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Homem, 65 anos - Coggle Diagram
Homem, 65 anos
Exames complementares
Broncoscopia: com fluorescência; com USG endoscópica
Biopsia transtorácica (pouco invasiva) em alguns casos guiada pela TC
Biópsia cirúrgica: quando exames menos invasivos não são suficientes. Padrão - toracoscopia videoassistida.
TC de tórax: abordagem inicial.
Cintilografia óssea: metástase.
TC/RNM de crânio: metástase para cérebro.
PET-CT: definir estadiamento de algumas metástases.
Espirometria e teste CP de esforço para possíveis candidatos a ressecção.
Principal diagnóstico - biópsia; broncoscopia.
Tratamento
Depende do tamanho e extensão, tipo do tumor, localização, e estado geral do paciente. Os princípios são: cirurgias - indicado para todas as neoplasias em fases inicias (I e II de pequenas células); ressecção segmentar, lobectomia, pneumonectomia e quimioterapia.
Para tumor de não pequenas células:
cirurgia, exceto IIIA, com linfonodo mediastinal diagnosticado somente no intraoperatório, radioterapia e quimioterapia. IIIB e IV (geralmente paliativo; muito avançado).
Tumor de pequenas células:
quimiorradioterapia e a cirurgia pode ser realizada em estadiamento precoce (T1-2N0).
Drogas utilizadas: Cisplatina; Carboplatina + Etoposídeo ou Irinotecano.
Radioterapia: geralmente combinada com a quimio, sem cirurgia.
Metástase pulmonar: ressecção tumoral completa, doença primária sob controle
Segmentectomia, lobectomia e pneumonectomia.
Quimioterapia: adjuvante (eliminar células restantes); neoadjuvante (reduzir tumor para operar); paliativa (aliviar sintomas)
Fatores de risco
Tabagismo (principal)
Asbesto
Sílica, metais, radiação ionizante...
Doenças pulmonares parenquimatosas: DPOC, sarcoidose
História familiar de CA broncogênico
Infecção por HIV
Clínica do CA de pulmão
Tosse, dispneia, hemoptise, perda de peso, dor torácica ou no ombro e rouquidão.
Geralmente surge quando a neoplasia já atingiu cerca de 60% do pulmão.
Síndrome de Horner: miose, enoftalmia, ptose palpebral, anidrose facial ipsilateral; sinais de denervação simpática por compressão simpática cervical por lesão tumoral no ápice do pulmão (tumor de Pancost).
Síndrome de Pancost: dor no ombro e MS, parestesia e dor local; gerada por compressão do plexo braquial.
Síndrome da veia cava superior: edema de face e MMSS, pletora facial, ingurgitamento das veias cervicais, circulação colateral no tronco superior, dispneia e tosse, que pioram com decúbito dorsal ou ao inclinar o corpo para frente. Alguns casos pode haver estridor - compressão extrínseca da traqueia.
Caso
2 meses de tosse seca persistente e perda de peso não intencional de 4,5 kg.
História prévia significativa de DPOC e HAS.
Tabagista por 40 anos, parou há 5.
MV reduzidos globalmente de forma uniforme.
Tipos histológicos
Adenocarcinoma (35-40%) - o mais comum; pode haver nódulo/massa pulmonar periférica; menos associado ao tabagismo (85%).
CA de células escamosas/epidermoide (25-30%) - loc central; hemoptise, cavitação, pneumonia obstrutiva, atelectasia, hipercalcemia, necrose.
CA de grandes células/anaplásico - geralmente periférico; alta proliferação, agressivo, tende a necrose, invasão por contiguidade; grandes massas com potencial de cavitação.
Tumores de pequenas células - o mais agressivo; ligado a síndromes paraneoplásicas e metástases; loc central; tem grande relação com tabagismo (97%).
Síndromes paraneoplásicas
Manifestações clínicas associadas ao tumor, por efeito a distância.
Geralmente no de pequenas células.
Não necessariamente indica metástase.
SIADH (pequenas células), hipercalcemia (epidermoides), anemia, Cushing, hipercoagulabilidade, neuropatia periférica, Sd miastênica de Eaton-Lambert, ginecomastia (grandes células), osteoartropatia hipertrófica (adenocarcinoma) etc.
CA, DPOC e tabagismo
Inflamação da via aérea resulta em dano repetido da célula epitelial, provocando rápida substituição e, assim, propagação de erros no DNA celular e amplificação da carcinogênese.
Estadiamento
Método TNM
; tem 5 estágios, sendo que I e II podem ser curados cirurgicamente, o IIIB e IV não se beneficiam da cirurgia e o IIIA - que tem disseminação local - possivelmente pode se beneficiar da cirurgia.
Logo, T4, N3 e M1 não realizam cirurgia.