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Socialização x Controle Social - Coggle Diagram
Socialização x Controle Social
Processo de Socialização
É amplo, irrestrito, infinito e variável, e consiste na assimilação de códigos e padrões culturais de um grupo social por parte dos diferentes indivíduos que o constituem. Esses códigos, muitas vezes são considerados como mecanismos de assimilação e controle social dos indivíduos.
Socialização Primária
Ocorre por meio de contatos com alto grau de afetividade, e constituem fortes relações diretas e de forte proximidade entre os integrantes. Exemplo: família.
Socialização Secundária
Começa ao final da infância de um indivíduo e continua pelo resto da vida. Nele, o indivíduo é introduzido em novas, diferentes e mais específicas realidades sociais. Exemplos: local de trabalho, grupo de amigos e práticas esportivas.
Agentes da Socialização
São responsáveis por implementar os mecanismos de socialização,
isto é, por transmitir os valores, códigos e padrões sociais aos indivíduos.
Instituições Sociais
Conjunto de padrões e normas que se aplicam aos grupos.
Grupos Sociais
Conjunto de indivíduos que compartilham práticas e interesses.
Status e Papéis Sociais
Status: posição hierárquica que os indivíduos e grupos ocupam na estrutura social.
Papéis Sociais: maneiras de agir atribuídas a cada grupo social.
Controle Social
Consiste nos mecanismos que delimitam as ações e as interações sociais seguindo parâmetros previsíveis, incorporados pelos indivíduos por meio da socialização.
Ocorre por meio de aparelhos repressivos (estado) e indeológicos (família, escola, religião, meios de comunicação de massa).
Acontece de formas:
interna
Regras, normas e valores que são interiorizadas e acabam por fazer parte da consciência e identidade dos indivíduos, regulando suas ações de acordo com as regras estabelecidas pela sociedade (Exemplo: processo de socialização.
externa
Intervenções diretas no meio social, coibindo os indivíduos que não seguem o padrão social estabelecido (Exemplo: leis e na polícia).
Sociedade disciplinar
Estudada e criticada pelo filósofo francês Michel Foucault, é uma forma de controle social que tem como objetivo controlar os indivíduos e tornar os corpos disciplinados.
Estruturam modelos de controle social que articulam diferentes técnicas de segregação, monitoramento e vigilância, que percorrem a vida social por meio de uma hierarquia oriunda de um poder central.
Separa os indivíduos como normais (disciplinados, dóceis) e desviantes (imprevisíveis).