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APG 21 - Pirulito Maldito, Em seguida é valido explicar o que ocorre…
APG 21 - Pirulito Maldito
ANATOMIA
Vias Aéreas Superiores
Via nasal;
Faringe;
Via oral;
Laringe;
Vias Aéreas Inferiores
Brônquios;
Bronquiolos;
Traqueia;
Alvéolos;
Pulmões;
Hilo pulmonar;
Artérias e veias pulmonares.
O pulmão direito possui três lobos:
Superior;
Médio;
Inferior.
Já o pulmão esquerdo possui apenas dois lobos:
Superior;
Inferior.
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Inspiração
Na inspiração o diafragma contrai junto com os músculos intercostais externos e M. Esternocleidomastoideos, os pulmões expandem e a pressão pulmonar diminui.
Sabemos que na fisiologia do sistema respiratório temos a respiração com sua principal função de prover oxigênio aos tecidos e remover o dióxido de carbono.
A respiração pode ser dividida em 4 componentes:
2- Difusão de O2 e CO2;
3- Transporte de O2 e CO2 no sangue e nos líquidos corporais;
1- Ventilação pulmonar;
4- Regulação da ventilação.
Expiração
Já na expiração o diafragma relaxa e os músculos intercostais internos e M. reto abdominal contraem puxando a caixa torácica para baixo, os pulmões contraem fazendo a sua pressão aumentar.
FISIOPATOLOGIA DA BRONCOASPIRAÇÃO
A broncoaspiração (entrada de substancias estranhas na via aérea) ocorre quando a epiglote (espécie de válvula localizada na parte superior da laringe que se fecha durante a deglutição) se abre, permitindo que o alimento ou líquido ingerido siga o caminho da respiração não da deglutição. (alimento vai para a laringe e não para o esofago como deveria).
Pode ser causada pelo enfraquecimento dos músculos da deglutição, o que pode causar dificuldade para engolir (disfagia).
DISFAGIA
Dificuldade de deglutir alimentos, líquidos e saliva.
Pode acontecer em todas as fases da vida, especialmente em idosos.
O desvio dos alimentos pode ser facilitado pelo envelhecimento natural dos músculos da deglutição - dos lábios (orbicular da boca); músculos da língua; músculo das bochechas (bucinador) - com o envelhecimento, ocorrem mudanças no funcionamento da dinâmica da deglutição.
COMO PREVENIR A BRONCOASPIRAÇÃO
Ofertar alimentos em posição confortável, preferencialmente sentado.
Ofertar alimentos em ritmo e velocidade confortáveis e seguros.
Manter prótese dentária bem adaptada, se houver.
Evitar distrações enquanto se alimenta.
Identificar consistências alimentares de difícil deglutição e procurar a equipe de saúde para que haja adaptações necessárias.
O QUE NÃO FAZER EM CASOS DE BRONCOASPIRAÇÃO
Não colocar a mão ou os dedos na boca da pessoa.
Não provocar vomito (obstrução aérea, não digestiva)
Deitar a pessoa engasgada. A primeira ação deve ser chamar ajuda.
Não dar líquidos, pois a pessoa não conseguirá engolir e pode piorar o quadro.
TRATAMENTO E CONDUTA
O tratamento de emergência tem como objetivo
melhorar a oxigenação do paciente e evitar a disseminação do material aspirado.
Também, o
mesmo na dependência do tipo de material e gravidade da aspiração em relação à frequência e
volume, quadro clínico e temporalidade do evento.
A retirada endoscópica com equipamento rígido
ou flexível, constitui-se no tratamento nos casos de aspiração de corpos estranhos e somente uma
minoria dos aspirados pela via aérea da criança não pode ser removida por esse meio.
A traqueotomia está indicada naqueles pacientes
que aspiraram corpos demasiadamente largo, que não podem passar na região sub-glote.
A manobra de Heimlich ou manobra de
desengasgo também é algo a ser realizado em pacientes com caso de engasgo por corpos
estranhos.
DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES
A anamnese é de extrema importância uma vez
que em 95% dos casos se faz presente a tríade: engasgo, sufocação e tosse.
A história de aspiração de corpo estranho se faz
presente em até 85% dos casos, porém, em algumas situações o episódio de aspiração não é
a queixa principal, sendo necessário um aprofundamento do caso para melhor
investigação.
Radiografias com presença de corpo estranho
radiopaco ou condensação por atelectasia ou pneumonia secundaria, além de possível
obstrução parcial que pode originar um enfisema pulmonar.
Ressonância para se mostrar com precisão,
principalmente estruturas fragmentadas.
Endoscopia para confirmação do diagnóstico.
SINAIS E SINTOMAS
Tosse paroxística, dificuldade respiratória e apneia em grau variável, com asfixia;
Respiração ruidosa, estridores, sibilos e retração simulando um quadro de laringite;
Também é comum baba, engasgo e dificuldade na fala;
A presença de tosse e chiados é relatada na maioria dos casos e estes aspectos inespecíficos, por vezes constituem os únicos elementos da história clínica.
Sinais sugestivos de aspiração: dificuldade no ato da alimentação, presença de leite na boca e nas narinas nos intervalos das mamadas (lactantes), engasgo, vômitos, regurgitações habituais, tosse noturna, cianose e apneia.
Em seguida é valido explicar o que ocorre quando inspiramos e expiramos, veja a seguir: