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Efeitos Fisiológicos do Corpo em imersão durante a Fisioterapia Aquática,…
Efeitos Fisiológicos do Corpo em imersão durante a Fisioterapia Aquática
Sistema cardiovascular
Os efeitos cardiovasculares são dados principalmente pela pressão hidrostática,
além da temperatura da água
Como o débito cardíaco é aumentado de 30% para 32%, a frequência cardíaca reduz em torno de 10 batimentos por minuto, o que corresponde aproximadamente de 4% a 5% da frequência em solo e bipedestação
em resposta ao aumento do trabalho cardíaco pelo aumento do débito sanguíneo, também ocorre um aumento da força de contração do miocárdio, promovendo maior gasto energético.
A pressão intratorácica e a pressão atrial direita aumentam de 0,4 para 3,4 mmHg e de 14 para 18 mmHg, respectivamente e, com isso, a pressão venosa central também sofre um aumento
Imediatamente após a imersão, como consequência da ação da pressão hidrostática, 700 ml de sangue são deslocados dos membros inferiores para região do tórax, causando um aumento no retorno venolinfático e ocasionando um aumento de 60,0 % do volume central
Sistema Respiratório
O volume de reserva expiratória (VRE) diminui pela metade e a capacidade vital (CV) em torno de seis a 12%, sendo que a combinação desses dois fatores leva ao aumento de aproximadamente 60% no trabalho da respiração
. A pressão na parede abdominal, com imersão em água até imediatamente abaixo do diafragma, é de 12,0 cmH2O
Aumento do volume central e compressão da caixa torácica e do abdome
Sistema Renal
O relaxamento de músculos lisos
vasculares e a inibição da produção de aldosterona, que podem persistir após a imersão, são explicados pela facilitação dessa excreção de sódio e pela diurese, que ocorrem em função da presença de PNA.
aumento na produção de urina e excreção de água (diurese), bem como na excreção de sódio (natriurese) e de potássio (potassiurese).
Logo após a imersão, ocorre um aumento do fluxo sanguíneo para os rins, com
aumento da liberação de creatinina, sendo
observada uma elevação da pressão renal venosa e diminuição da atividade do nervo renal simpático
Com isso, a diminuição da atividade nervosa simpática renal leva ao aumento da atividade de transporte
de sódio
Sistema Musculoesquelético
Diminuição do espasmo muscular e uma maior distribuição do oxigênio com aumento da remoção catabólitos, o que proporciona melhor nutrição tecidual
A cicatrização tecidual acontece
com maior velocidade
A pressão hidrostática exerce uma
pressão maior do que a diastólica, e a eliminação de edemas é consideravelmente auxiliada
A compressão articular é diminuída principalmente
pelo empuxo, o trabalho muscular em pacientes com disfunções articulares é possibilitado mais precocemente em relação ao tratamento de solo
Referências
CAROMANO, Fátima Aparecida et al. Efeitos fisiológicos da imersão e do exercício na água. Fisioterapia Brasil, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 1-5, Não é um mês valido! 2003. Disponível em:
https://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/3001
. Acesso em: 26 abr. 2021
FORNAZARI, Lorena Pohl. Fisioterapia Aquática. Paraná: Unicentro, 2012.