PACIENTE COM CISTITE
Controle da micção
Anatomia da bexiga
Sistema Nervoso Central
Estruturas suprapontinas
Estruturas pontinas
Centro miccional pontino (PMC) ou o núcleo de Barrington
Substância cinzenta periaquedutal (PAG)
Relaxamento do esfíncter uretral
e contração detrusora
Centro pontino da continência (PCC)
Recebe e integra informações das vias aferentes. Possui conexões com diferentes estruturas, como a amígdala, o córtex orbital e pré-frontal.
Ínsula
processamento de informações aferentes vesicais
Hipotálamo
Tem função inibitória sobre a PAG e sobre o PMC.
Giro anterior do cíngulo (GAC)
Armazenamento, micção e interrupção voluntária
miccional
Finaliza a micção, excita a musculatura pélvica e contrai o esfíncter uretral
Sistema Nervoso Periférico
Inervação parassimpática, simpática e somática.
Região sacral e toracolombar da medula espinhal
Nervos
Nervos sacrais parassimpáticos exercem ação excitatória (colinérgica e purinérgica) na bexiga e ação inibitória na uretra.
Nervos hipogástricos representam a principal inervação simpática da bexiga.
A inervação simpática toracolombar excita o esfíncter uretral, inibe a atividade
parassimpática e inibe a contração das células musculares lisas do detrusor.
Musculatura
Vasculatura
Formato
Ápice
Pescoço
Corpo
Fundo
Localizado superiormente, apontando para a sínfise púbica. É conectado ao umbigo pelo ligamento umbilical mediano.
Parte principal da bexiga, localizada entre o ápice e o fundo
Localizado posteriormente. Tem forma triangular, com a ponta do triângulo apontando para trás.
Formado pela convergência do fundo e das duas superfícies ínfero-laterais. É contínuo com a uretra.
Parede da bexiga
Esfíncter uretral interno
Esfíncter uretral externo
A parede da bexiga contém um músculo liso especializado conhecido como músculo detrusor.
Masculino: Consiste em fibras circulares lisas, que estão sob controle autônomo. Acredita-se que ele previna a regurgitação seminal durante a ejaculação.
Feminino: Considerado um esfíncter funcional (ou seja, nenhum músculo esfincteriano presente). É formado pela anatomia do colo da bexiga e da uretra proximal.
Possui a mesma estrutura em ambos os sexos. É um músculo esquelético e está sob controle voluntário. Nos homens, porém, a mecânica é mais complexa, já que tem relação com o músculo retouretral e o músculo elevador do ânus.
A vasculatura da bexiga deriva principalmente dos vasos ilíacos internos.
Irrigação
O suprimento arterial é feito através do ramo vesical superior da artéria ilíaca interna, ramos das artérias obturadora e glútea inferior.
Nos homens, isso é complementado pela artéria vesical inferior e, nas mulheres, pelas artérias vaginais.
Drenagem venosa
Plexo venoso vesical e veias ilíacas internas
No homem, está em continuidade no espaço retropúbico com o plexo venoso da próstata.
Histologia da bexiga
Mucosa
Epitélio de transição
Barreira osmótica entre urina e fluidos teciduais
Membrana plasmática especializada
Placas espessas separadas por faixas delgadas que auxiliam na distensão da bexiga
Contém cerebrosídeos, componente da parte polar dos fosfolipídios
Lâmina própria de tecido conjuntivo
Túnica muscular
Camada longitudinal interna e circular externa
Parte proximal da uretra: Esfíncter interno
Via urinárias
Parte externa, membrana adventícia
Parte superior da bexiga, membrana serosa (peritônio)
Uretra
Masculina
Dividida em 3 porções
Parte prostática
Epitélio de transição
Parte membranosa
Epitélio pseudoestratificado colunar
Esfíncter de músculo estriado: Esfíncter estriado da uretra
Parte cavernosa ou parte peniana
Pseudoestratificado colunar com áreas de epitélio pavimentoso
Feminina
Epitélio plano estratificado e pseudoestratificado colunar
Esfíncter de músculo estriado: Esfíncter externo da uretra
Matheus Rodrigues Linhares
REFERÊNCIAS:
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição. 2013.
Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011. 1103 p.
DRAKE, R.L.; VOGL, A.W.; MITCHELL, A.W.M. Gray’s Anatomia para Estudantes. 3.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v.36, n.1, p. 55-60, Jan./Abr. 2011