 1980 - Coggle Diagram
(PARTE 2)
A LÓGICA DA ACUMULAÇÃO INDUSTRIAL: 1930 - 1980
CAPÍTULO 4 - CAPITAL INDUSTRIAL E MAIS-VALIA
Desde o final do século XIX, o Brasil e principalmente São Paulo começam a se industrializar
MAS A REV INDUSTRIAL SÓ OCORRERIA A PARTIR DE 1930
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL DE 1930
Substitutiva de importações
Realizada por imigrantes e seus descendentes
Transforma o BR num país em que o modo capitalista industrial se torna dominante
O MODO CAPITALISTA DE PRODUÇÃO
Propriedade privada
Concorrência
Trabalho assalariado - se tudo vira mercadoria, alguém precisa comprar
Apropriação do excedente por meio da mais-valia
Generalização da mercadoria - tudo vira mercadoria
...
Concentração de capital
Monopolização ou oligopolização de um número crescente de atividades econôimcas
Estado cada vez mais poderoso
Ainda assim, por mais que não se fale nisso,
as formas mercantis de apropriação do excedente (lucro especulativo e acumulação primitiva) continuam presentes do BR
Banditismo, máfia, corrupção...
CAPÍTULO 5 - CAPITALISMO MONOPOLISTA
Na economia brasileira, o capitalismo puro, competitivo, nunca operou
O caráter monopolista dos países com desenvolvimento tardio se dá por algumas causas:
Concentração e centralização do capital (gdes bancos e Estado)
- só estão dispostos a financiar grandes capitalistas
Vantagens das economias de escala
(fábricas mto grandes)
A vantagem de escapar às incertezas e aos riscos de mercado
- CONTROLE DE MERCADO (causa e consequência da monopolização) - produção vertical ou horizontal
A MONOPOLIZAÇÃO / OLIGOPOLIZAÇÃO À BRASILEIRA
- a partir da segunda guerra mundial
Transformação do Estado em Estado-produtor
Penetração das empresas multinacionais manufatureiras
200 maiores empresas em atividade no país tem a participação desses dois
CAPÍTULO 6 - INDUSTRIALIZAÇÃO SUBSTITUTIVA DE IMPORTAÇÕES
Impulso industrial da década de 30
:
Elevação dos preços dos produtos importados
, devida à carência de divisas estrangeiras decorrentes da crise de 20.
Produção interna se tornou viável
Manutenção da demanda agregada interna
devido à intervenção do Estado na compra de sacas de café
APLICAMOS UMA POLÍTICA KEYNESIANA ANTES DE KEYNES
TRANSFERÊNCIA DE RENDA: CAFÉ -> INDÚSTRIA
Imposto disfarçado dos exportadores
Cada dólar exportado: 100 cruzeiros. Pagava-se 40 ao exportador (mantendo o cruzeiro valorizado) e a diferença ia para os industriais
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
Examina-se a pauta de importações
Produção nacional protegida
Inicialmente, empresários locais
A partir dos anos 50, empresas multinacionais passam a ganhar espaço
Redução do coeficiente de importações em relação à renda
(a produção industrial crescendo mais rapidamente que a renda, renda crescendo mais rapidamente que as exportações - importações
Setor terciário cresce no mesmo ritmo da produção nacional secundária - IMPULSÃO
MODELO TEM LIMITES CLAROS
- é pra ser transitório
esgotamento das possibilidades de substituição -> abertura externa -> modelo voltado novamente às exportações -> subdesenvolvimento industrializado
Substituia-se a importação de determinados bens. Logo, criavam-se procuras derivadas, que implicavam importação ou gasto de divisas
Carência de divisas e desequilíbrio da balança sempre estavam rondando
Anos 50 - baixa do café - esgotam-se as possibilidades de transferir recursos desse setor para a indústria
CAPÍTULO 7 - AS EMPRESAS MULTINACIONAIS
Início dos anos 50 no BR: situação propícia para o capital estrangeiro
Indústrias instaladas: bens de consumo (leve), matérias-primas e algumas de bens de capitais
Indústria por instalar: BENS DE CONSUMO DURÁVEIS (ex: carro)
Penetração das multinacionais -> inicia a etapa de subdesenvolvimento industrializado
imperialismo contraditório: transfere o excedente para o centro, mas também promove o desenvolvimento interno (com ressalvas, pois inspira a cópia dos padrões de consumo c o dos países centrais)
CAPÍTULO 8
- O CAPITALISMO ESTATAL
Com a crise de 29 e a ascensão do pensamento keynesiano,
a intervenção estatal passa a ser não somente aceita, mas desejável
para evitar e suavizar as crises cíclicas do capitalismo
Diante disso, nos países centrais, o Estado assume as faces de Regulador, Produtor e Bem-Estar (consumo social)
No Brasil, a partir da ascensão de GV, o Estado assume um
caráter industrializante
(gdes investimentos nas matérias-primas básicas darão subsistência para a industrialização**
Após o golpe de 64, de modo a acelerar a acumulação e o crescimento das organizações públicas e privadas,
há um desenvolvimento robusto do aparato econômico estatal
(14 empresas em 1959. 560 em 1981)
Capítulo 9 - Capitalismo tecnoburocrático
Tecnoburocracia:
CLASSE MÉDIA ORGANIZACIONAL
(um conglomerado de classes)
Pode ser pública ou privada
Classe média: média e baixa tecnoburocracias + média e pequena burguesia
No Brasil, de formação social mista (nem puramente capitalista e nem puramente estatista), temos três classes básicas: a burguesia, a tecnoburocracia e os trabalhadores
3 estratos: alta tecnoburocracia (diretores), média tecnoburocracia (gerentes e técnicos) e baixa (funcionários)
Objetivo da tecnoburocracia: aumentar seus ordenados e fazer crescer o número de postos burocráticos -> FAVORÁVEL À EXPANSÃO DAS GRANDES CORPORAÇÕES