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Fisioterapia integrada ao manejo da dor - Coggle Diagram
Fisioterapia integrada ao manejo da dor
Atuação holística com uma abordagem biopsicossocial, o qual traz uma visão mais abrangente e humana.
É uma intervenção física e cognitiva comportamental e que visa a alcançar quatro principais metas:
Retorno às atividades
Melhora da qualidade de vida.
Controle da dor
Ganho de função
Autocuidado
Exemplos importantes são manter as atividades regulares e sociais,cuidados alimentares, redução do estresse e aprender a lidar melhor com a dor.
O fisioterapeuta deve guiar e encorajar os pacientes no autocuidado para o manejo da dor.
As técnicas de autocuidado incluem:
Uso de calor ou frio.
Massagem.
Estimulação elétrica nervosa transcutânea.
Relaxamento com respiração profunda e as técnicas de distração.
Um programa de exercícios com:
Alongamento
mobilidade articular.
Fortalecimento.
Exercícios aeróbicos
Simulação de tarefas funcionais complementam as técnicas.
Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia
Periferia
O toque na pele pode ser um poderoso meio de modulação, e a velocidade dos estímulos proprioceptivos pode facilitar a inibição de estímulos dolorosos no SNC.
Tecidos somáticos e viscerais:
Inibição competitiva: p. ex., qualquer técnica que tenha contato com a pele e/ou que mobilize os tecidos.
Remoção dos irritantes mecânicos: p. ex., terapia manual articular, bandagens, técnicas de alinhamento postural.
Remoção dos irritantes químicos:p. ex., massagem, ultrassom, lêiser, contração muscular, alongamento, mobilização de tecidos.
São fundamentados nas etapas do processamento da dor no sistema nervoso e nas modificações da neuro plasticidade.
Corno posterior da medula espinal
Na teoria do contra irritante, um estímulo irritante mecânico, térmico ou químico de forma dolorosa é aplicado para promover o alívio da dor.
exemplo: acupuntura, agulhamento sem, terapia manual graus lll e lV ice spray, pomadas de aquecimento profundo, liberação miofacial.
Na teoria das compotas, esses interneurônios dependem da competição entre o estímulo perigoso e o proprioceptivo.
exemplo: massagem, escovação na pele, TENS, acupuntura.
Sistema supressor descendente
As técnicas de fisioterapia podem estimular as vias descendentes pelos sistemas lateral (opioide) e ventro- lateral (não opioide), liberando neurotransmissores inibitórios.
Ativação opióide: p. exemplo, exercícios aeróbicos e/ou regulares, tens, acupuntura, relaxamento.
Ativação não opioide: exemplo., terapia manual articular e muscular, exercícios de força.
Córtex cerebral
A fisioterapia pode reorganizar o córtex de forma positiva, por meio de modalidades ativas e integradas com abordagens cognitivo-comportamentais.
Reorganização cortical: p. ex., treino funcional, fortalecimento, caixa de espelho, controle motor, biofeedback.
Associados
Sistema motor
Equilíbrio neuromuscular
Modificações de comportamentos: p. ex., técnicas passivas, ativas e abordagem cognitivo-comportamentais.
Efeitos no sistema simpático
Equilíbrio autonômico
Controle da ansiedade: p. ex., terapia manual não dolorosa, respiração diafragmática, relaxamento profundo.
Efeitos no sistema hormonal
Equilíbrio hormonal
Controle do estresse: p. ex., exercício físico regular, sono reparador, realização de atividades prazerosas.
Modalidades ou técnicas Passivas e Ativas
As técnicas passivas possuem um rápido e eficiente efeito analgésico a curto prazo, variando de algumas horas a semanas. As técnicas ajudam na fase aguda para proteger os tecidos e controlar a inflamação
A transição do tratamento passivo para o ativo deve ser realizada o mais breve possível.
O repouso, a imobilização e o uso de órteses são úteis na dor aguda para reduzir a sobrecarga neuro musculoesquelética durante o menor tempo possível.
Como, por exemplo, as bandagens, as órteses, a crioterapia e o ultrassom.
Possuem efeitos analgésicos a longo prazo e no aumento da função neuromusculoes- quelética durante a recuperação de lesões na dor aguda.
Diversos tipos de exercício ativam o sistema supressor descendente opioide e liberam o hormônio de crescimento, importante para a modulação da dor e a reparação tecidual.
O tempo de duração dos efeitos é maior, mas os pacientes podem demorar meses para sentir os efeitos analgésicos.
as técnicas ativas são as mais indicadas na dor crônica, pois ajudam na motivação para as atividades e melhoram o desempenho das funções diárias.
Técnicas dolorosas e não dolorosas
A combinação correta entre as técnicas de analgesia e para o ganho de função aumenta as chances de sucesso a curto e longo prazo.
Em pacientes com medo da dor, do movimento, ansiosos e com elevados níveis de estresse, devem se evitar técnicas passivas e exercícios que exacerbem a dor.
Condicionamento operante e reforço positivo
Quanto mais positivo foro reforço do comportamento, maior a tendência de o mesmo ser utilizado, e vice-versa.
Para que a estratégia do condicionamento operante tenha resultado, deve-se ignorar o comportamento doloroso e não reforçá-lo, para que assim se possa criar foco para outro comportamento.
Estabelecimento de metas
Auxilia os pacientes a retornarem às atividades diárias, ao trabalho, à vida social ou a qualquer evento que tenha dificuldade.
Para evitar frustrações, as metas precisam ser específicas, claras e possíveis de serem alcançadas.
Abordagem interdisciplinar
O trabalho interdisciplinar auxilia na avaliação, nos diagnósticos, na definição de metas realistas e no manejo da dor.
ABORDAGENS COGNITIVO COMPORTAMENTAIS
O objetivo é incentivar os pacientes a participarem ativamente em seus cuidados com a saúde, podendo conhecer sobre a dor crônica, o impacto em sua saúde e, assim, tomar de volta o controle da dor.
Busca também identificar pensamentos, sensações negativas, compreender os problemas, desafiá-los e desenvolver maneiras positivas de agir por meio de técnicas específicas.
Educação em dor.
Pesquisadores identificaram que ensinar sobre a neurofisiologia da dor e sobre as crenças produz melhores resultados, pois traz outras explicações sobre o problema.
Os pacientes com dor que conhecem os seus limites possuem maior facilidade em lidar com a dor.
A proposta de estratégias de educação em dor é conduzir o aprendizado de comportamentos, atitudes e crenças para o manejo da dor.
Modificações de comportamento
Os comportamentos anormais associados à dor são provocados por crenças disfuncionais,experiências negativas e expectativas utópicas, favorecendo a imobilidade.
O fisioterapeuta deve ajudar os pacientes a terem mais experiências positivas para que os comportamentos anormais possam ser modificados e para uma melhor aderência ao tratamento.
Gradação da atividade
A gradação da atividade, ou pacing, auxilia os pacientes a encontrarem um equilíbrio nas atividades entre o excesso e o imobilismo,aumentando a confiança e minimizando as reações dolorosas.
O objetivo é substituir a atividade guiada pela capacidade e motivação por uma atividade guiada por quotas predeterminadas,para que o paciente adquira uma rotina controlada de atividades.