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ANESTESIA LOCAL E LOCORREGIONAL - Coggle Diagram
ANESTESIA LOCAL E LOCORREGIONAL
Vantagens
Menor incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório, analgesia pós-operatória residual, recuperação mais rápida ao fim do procedimento cirúrgico e menor risco de aspiração do conteúdo gástrico.
Desvantagens
Maior tempo necessário para a realização da técnica anestésica, retardando o início da operação, a ansiedade do paciente acordado e a possibilidade de lesão nervosa.
Tópica
Aplicação nas membranas mucosas do nariz, boca, árvore traqueobrônquica, trato geniturinário, conjuntiva, conduto auditivo, membrana timpânica, reto etc. Usados em spray, creme e geleia, conta gota.
Lidocaína é o mais usado
A absorção sistêmica mais rápida quando adm nas mucosas
Infiltrativa
indicada nas remoções de pequenas lesões cutâneas, incisão da pele para drenar coleções subcutâneas (hematomas, abscessos), exérese, de pequenos tumores e corpos estranhos, sutura de feridas da pele etc.
Ação direta das terminações nervosas, da pele e do tecido celular subcutâneo do local a ser operado.
A sensação do tato e da
propriocepção pode permanecer mesmo na presença de analgesia satisfatória.
Antissepsia, colocação do campo cirúrgico estéril, botão anestésico prox a lesão Inicialmente, realiza-se pequena infiltração intradérmica, em botão anestésico, com agulha fina e curta (13 × 3).
Quando se realiza a injeção do anestésico na pele, aparece uma distensão dérmica e os poros cutâneos tornam-se pálidos (aspecto de casca de laranja). Normalmente, administra-se pequena quantidade de anestésico (0,5 mL a 1,0 mL)
Uma vez obtida a infiltração intradérmica, passa-se a utilizar agulha de maior calibre e comprimento para atingir os planos mais profundos. Os bloqueios tronculares ou de nervos periféricos podem exigir infiltração local complementar para a obtenção de anestesia adequada.
Bloqueio de campo
A infiltração local é realizada delimitando uma área circunscrita onde está a lesão a ser tratada.
Está indicado na exérese de
tumores da pele e do subcutâneo, drenagem de coleções líquidas, remoção de corpos estranhos, tratamento de feridas traumáticas, realização de traqueostomias, lesões do couro cabeludo etc.
Para obter o bloqueio, faz-se a infiltração em botões anestésicos em, pelo menos, dois pontos diametralmente opostos, delimitando a área a ser anestesiada. Introduz-se a agulha obliquamente até os planos mais profundos da lesão a ser operada, respeitando a área circunscrita Aspira-se a seringa previamente à administração do anestésico local.
Nas lesões do couro cabeludo pode ser necessária a realização de múltiplos bloqueios de campo, pois trata-se de região com grande inervação. A vascularização local é acentuada e os anestésicos locais devem ser associados à adrenalina.
Antissepsia, campo estéril
Bloqueios regionais
Bloqueio do plexo braquial.
Pode ser utilizado para a anestesia do membro superior em toda a sua extensão, desde a mão até o ombro. Alta eficácia, analgesia e relaxamento muscular bastante satisfatórios, recuperação rápida.
Bloqueio do plexo braquial por via interescalênica (técnica de Winnie)
: referência - Uma linha imaginária traçada entre a cartilagem cricoide e a veia jugular externa delimita, na superfície cervical, a fenda interescalênica, referência importante para a realização do bloqueio.
Bloqueio do plexo braquial por via perivascular
Essa técnica proporciona bloqueio denso e rápido de todo o membro superior. Referência: subclávia. A principal complicação dessa técnica é o pneumotórax, que ocorre em 1% a 6% dos casos.
Bloqueio do plexo braquial por via axilar.
Pode ser utilizado para procedimentos da metade distal do braço até a mão. menor incidência de complicações torácicas, é a técnica de escolha para regime ambulatorial.
Bloqueio Intercostal
Os nervos intercostais são divisões dos nervos torácicos de T1 a T12, o espaço intercostal é o melhor lugar para aplicar a anestesia, posteriormente há dificuldade por causa do tecido adiposo e muscular.
Bloqueio dos nervos periféricos do membro superior:
Indicado para Cirurgia dos dedos, mão e antebraço. Pode ser utilizado primariamente ou como complemento do bloqueio do plexo braquial quando há falha no local da operação. As únicas contraindicações absolutas são a falta de consentimento do paciente, infecção no local e distúrbios de coagulação. Complicações: neuropatia, paresia, parestesia, hematomas. Nunca associar adrenalina à solução de anestésico local no bloqueio dos nervos digitais (risco de isquemia).
Bloqueio dos nervos periféricos do membro inferior
Indicada para cirurgias dos MMI principalmente nos casos em que há contraindicação à raquianestesia ou à anestesia peridural (septicemia, coagulopatia, recusa do paciente). Não há necessidade de procurar parestesia. Não usa a adrenalina para não dar isquemia.
Bloqueios da cabeça e do pescoço
:bloqueio dos nervos supraorbitário e supratroclear, referência: forame homônimo, que é facilmente palpável na borda superior da órbita, sobre um plano longitudinal que passa pela pupila. Não há necessidade de obter parestesia
Bloqueio do nervo infraorbitário
: o forame infraorbitário é o principal ponto de referência para bloqueio desse nervo. via intraorbitária, via foraminal e via intraoral. Complicações: punção dos vasos intraorbitários e a lesão do globo ocular caso se dirija a agulha cranialmente.
Bloqueio do nervo nasociliar
: o nervo nasociliar, como descrito anteriormente, é ramo do nervo oftálmico, inteiramente sensorial, responsável pela inervação anterior da cavidade nasal, do septo nasal, de parte dos seios paranasais e do dorso do nariz.
Bloqueio do nervo mentoniano
o nervo mentoniano é um dos ramos terminais do nervo mandibular, sendo estritamente sensorial.
Bloqueio do pavilhão auricular
introduz-se cerca de 1 cm à frente do trágus.
Bloqueio do pênis
.Complicações, há o risco potencial de injeção vascular, grandes hematomas e isquemia do pênis por lesão da artéria dorsal ou
vasoconstrição.
Raquianestesia
. Consiste na injeção de anestésico local no espaço subaracnóideo, portanto em contato direto com o líquido cefalorraquidiano e com as estruturas do SNC. O seu uso foi limitado durante muitos anos em decorrência da cefaleia pós-raquianestesia. Indicação: nas operações do abdome inferior, pélvicas, perineais e dos membros inferiores.
Vantagens: baixo custo, tem curto tempo de latência e produz bom relaxamento muscular. complicações da anestesia subaracnóidea são as lesões vasculares e nervosas durante a punção, a meningite (séptica ou não bloqueio simpático prolongado e a cefaleia pós-raquianestesia.
Anestesia peridural