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ABDOMEM AGUDO, Problema 21 - Coggle Diagram

- - - - Antibiótico
    - - reposição volêmica
        
        procedimentos endoscópico para reparo (second look)
      - se for varicoso
        
        Utilização de adesivos teciduais de cianocrilato, aneis de ligadura, ou spray hemostático
      - Farmacológico
        
        terlipressina IV
        
        Octreotida IV
    - - Dieta zero
        
        NPT
        
        Ressecação
      - Dilatação endoscópica pneuática
        
        Rígida (vela de Savary-Gilliard)
      - Uso de fármacos prócinéticos
        
        eritromicina
    - - Cirurgia
    - - Cirurgia
  - - - Ou drenagem da vesícula biliar
  - - - analgesia
      - suplementos com tripsina
      - fracionamento de refeições
      - Cirurgia
- - - - Etiologias comuns: Apendicite aguda, colecistite aguda, pancreatite aguda, diverticulite.
        
        A apendicite é a causa mais comum de abdome agudo cirúrgico no mundo, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, embora seja mais comum em adolescentes e adultos jovens.
    - - O diagnóstico de um abdome agudo inflamatório pode ser inferido através de anamnese e exame físico – exames de imagem e laboratório são uteis para estabelecer o diagnóstico etiológico.
  - - - A evolução natural da síndrome se dá por inflamação química inicial com posterior invasão bacteriana, agravando o quadro.
  - - - Tem caráter evolutivo e a dor costuma ser em cólica, geralmente periumbilical.
  - - - A dor é difusa e mal definida, apresentando desproporção entre a dor e o exame físico.
  - - - Em mulheres, sempre investigar ciclo
        menstrual e possibilidade de gravidez.
- - - - VÔMITOS
      - ANOREXIA
      - FEBRE
      - NÁUSEAS
    - - COLECISTITE AGUDA PERFURADA
    - - 20% DAS VEZES
        
        COMPRESSÃO EXTRÍNSECA (SÍNDROME DE MIRIZZI)
        
        CÁLCULO NA VIA BILIAR PRINCIPAL
  - - - SE RECUPERA MAS É RECORRENTE
  - - - EVOLUÇÃO FATAL
        
        GANGRENA E PERFURAÇÃO
- - - - Interrupção brusca da inspiração à palpação profunda em hipocôndrio direito
        
        No ponto cístico
    - - Causa rara de icterícia obstrutiva
    - - Posição antálgica ou discreta distensão
      - Vesícula palpável e dolorosa em 25% dos doentes
      - Hipersensibilidade no hipocôndrio direito
    - - Dor ao nível do hipocôndrio direito
- - - - A obesidade e a perda de peso são fatores isolados para colelitíase e colecistite, tanto em homens quanto em mulheres
  - - - A colecistite aguda tem íntima relação com a litíase biliar pois está associada à presença de cálculo em aproximadamente 95% dos casos
      - Também pode ocorrer na forma alitiásica - 5% dos casos - pior prognóstico
      - Forma xantogranulomatosa
        
        Na forma xantogranulomatosa, há o espessamento xantogranulomatoso da parede vesicular.
      - Forma enfisematosa
        
        Na forma enfisematosa, existe ar na parede da vesícula biliar, devido à infecção por bactérias anaeróbias produtoras de gás, incluindo o Clostridium perfringens.
    - - A colecistite crônica pode ser uma sequela de surtos repetidos de colecistite aguda leve a severa, mas, em muitos casos, se desenvolve na ausência aparente de ataques antecedentes.
      - Uma vez que está associada a colelitíase em mais de 90% dos casos, as populações de pacientes são as mesmas observadas para os cálculos de vesícula.
- - - - Paciente deve ser examinado como um todo, e não apenas como um abdômen portador de uma afecção dolorosa.
      - 2 perguntas em mente:
        
        O tratamento será clínico ou cirúrgico?
        
        Qual é o diagnóstico etiológico?
      - Para facilitar o diagnóstico, deve-se tentar enquadrar o paciente em uma das 5 síndromes abdominais agudas:
        
        Perfurativa;
        
        Inflamatória;
        
        Obstrutiva;
        
        Vascular;
        
        Hemorrágica.
    - - Lembrar que o avanço científico e tecnológico para diagnóstico e terapêutica médica é assustador, porém, o exame clínico detalhado é de suma importância e jamais será substituído pelos exames complementares no abdômen agudo.
  - - - a) Pancreatite:
        
        - Feminino: causa biliar mais predominante;
        
        - Masculino: causa alcoólica mais predominate.
      - b) Apendicite:
        
        10 a 20 anos
        
        Masculino
      - c) Colecistite:
        
        Jovens e idosos
        
        Feminino
      - d) Divesticulite:
        
        50 anos
    - - a) Aderência: 40%
        
        b) Carcinoma: 15%
        
        c) Doença Infamatória: 15%
        
        d) Hérnia: 12%
        
        e) Impactação fecal: 8%
        
        f) Íleo paralítico: 5%
        
        g) Outros: 5%
    - - Mortalidade de 8 a 10% se não tratada
    - - Acomete apenas 2% dos pacientes com dor abdominal;
      - - Em mulheres:
        
        Mais associado a problemas ginecológicos e obstétricos;
      - - Em jovens:
        
        Mais comum ruptura de aneurisma em artérias viscerais;
      - Maior em sexo masculino;
      - Maior entre 5ª e 6ª década de vida.
      - - Em idosos:
        
        Mais comum a ruptura de aneurisma e aorta abdominal.
    - - Taxa de mortalidade elevada, com 30% em trombose e 80% obstrução arterial com diagnóstico tardio.
      - Idosos por aterosclerose;
        
        Mulheres por isquemia crônica
- - - - Cálculo deslocado e ocorre a resolução do problema
      - Podendo ocorrer distensão da vesícula com inflamação e edema de parede
        
        Isquemia e necrose da parede
        
        Comum! 66% de morbidade
        
        Influenciado principalmente pelo diagnóstico tardio
        
        80% prolifera bactérias (Escherichia coli)
    - - Como consequência desse processo inflamatório a circulação venosa e linfática é comprimida corroborando para o aumento do edema e para possíveis complicações.
        
        Além do mais, a distensão biliar pode levar a isquemia tecidual ocasionando gangrena e, eventualmente, uma perfuração causando uma peritonite.
        
        Ademais, infecções secundárias podem ocorrer, chegando a 80% dos casos que estão relacionados com gangrena. Dentre os principais microrganismos relacionados com esse processo infeccioso são os microrganismos aeróbios, como E. coli, Klebsiella, Proteus e S. faecalis e os microrganismos anaeróbios, como Peptostreptococcus, C. perfringens e B. fragilis.
  - - - 2-4 dias de evolução
    - - 3-4 dias
    - - 7-10 dias
    - - Quando não se identifica litíase
        
        5% dos casos
        
        Pior prognóstico
        
        Pode estar associada a infecção pela Salmonella Typhi
    - - Há o espaçamento xantogranulomatoso da parede vesícular
    - - Nessa forma, existe ar na parede da vesícula biliar
        
        Infecção por bactérias anaeróbicas produtoras de gás
      - Evolução para sepse é precoce