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A fronteira desejada - Coggle Diagram
A fronteira desejada
Histórico
colonial
Território
Argentino
Povoados no Noroeste: alguns formados ainda no XVI, antes da 2ª fundação de BBAA, com objetivo de participar da exploração da prata potosina
Território fragmentado, interesses distintos em cada região, o que tornava difícil a implementação de qualquer projeto de unificação; era incorporado em sua totalidade pelo Vice-Reino do Rio da Prata
Povoados no Oeste: eram mais influenciados pela Capitania-Geral do Chile, que tinha função defensiva (defender a rota pela costa americana até o Estreito de Magalhães)
Povoados do Nordeste: mais influenciados por Asunción, aqui se incluem as províncias litorâneas
Buenos
Aires
2ª Fundação (1580): contexto de União Ibérica, paraguaios e portugueses fundam BBAA de novo, tendo os lusos desejo de se aproveitarem comercialmente, de participarem do contrabando de prata e de concretizarem a Ilha Brasil (Synésio Sampaio)
Possui duas fundações ao longo de sua existência colonial, tinha o objetivo de servir de porto de saída da prata potosina, com a utilização dos rios da bacia platina (não deu certo, passou a gozar de certa negligência)
1ª Fundação (1536): objetivo de escoar a prata de Potosí que viria pelo rio Pilcomayo até Asunción (la madre de las ciudades), seguindo pelo rio Paraguai até o rio Paraná, chegando enfim ao rio da Prata (projeto não deu certo, prata continuou sendo escoada principalmente por Lima, contornando a LATAM e seguindo pelo Atlântico)
Província continua sendo periférica para o Império espanhol (prioridade era o Peru e a Nova Espanha), grandes restrições à participação no comércio internacional até o XVII, abastecimento de produtos necessários era precário
União Ibérica
(1580-1640)
Porto passa a ser a porta de entrada de produtos europeus (sobretudo de Portugal e Inglaterra), lusos passam a ter grande influência sobre a região (contrabando de prata, escravizados)
Limitações ao comércio: fechamento do Porto em 1594 gera grandes protestos de buenairenses, fazendo com que a coroa permita um comércio bem controlado entre o porto e as possessões lusas; imposição de uma aduana seca em Córdoba no XVII torna a rota pelo Estreito de Magalhães mais atrativa
Razões para os limites ao comércio: comerciantes peruanos faziam lobby em prol do porto de Callao e a metrópole temia um aumento de importância buenairense e o aprofundamento do contrabando de prata
Tráfico de escravizados: foi intenso até 1630, intenção de abastecer as províncias do interior
Bacia platina: não é sinônimo de Rio da Prata, já que este é somente a desembocadura de um amplo sistema hidrográfico; principais rios são o Paraná (banha as províncias litorâneas), Paraguai, Uruguai e Prata

Reformas
bourbônicas
(séc. 18)
Absolutismo ilustrado, busca pela racionalização do Estado, expulsão de jesuítas (impacto da Guerra Guaranítica, que opôs guaranis e tropas ibéricas após o Tratado de Madri)
Criação do Virreynato del Río de la Plata (1776): tempos de escassez da prata potosina, tentativa de afirmar a administração, coibir o contrabando e fomentar o desenvolvimento da região
Tratado de Madrid (1750): negociado por Alexandre de Gusmão (utilização dos mapas das cortes), baseado na utilização de fronteiras naturais + uti possidetis, Portugal cede Sacramento em troca de Sete Povos (permuta gera rebelião de indígenas guaranis que habitavam assentamentos jesuítas na região)
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Paz de Badajoz (1801): marca o fim da Guerra das Laranjas (Portugal contra França e Espanha) ocorrida no mesmo ano, permite a recuperação de Sete Povos por Portugal
Presença
brasileira
As primeiras incursões efetivas na Bacia Platina datam da União Ibérica (comércio de escravos), tendo o Brasil ocupado território de forma efetiva somente em 1680, com Sacramento
Maior proximidade com Montevidéu após a Transmigração, quando Francisco de Elío passou a ser vice-rei e os comerciantes montevideanos buscaram aproximação econômica com o Brasil
É a partir da primeira aproximação do Brasil com comerciantes de Montevidéu, no XIX, que Brasil começa a ter relações mais profícuas com essa classe (resultaria em relações estreitas com o Partido Colorado)
Presença na Banda Oriental se estenderia ao longo das primeiras décadas do XIX (artiguismo, Guerra da Cisplatina)
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